“Person of Interest” T3E18, Em análise

Fora de Série: episódio 37

Person of Interest – 3X18: “RAM”

Este foi um episódio perfeito. A imensa informação, o passado, o presente e cada uma das personagens interligaram-se de uma forma fluída, encaixando em perfeita sintonia sem deixar espaços para falhas ou situações sem sentido. Com um episódio tão espectacular assim, o seu título não deveria ser “RAM” mas antes “BAM!”.

POI 2
Regressamos a 2010 e deparamo-nos com um diferente “homem de fato”: Dilinger. Já sabíamos que, antes da parceria fantástica com Reese, Finch tinha tido outros parceiros a ajudá-lo mas esta foi a primeira vez que pudemos associar um rosto a essa teoria.
Dilinger é, sem dúvida, eficiente. No entanto, difere-se de Reese em várias das suas decisões e motivações. Não fosse o desfecho do episódio e poderiamos perfeitamente julgar que ele iria ter um papel regular nos próximos episódios.

POI 3
Foram vários os grandes momentos deste episódio. Várias questões foram respondidas. Ficámos a saber o que levou o código da Máquina a ser vendido aos chineses e por que razão Reese e Kara foram considerados alvos a eliminar. O número da semana era mais do que o número da semana. Olhem a ironia: a Máquina dá o número de alguém que está em perigo devido à existência da Máquina.
Porém, no meio das revelações, a maior foi aquele momento em que percebemos que Finch “escolheu” Reese. Quando Reese contraria ordens dos seus empregadores e faz uso do seu senso moral para deixar um inocente viver, Finch percebe que ele será o parceiro ideal para o ajudar com os números.

POI 1
Nos minutos finais, ficámos a saber que Finch já tinha cruzado caminho com Shaw e não de uma forma muito bonita.
E, para terminar bem, o regresso de Root. Já em 2014, alguém bate a uma porta. Root aparece, dizendo à pessoa que têm uma amiga em comum e que está ali para ajudá-lo. Ao que parece, apesar de Dilinger o ter salvo e de Reese o ter deixado viver em 2010, Casey, o número daquela semana fatídica, parece que está de novo em perigo. De facto, uma vez dentro da Máquina, é impossível sair dela, estejamos onde estivermos.

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