Solum | Elenco apresenta novo projecto de Diogo Morgado
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“Solum”, o segundo filme realizado por Diogo Morgado, chega esta semana às salas de cinema. Descobre quem irá lutar pela sobrevivência neste misterioso thriller pós-apocalíptico!
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Um programa de televisão numa ilha inabitada, onde oito concorrentes têm de lutar pela sobrevivência num terreno inóspito, é mais do que parece. “Solum” não é apenas um jogo. É uma prova, uma selecção, um espelho que confronta a verdade da Natureza com a mentira da Raça Humana.
Este argumento foi desenvolvido pelos irmãos Morgado, Diogo e Pedro, que, além da história, assinam a Produção Executiva do filme. “Solum” é a segunda longa-metragem realizada e protagonizada por Diogo Morgado e produzida pela SLX Productions, responsável também por “Malapata” (2017).
Numa história onde os personagens são forçados a regredir à sua mais Natural condição humana – a simples procura e luta pela sobrevivência, – descobre como o elenco apresenta e descreve o thriller de ficção científica.
LUÍS LOURENÇO (KRISTOF)
Para Luís Lourenço, actor, produtor e encenador, mais conhecido por protagonizar uma das temporadas da série juvenil “Morangos com Açúcar”,
O dinheiro não compra a entrega que um profissional pode dar a um projecto, e noção de estarem perante um projecto de orçamento limitado fez com que todos os que alinharam, alinhassem para tudo o que fosse preciso.”
Um grande exercício de humanidade. O actor, que dá vida ao engenheiro Kristof, explica que cada personagem do filme tem uma habilidade evidenciada e que todas elas são muito diferentes, pelo que será fácil para o espectador rever-se numa em particular. Luís admite ainda que, para si, a energia, a cor, a intenção e as opções de realização e montagem fazem de “Solum,” o projecto de cinema mais original do mercado português até à data.
Kristof tem direito a uma das cenas mais sanguinárias do filme e a sua presença é uma constante fonte de drama e até algum humor. “Solum” não seria o mesmo sem este engenheiro a tentar sobreviver a todo o custo.
CATARINA MIRA (CAROL)
Catarina Mira interpreta Carol, uma bióloga com uma sensibilidade especial no que toca à Natureza. A atriz revela que uma das maiores dificuldades foi filmar “num ambiente completamente descontrolado,” uma vez que o projecto foi inteiramente rodado em cenários exteriores, de floresta, à mercê de repentinas alterações climatéricas. Num filme que foi para si muito exigente fisicamente, Catarina descreve “Solum” como
fora da caixa, ousado no enredo, na linguagem e nas questões que coloca.
A atriz afirma que foi o trabalho de equipa e a entreajuda que permitiu a impulsão deste filme. Para si, a riqueza do filme está do facto de ser vestido de ficção científica, mas, ao mesmo tempo, colocar “questões primárias do ser humano, como o amor, a verdade e a sustentabilidade”.
Como Carol, Mira é a pessoa no filme que mais se aproxima da posição de protagonismo. Através de visões e sonhos misteriosos da personagem, o espectador vai desvendando os segredos escondidos por detrás do aparato televisivo. O que é, afinal, Solum? Qual é o propósito de todo aquele espetáculo? O que aconteceu ao mundo? Tudo isso ela vai descobrir.
ANNA LUDMILLA (EMMA)
Anna Ludmilla, a actriz brasileira que ficou conhecida do público português com a telenovela “Terra Mãe”, vê no grupo de profissionais com quem trabalhou, e com quem criou laços muito especiais, um grupo de sobreviventes, à semelhança das personagens do próprio filme. A atriz admite que este foi um projecto tão desafiante quanto gratificante.
À semelhança de Emma, a psicóloga a quem dá vida neste filme, Anna reforça que no ser humano
saber tudo sobre alguma coisa não significa absolutamente nada, quando estamos sozinhos connosco próprios perante a vida e a natureza avassaladora.
Emma representa ainda uma das figuras mais importantes da trama, na condição em que mostra ao espectador o real trauma que os acontecimentos suscitam. Ela é uma sucessora à maravilhosa Veronica Cartwright em “Alien”, por exemplo. No seu medo, vemos refletida a nossa própria Humanidade.
CARLOS CARVALHO (LIAM)
Carlos Carvalho, conhecido pela sua participação na série “A Teia”, admite que a paixão e as intenções dos irmãos Morgado para com este filme foram a maior motivação para querer fazer parte do projecto. Ao ler o guião, Carlos revelou que se sentiu perante “algo único e que ainda não foi visto em Portugal.”
O actor confessa, de igual forma, que a jornada foi longa, mas planeada de uma forma “muito especial” pelo realizador, que conseguiu guiá-lo e “drenar o melhor” de Liam, o personagem de Carlos. O actor descreve, à semelhança do restante elenco, que foi conforto e a união de toda a equipa que permitiu quebrar barreiras e ultrapassar todas as dificuldade logísticas e artísticas do projeto
por vezes, a falta de um ou outro meio trazia imediatamente ao de cima o companheirismo entre todos.
Liam é uma das figuras mais misteriosas e hostis do enredo. Com um arco e flecha na mão e um instinto assassino, é difícil entender se ele é herói ou vilão, se é um monstro ou somente mais uma vítima do jogo que é Solum.
MARIA BOTELHO MONIZ (SARAH)
Maria Botelho Moniz é Sarah, uma médica confiante. A actriz afirma que não hesitou em aceitar este projecto, admitindo que “a sua vontade e a coragem” vão muito para além da ficção científica, algo que a fascinou. Para Maria, “Solum” reflecte perfeitamente que
em situações-limite, o que vem ao de cima são os valores.”
Algo que aplicou à sua vida profissional, explicando que o que lhe importa enquanto actriz não é estar rodeada de muita coisa, mas sim a verdade que quer transpor. No processo de dar corpo e voz a Sarah, a atriz refere que trabalhar com um realizador que é ao mesmo tempo actor fez toda a diferença,
O Diogo sabe como nos guiar para nos fazer chegar onde precisamos e comunica contigo de uma forma incrível.”
Sarah protagoniza um dos momentos-chave de “Solum”, assim como um dos seus primeiros grandes choques. Como queremos evitar spoilers, não vamos revelar muito, mas fica atento a esta figura quando vires o filme.
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“Solum” chega aos cinemas já no dia 1 de maio. Não percas esta experiência inédita na História do Cinema português.
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