O surpreendente resultado da Netflix com o fim da partilha de contas
A Netflix acaba de publicar os resultados do último trimestre de 2023, um ano que ficou marcado pelo fim da partilha de contas.
O fim da partilha de contas na Netflix, que teve início há praticamente um ano e se arrastou durante alguns meses, marca uma mudança significativa. O objetivo foi claro: receitas e combater o acesso não autorizado. Com esta medida, a plataforma visa impulsionar as assinaturas individuais, aumentando a lealdade dos utilizadores. Ora, perante esta decisão, foram muitos os que se mostraram – nas redes sociais – a cancelar a subscrição da plataforma de streaming.
Este desenvolvimento destaca a constante adaptação da indústria do streaming para manter a viabilidade económica num cenário em constante evolução. Agora, a Netflix acaba de revelar os dados de subscrições do quarto trimestre de 2023. Estes são elucidativos sobre a decisão implementada nos primeiros meses de 2023. “Está a ficar cada vez mais claro que a Netflix venceu a ‘guerra do streaming‘”, escreveu a analista do Bank of America, Jessica Reif Ehrlich.
OS RESULTADOS DA NETFLIX
A verdade é que se tratou de um período histórico que se traduziu no maior crescimento de assinantes de sempre, ultrapassando as estimativas de Wall Street. Com mais de 13,1 milhões de assinantes a subscreverem à plataforma em dezembro, superou em mais de quatro milhões o previsto, atingindo um total de 260 milhões de assinantes.
Apesar dos ganhos das ações em 8,3%, as receitas por ação ficaram ligeiramente aquém das expectativas, afetadas por uma perda não monetária relacionada às taxas de câmbio, explica a Reuters. Ainda assim, a Netflix projeta um crescimento em 2024, destacando ainda a importância da publicidade até 2025.
A empresa atribui os ganhos à sua propriedade intelectual e à forte procura por títulos licenciados. Além disso, tem explorado novas áreas como jogos e programação ao vivo. O recente acordo de mais de 5 mil milhões de dólares com a WWE destaca a contínua diversificação da estratégia de conteúdo, incluindo a estreia da produção em palco “Stranger Things: A Primeira Sombra”.
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