O Nosso Mundo, Segundo Philomena Cunk, em análise
O ano de 2023 arrancou, na Netflix, com a tresloucada comédia de “O Nosso Mundo, Segundo Philomena Cunk”, ou “Cunk on Earth”, um falso documentário protagonizado por Diane Morgan. Passamos revista a esta primeira temporada, que chegou à plataforma a 31 de janeiro.
“O Nosso Mundo, Segundo Philomena Cunk”, como quem não quer a coisa, oferece-nos, ao longo de cinco episódios, uma breve história da civilização humana, narrada por Diane Morgan, uma das mais engraçadas comediantes britânicas, que na Netflix havia já brilhado nos falsos documentários “Death to 2020″ e “Death to 2021“. E se choramos pela ausência de um “Death to 2022” a resumir o último ano, como já te havia tornado tradição desde a pandemia, pelo menos temos este excelente prémios de consolação…outro mockumentário!
Philomena Cunk, uma personagem regularmente interpretada por Diane Morgan, apresenta agora uma falsa série documental em cinco partes, a qual acompanha a história da Humanidade, do tempo das cavernas até à invenção dos smartphones.
Algures entre o informativo e o totalmente absurdo, este “documentário” consegue cativar-nos, ao colocar a personagem Philomena a conversar sobre questões fulcrais com Académicos diversos, isto enquanto lhes coloca as mais estapafúrdias perguntas. Acima de tudo, a forma como consegue manter uma expressão séria no rosto é o verdadeiro testemunho da capacidade de interpretar esta personagem.
Quanto à Philomena Cunk deste “Cunk on Earth”, vale a pena comunicar que esta personagem é uma criação de Charlie Brooker, também responsável por “Black Mirror”. Aqui, cria um conteúdo menos assombroso, mas não menos inquisitivo ou imaginativo, isto no que diz respeito à representação da nossa vida no planeta Terra. Curiosamente, as perguntas colocadas por Cunk podem ser bizarras e profundamente erradas, mas vêm armadas com uma gigante capacidade de nos colocar a pensar, mesmo que o absurdo vença em cada frase e nos oriente apenas para a entropia e para o erro.
Aqui, ao longo de cinco episódios, acompanhamos, de forma bastante genérica e até eurocêntrica, a história da civilização humana. Todavia, neste especial, que resulta da colaboração entre a BBC e a Netflix, não importa tanto a história que é narrada, mas antes o tom sarcástico e apatetado que é capaz de deslumbrar a cada segundo.
TRAILER | O NOSSO MUNDO, SEGUNDO PHILOMENA CUNK CHEGOU À NETFLIX A 31 DE JANEIRO
O Nosso Mundo, Segundo Philomena Cunk, em análise
Name: O Nosso Mundo, Segundo Philomena Cunk
Description: Nesta espirituosa série documental fictícia sobre a história da civilização, Philomena Cunk mostra-nos até onde chegou a humanidade… ou não.
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Maggie Silva - 83
Conclusão
“O Nosso Mundo, Segundo Philomena Cunk” é um documentário falso hilariante que coloca as perguntas que ninguém ousou colocar, isto por serem tão absurdas! No arranque de 2023, surge perante os subscritores da Netflix uma das mais divertidas falsas estudiosas da cultural britânica. Altura para a descobrir.
Overall
83User Review
( votes)Pros
- O talento de Diane Morgan como Cunk;
- A viagem absurda ao longo da história.
Cons
- O ritmo de narração algo apressado, que acaba por condensar grande parte da história da humanidade. Quiçá alguns episódios adicionais viessem a calhar.
Quem veio primeiro? Tatá Werneck e seu “Entrevista com Especialista” ou Diane? Não cabe a resposta. O formato me lembrou muito o da Tatá. Boas gargalhadas na hora do almoço! Conhecimento em pequenas pílulas de forma leve. Quem quiser que busque mais! Adorei. Vou buscar mais trabalhos da atriz.