Novo filme Star Wars de Ryan Gosling vai receber a influência de Top Gun: Maverick
Star Wars nunca foi apenas sobre naves espaciais ou sabres de luz. Sempre foi sobre a forma como olhamos para aquele universo, seja através da poeira nas dunas de Tatooine ou da frieza metálica de uma Estrela da Morte. Mas agora, um nome vem agitar o tabuleiro da galáxia muito, muito distante e promete reinventar a forma como vemos as batalhas espaciais.
Quem é o novo mestre da imagem em Star Wars?
Shawn Levy, realizador do aguardado Star Wars: Starfighter, não quis jogar pelo seguro. Em vez de “mais do mesmo”, decidiu contratar Claudio Miranda, o diretor de fotografia responsável por transformar Top Gun: Maverick numa experiência cinematográfica que parecia, literalmente, atirar o público para dentro do cockpit. Levy confirmou nas redes sociais: “Confirmado. Sorte a minha”.
Miranda não é um nome qualquer. Já colaborou com Joseph Kosinski em filmes como Tron: Legacy e F1, mas foi em Maverick que revolucionou a forma como se filma dentro de cabines apertadas. Cá para nós: se conseguiu pôr Tom Cruise a 1000 km/h sem que o público perdesse a noção do espaço, o que fará agora com os X-Wings?
Além da ousadia técnica, Miranda traz no currículo um Óscar por A Vida de Pi e uma nomeação por O Estranho Caso de Benjamin Button. Não estamos a falar de alguém que sabe só ligar câmaras, estamos a falar de alguém que transforma luz em narrativa, e que pode levar o universo Star Wars a um novo patamar visual.
O que esperar de Star Wars: Starfighter?
A produção já tinha dado que falar pelo elenco: Ryan Gosling, Amy Adams, Mia Goth, Aaron Pierre e Matt Smith. Um verdadeiro desfile de estrelas capaz de fazer tremer até os mais cínicos dos fãs. Mas o ingrediente “Miranda” acrescenta outra dimensão a este filme Star Wars.
Se em Top Gun: Maverick o segredo estava em encher aviões com câmaras, não custa imaginar um plano semelhante com caças estelares. A diferença é que, desta vez, não há gravidade a atrapalhar. Talvez vejamos pela primeira vez a sensação de estar mesmo dentro de uma batalha espacial, com a intensidade que a saga sempre prometeu.
E há um detalhe curioso: Claudio Miranda é mestre tanto na fotografia prática como no digital. Ou seja, ele sabe conjugar efeitos visuais com iluminação real. Isso significa que as naves de Starfighter podem finalmente parecer tangíveis, pesadas, reais, como se pudessem aterrar em pleno Terreiro do Paço sem problemas.
Porque é que isto importa?
O timing não podia ser mais simbólico. Desde A Ascensão de Skywalker (2019), os filmes de Star Wars ficaram em suspenso, com as séries como Andor a segurar o peso da galáxia. Mas o público quer cinema, quer escala, quer aquela sensação de estar numa sala escura com o som de naves a rebentar colunas.
Com Levy e Miranda a bordo, a saga parece disposta a arriscar e isso é refrescante. Hollywood, como bem sabemos, adora repetir fórmulas, mas Star Wars: Starfighter promete algo mais próximo de um espetáculo ousado do que de um exercício de nostalgia. Aliás, se olharmos para o legado de Miranda, percebemos que estamos perante alguém que não tem medo de arriscar novos métodos.
Talvez por isso mesmo Shawn Levy resumiu tudo numa frase: “Confirmado. Sorte a minha.” Mas sejamos francos, caro leitor… sorte nossa. E tu, acreditas que Claudio Miranda vai conseguir reinventar a forma como vemos as batalhas espaciais de Star Wars, ou preferes o conforto dos clássicos?