Os momentos mais marcantes das séries em 2016 (VII)

A morte é sempre um elemento marcante numa série, significando o fim de personagens muitas vezes queridas dos espectadores. Porém, nem todos os momentos mais marcantes são feitos de mortes, e Penny Dreadful é exemplo disso.

Conhecido por chocar, The Walking Dead não podia ficar de fora da lista, com uma cena que, embora previsível, não deixa de marcar. Penny Dreadful regressa com uma cena arrepiante e que poderia ter significado o fim metafórico de Lily. E para terminar relembramos um dos momentos por que os espectadores de Luke Cage menos esperavam!


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Negan mata Abraham e Glenn em The Walking Dead

momentos mais marcantes

Os fãs de The Walking Dead há muito esperavam a chegada de Negan e esta não passou despercebida. No final da sexta temporada o grupo de Rick via-se finalmente frente a frente com o vilão e este estava decidido a deixar claro quem retina o poder. O último episódio terminava com um jogo de “Eeny, meeny, miny, moe” e com uma montagem que não desvendava quem seria o “sortudo” a conhecer Lucille. O suspense chegou ao fim no inicio da sétima temporada.

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Abraham (Michael Cudlitz), a personagem conhecida pelas suas infames frases como “WHO’S DEANNA”, é a primeira de duas vítimas e é através dele que o espectador tem uma pequena amostra da crueldade de que Negan (Jeffrey Dean Morgan) é capaz. Contudo, não é o único. Farto das atitudes do vilão, Daryl decide atacá-lo, culminando na morte de Glenn (Steven Yeun) – afinal Negan tinha avisado que não iria tolerar mais insubordinações.

Ainda que antecipado por muitos, a morte de Abraham deixa o espectador em modo de alívio, criando com a morte de Glenn um dos momentos mais marcantes por duas razões. Primeiro pela morte lenta e horripilante (lembrando que um dos seus olhos sai da órbita após o primeiro impacto), misturada com os gritos de Maggie e o silêncio ensurdecedor do restante grupo. O segundo, porque o momento marca Daryl, personagem que se responsabiliza pela morte de um dos seus melhores amigos.

Cottonmouth morre a meio da temporada de Luke Cage

momentos mais marcantes

Interpretado por Mahershala Ali, Cottonmouth foi apresentado como o vilão de Luke Cage, uma das séries que antecipa The Defenders. Como já habitual da Netflix, a série possui alguns momentos marcantes. No entanto, uma delas sobressai a todas as outras: a morte de Cornell “Cottonmouth” Stokes.

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Temido por todos pelo seu poder, temperamento e rigidez, Cottonmouth seria o inimigo perfeito para Luke Cage não fosse a sua prima, Mariah (Alfre Woodard) achar o contrário. A cena entre os dois começa de forma relativamente calma mas depressa muda de tom. Os dois discutem sobre a forma como o passado os destruiu e num momento de pura raiva Mariah, até então personagem que seguia por um caminho mais ou menos legal, acaba por assassinar Cottonmouth. O momento choca não somente pela rapidez com que acontece mas também por ser o início de uma nova Mariah. Foi definitivamente um dos momentos mais marcantes de 2016 no mundo das séries.

Frankenstein tenta apagar a memória de Lily

momentos mais marcantes

O amor doentio e a obsessão sempre marcaram a relação entre Victor Frankenstein (Harry Treadaway) e Lily/Brona Croft (Billie Piper). Após a morte de Brona, Victor transforma-a na noiva de John Clare, o monstro de Fankenstein (Rory Kinnear). Contudo o seu amor por ela acaba por faze-lo decidir que a agora Lily seria sua. O único problema é que contrariamente ao que o médico e cientista pensa, Lily sabe a verdade sobre a sua existência e depressa decide afastar-se, aliando-se a Dorian Gray (Reeve Carney) e iniciando um movimento feminista que procurava proteger as mulheres mais pobres e à margem da sociedade, como as prostitutas. Não aceitando que a sua “doce Lily” não o desejava, Frankenstein pede ajuda a Henry Jekyll (Shazad Latif) com o intuito de apagar a memória da sua amada.

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Tudo isto culmina numa cena arrepiante e que marca a série quando Frankenstein rapta Lily e a leva para a sala de Jekyll onde aconteceria a “operação”. Aqui o papel da mulher é novamente tratado, sendo este um assunto em que Penny Dreadful frequentemente se debruça. O médico não aceita o comportamento “pouco feminino” de Lily e isso leva-o a pensar que apagar a sua memória é a única forma de ela ser feliz. Por outro lado, Lily recusa-se a tal ideia, percebendo que a sua dor faz dela quem ela é. Ao mesmo tempo, descobrimos que Lily teve no passado uma filha e que sem a memória desta, a personagem perderia a sua identidade e força de viver. Apagar a sua memória seria o mesmo que matá-la.

Quais foram os momentos mais marcantes das séries para ti?


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