“Brave” emociona Ruston Kelly e não só
“Brave” é o mais recente single de Ruston Kelly. A balada acústica é o regresso do artista depois de um aclamado álbum de estreia e um EP de covers.
Depois de alguns anos a escrever para outros artistas em Nashville, Ruston Kelly mostrou ao mundo quem era como artista com o EP Halloween, em abril de 2017. No entanto, o verdadeiro reconhecimento só veio em 2018 com o seu álbum de estreia, editado pela Rounder Records. Dying Star foi eleito por várias revistas como um dos melhores álbuns country do ano. Embora não fosse perfeito, o registo mostrou o claro potencial inovativo de Kelly, unindo com sucesso as sonoridades de Bon Iver e Willie Nelson. No processo colaborou com nomes sonantes da cena country como Joy Williams, Natalie Hemby, Lucie Silvas e Kacey Musgraves, com quem Kelly casou, sendo a principal inspiração por trás de Golden Hour. Em 2019, o cantor editou o EP Dirt Emo Vol. 1, consistindo em oito covers emo, de Dashboard Confessional a The Carter Family.
Com “Brave”, Ruston Kelly volta a partilhar material original. No entanto, a balada desvia-se das sonoridades de Dying Star. Se no álbum abundavam as harmonias, distorções, as várias guitarras e as habituais harmónicas, em “Brave” Kelly opta por algo mais simples. Refletindo mais uma vez no seu passado, a sua voz emociona-se e faz-se acompanhar por apenas um dedilhar de guitarra.
No vídeo, compilaram-se vídeos do percurso de Kelly, intercalando-os com momentos da sua atuação esgotada no icónico Auditório Ryman, em Nashville. O concerto foi um dos pontos altos da sua carreira até agora e ao seu lado atuaram também Lucy Dacus e Kacey Musgraves. Acerca de “Brave”, o artista comentou: “Tornar-me uma melhor versão de mim mesmo requer considerar os dolorosos passos em falso ao longo do caminho e lutar contra a angústia desse confronto.”
