Medal of Honor: Warfighter (PS3) em análise

 

 
Editora:
Electronic ArtsProdutora: Danger Close Games

Género: FPS

Plataformas: PlayStation 3, Xbox 360, PC

Classificação 

Enredo: 7/10
Jogabilidade: 7/10
Gráficos: 7/10
Som: 8/10
Nota Final: 7/10

 

Enredo: O modo de campanha apresenta momentos altos e baixos. Por um lado temos adrenalina e momentos interessantes, mas infelizmente mostra-se curta e confusa, com algumas personagens estereotipadas. No entanto trata-se de uma história que nos dá a possibilidade de ver o lado mais humano da personagem que controlamos, tornando-se um ponto a favor para quem aprecie uma história com alguma profundidade.

Jogabilidade: Este é um jogo onde o trabalho de equipa é essencial e lamenta-se alguns momentos em que a inteligência artificial está abaixo do esperado nesta geração, tanto dos nossos companheiros como dos inimigos, onde se nota alguma previsibilidade. Os comandos funcionam bem, o arsenal de armas está muito bom e mesmo quando controlamos vários géneros de veículos, nota-se a tentativa de adaptar a jogabilidade a cada momento… no entanto, tal nem sempre acontece com grande fluidez.

 

Gráficos: MOH começa bastante bem, com excelentes gráficos nas primeiras missões, mas infelizmente esta qualidade vai desaparecendo. Alguns bugs que não deveriam existir e mapas que não apresentam o polimento das primeiras missões, deixam-nos com a sensação que este jogo, com este motor gráfico, poderia ter sido muito mais.

Som: É um dos pontos fortes deste jogo. Liguem a vossa consola a um bom sistema de som e terão momentos de excelente qualidade, com explosões e tiros a criar um ambiente muito gratificante. Nas vozes e música não há muito a ser dito. Fazem o seu papel, sem deslumbrar, mas em certas ocasiões temos falas que deixam transparecer verdadeira emoção.

 

Existem ainda alguns fatores que deveriam ter tido mais atenção por parte dos criadores de MOH: o apoio dado pelos nossos companheiros em missões tornam tudo mais fácil, tal como na vida real, mas a capacidade de nos darem munições sempre que pedirmos, torna a experiência irrealista em certos momentos e claramente mais fácil, pois somos poupados a algumas buscas por balas durante os tiroteios.

Por outro lado o modo multiplayer torna-se rapidamente no trunfo deste jogo principalmente pelo sentido de camaradagem e trabalho de equipa que nos proporciona. Infelizmente os mapas apresentam-se algo lineares, e se por um lado torna toda a ação mais frequente, também nos impede de adotar algumas estratégias que seriam agradáveis de executar.

Nota ainda para as sequências de controlo de veículos, onde sentimos a adrenalina da guerra, principalmente nas perseguições automóveis.

 

Mas, infelizmente, MOH: Warfight não traz nada de novo, e é esta a sua falha. Tudo podia ser melhor e num mercado com tantos jogos (alguns realmente bons), pede-se inovação, e é o que falta. Não fosse o seu modo multiplayer e a nota final poderia ser mais baixa.

 

Pontos fortes:

  • História com profundidade, apesar de confusa e curta
  • Efeitos sonoros conseguem criar bom ambiente
  • Perseguições automóveis
  • Bom conjunto de armas, reais, variadas

Pontos fracos:

  • Gráficos apresentam alguns bugs e são pouco detalhados em algumas missões
  • Pedia-se melhor inteligência artificial
  • Personagens não estão ao nível da história
  • Não traz nada de realmente novo

 

LP

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