© Zazi Films

Rita Blanco no primeiro filme português do plataforma Disney+

Há nomes que são quase sinónimos de “cinema português com coração”, Rita Blanco é um deles.

Sempre entre o trágico e o hilariante, a atriz regressa agora numa nova aventura filmada em plena Lisboa, sob a batuta do realizador luso-francês Ruben Alves, o mesmo que há mais de uma década nos fez rir (e chorar) com A Gaiola Dourada. Desta vez, o tema não é a emigração, mas algo tão lisboeta como o fado, o amor e… Santo António.

Pub
Lê Também:
Cristiano Ronaldo surpreende com gesto solidário

O que torna Santo António, o Casamenteiro de Lisboa tão especial?

A Gaiola Dourada - Rita Blanco
La cage dorée © Pathé

Lisboa vai voltar a ser cenário de cinema e desta vez com um toque divino. O realizador luso-francês Ruben Alves, conhecido pelo sucesso internacional de A Gaiola Dourada (2013), está de regresso com “Santo António, o Casamenteiro de Lisboa”. Esta comédia romântica promete misturar humor, emoção e o caos encantador da capital portuguesa.

De acordo com a NOS Audiovisuais, o filme está a ser filmado até ao final de novembro e chegará aos cinemas no verão de 2026. Mas o verdadeiro acontecimento está no detalhe: será o primeiro filme português a estrear no Disney+ em Portugal, um marco histórico que leva o cinema nacional para um palco global.

Portanto, no elenco, Rita Blanco e Joaquim Monchique encarnam “os guardiões dos casamentos de Santo António”, lutando para manter viva uma tradição que está prestes a ser reinventada. “Ao filmar em Lisboa, quis criar uma comédia da vida, onde o caricato se entrelaça com a ternura, e o amor surge nos lugares mais inesperados”, declarou Ruben Alves em comunicado.

Quem é Ruben Alves e porque é que Portugal o venera?

grandes filmes na tv gaiola dourada - Rita Blanco
© Zazi Films

Filho de emigrantes portugueses nascido em Paris, Ruben Alves não é apenas um realizador, é um contador de histórias com sotaque duplo e coração dividido. Assim, ficou conhecido em 2013 com A Gaiola Dourada, uma carta de amor aos portugueses em França, protagonizada por Rita Blanco e Joaquim de Almeida, que conquistou mais de 1,7 milhões de espectadores entre França e Portugal.

Pub

Nesse filme, Alves transformou o cliché do “tuga” emigrado num retrato terno, cómico e, acima de tudo, humano. Disse à Lusa que a obra era o resultado de “30 anos de observação” dos seus pais e familiares. Essa mistura de humor e memória parece continuar viva em Santo António, o Casamenteiro de Lisboa, agora com o palco virado para as colinas e ruelas da cidade que inspirou poetas, fadistas e… casamenteiros.

O projeto tem produção da Blablabla Media e da espanhola Comba Films, com apoio da Disney+, Instituto do Cinema e do Audiovisual, Europa Criativa, Turismo de Lisboa e Câmara Municipal de Lisboa. Um verdadeiro caso de amor entre tradição e modernidade, fé e streaming.

Pub
Lê Também:
Chris Evans e Alba Baptista unem América e Portugal neste anúncio comovente

Porque é que Rita Blanco continua a ser o coração do cinema português?

Filmes portugueses 2025 Rita Blanco
Rita Blanco em “As Meninas Exemplares”

Rita Blanco é daquelas atrizes que não precisam de muitas palavras, basta um olhar. Depois de papéis marcantes em A Gaiola Dourada e Bem Bom, regressa agora sob a direção de um realizador que a compreende como poucos. Entre a ironia e a emoção, ela representa o humor tipicamente português: aquele que ri do que dói, e chora do que ama.

Em Santo António, o Casamenteiro de Lisboa, Blanco volta a trabalhar com Joaquim Monchique, uma dupla que promete arrancar gargalhadas e alguma nostalgia. O guião, escrito por Ruben Alves e pelo espanhol Fer Pérez, é descrito como “uma história de amor, traição e humor”, o que nos deixa a sonhar com um enredo em que Santo António, o santo padroeiro dos amores, se vê obrigado a lidar com os desencontros do século XXI.

Pub

Logo, se A Gaiola Dourada era sobre regressar a casa, este novo filme parece ser sobre voltar a acreditar. E quem melhor do que Rita Blanco para nos lembrar que o amor e o riso ainda são as melhores tradições que temos?

Vais ver?

Assim, Lisboa volta a apaixonar-se, no ecrã, no riso e nas pequenas coincidências que só Santo António explica. E tu, achas que o amor ainda tem lugar no cinema português?

Pub

About The Author


Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *