Diogo Morgado | Uma carreira gloriosa

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Diogo Morgado já passou pela televisão, pelo cinema, e até teatro! Hoje, relembramos a carreira gloriosa do realizador de “Solum”.

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Para celebrar a estreia de “Solum”, a equipa da MHD juntou-se para reavivar a memória dos seus leitores aos trabalhos mais emblemáticos de Diogo Morgado. Vamos revisitar não só a sua carreira gloriosa como ator e realizador, e destacar quais os seus principais papéis nesse campo, como também mencionaremos o seu trabalho pouco conhecido em teatro.

Aos 38 anos, Diogo Morgado é hoje um dos atores mais célebres do panorama cultural português, sendo igualmente conhecido além fronteiras. O ator natural de Lisboa mantém a carreira internacional que já passou pelos Estados Unidos da América, mais precisamente por uma grande cidade onde todos os sonhos se concretizam: Hollywood.

Atualmente, Diogo Morgado continua a desempenhar o papel de Simão Rosa na série policial da TVI “A Teia”. Também na TVI foi protagonista da novela “Ouro Verde”, que levou para casa o Emmy Internacional para Melhor Telenovela, o 3º ganho por Portugal. O ator teve ainda a oportunidade de atuar em projetos internacionais bastante aclamados, como o caso da série “A Bíblia” do History Channel. As suas cenas foram posteriormente reeditadas para o filme lançado em cinema, “O Filho de Deus” num papel que nunca mais será esquecido pelo público: o de hot Jesus (imagem destacada em cima).

A carreira de Diogo Morgado sempre esteve muito ligada à televisão, afinal foi aí que deu os seus primeiros passos no mundo da representação. A sua estreia aconteceu em “Terra Mãe” (1998), ao que se seguiram outras séries e telenovelas, como por exemplo, “Diário de Maria” (1998), “A Lenda da Garça” (2000) e “A Febre do Ouro Negro” (2000). No entanto, ganhou maior destaque em “Amo-te Teresa” (2000), um telefilme produzido pela SIC, a sua casa durante vários anos.

Pouco a pouco e êxito após êxito, Diogo Morgado começou a firmar a sua imagem e hoje não é um nome desconhecido por ninguém! Se o ator já surpreendeu até agora, muito poderá ainda provar! Por isso nada melhor que conhecer os melhores trabalhos de Diogo Morgado e estejam atentos à estreia de “Solum”, que acontece a 1 de maio de 2019.

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“Amo-te Teresa” (2000)

Que bem começar este artigo com o celebrar de um dos trabalhos mais emblemáticos da carreira de Diogo Morgado enquanto ator. Quase 20 anos depois desde a sua estreia na SIC, “Amo-te Teresa” continua a ser um dos telefilmes mais comentados da televisão portuguesa. Realizado por Ricardo Espírito Santo e Cristina Boavida, em “Amo-te Teresa”, Diogo Morgado é Miguel, um jovem de 15 anos, que se apaixona por uma mulher mais velha. Regressada à vila da sua infância, Teresa (Ana Padrão) é uma médica desiludida com o amor, que revive o seu passado e compromete o seu futuro numa paixão sem limites.

Ao chegar, Teresa vai chocar com Miguel (Diogo Morgado, no papel de jovem inocente), aparentemente normal. Miguel tem uma beleza invulgar e um grau de sensibilidade que marca qualquer pessoa. A mãe e o pai de Miguel vêem em Teresa, para além de uma amiga, uma mulher realizada e senhora de si mesma. A chegada de Teresa e a relação que vai manter com Miguel pôem a vila em alvoroço. Um filme que provocou várias discussões na época da sua estreia – mais talvez pela temática, porque Diogo Morgado era já um jovem adulto de 19 anos – e que fez parte dos doze telefilmes produzidos pela SIC Filmes em 2000. Nunca mais se viu nada assim na televisão e seria bom não só a SIC, como a TVI e a RTP promovem entre género de programas de entretenimento para o público português.

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“Vingança” (2007-2008)

Pouco ou nada falamos de telenovelas na Magazine.HD, mas há que considerar o trabalho de Diogo Morgado na televisão. Embora seja atualmente um ator da TVI, entre os anos de 2007 e de 2008 Diogo Morgado foi a estrela de umas das mais aclamadas telenovelas portuguesas da SIC. A história contou com mais de 200 episódios e Diogo Morgado desempenha o papel principal, o de Santiago Medina.

A sua história era de queda, mas também de ascensão e obviamente de vingança contra aqueles que o tentaram destruir. “Vingança” foi uma das novelas da SIC que conduziu ao êxito do canal, que também já venceu o Emmy, (o segundo para Portugal). Por surpresa Diogo Morgado foi também protagonista dessa novela: “Laços de Sangue” vencedora do Emmy Internacional de Melhor Telenovela.

O elenco de “Vingança” foi de luxo! Para além de Diogo Morgado estavam no elenco Lúcia Moniz, Paulo Rocha, Cucha Carvalheiro e o pai da ficção nacional: Nicolau Breyner.

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“O Filho de Deus” (2014)

Seguimos com o papel de Diogo Morgado que iria revitalizar a sua carreira e lançá-la mundialmente, num mundo entregue também às redes sociais. Em 2013 o History Channel lançou “A Bíblia”, inspirado no conjunto de textos do livro religioso do Cristianismo e que com mais de 7 horas de transmissão. A série dramático-documental teve um elenco de estrelas como Keith David, Darwin Shaw, Sebastian Knapp e Roma Downey e contou com a incrível participação de Diogo Morgado . Muitos dos espectadores perguntaram-se quem era o belo ator que interpretava Jesus Cristo (a.k.a. hot Jesus), que a produção acabou por perceber o potencial de lançar a série no cinema.

Demasiado extensa para tal efeito, “A Bíblia” tornou-se “O Filho de Deus” (Christopher Spencer, 2014), uma das obras cinematográficas mais recentes a contar a história de Jesus de Nazaré. A produção foi um êxito de bilheteira ao alcançar quase 70 milhões de dólares de receita mundial, tendo em conta os seus 22 milhões de dólares de produção. O sucesso de “O Filho de Deus” valeram aplausos de Diogo Morgado além fronteiras, e seguiram-se ofertas para aparecer em projetos televisivos dos EUA, como “Revenge”, a série da ABC ou “The Messengers”, da CW.

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“Malapata” (2017)

Em “Malapata”, Diogo Morgado fez a sua estreia na cadeira de realizador de cinema e as coisas não poderiam ter corrido melhor, com o filme a conseguir uma receita nacional superior a 89 mil euros, valor interessante para um debut. Nesta história seguimos Carlos e Artur, dois amigos habituados a esticar o ordenado até ao fim de cada mês. Certo dia, para desafiar a sorte, jogam na lotaria. O improvável acontece e eles tornam-se milionários. Levados pelo entusiasmo, começam a viver de acordo com as suas possibilidades, experimentando luxos e excentricidades com que apenas tinham sonhado. O pior é quando se apercebem que, com o dinheiro, parece terem adquirido uma “malapata” que os faz saltar de azar em azar, de infortúnio em infortúnio.

Uma comédia realizada por Diogo Morgado (que se estreia numa longa-metragem depois das curtas “Break”, “Excuse” e “Signal”) segundo um argumento escrito com o irmão, Pedro Morgado. Com Rui Unas e Marco Horácio nos papéis principais, o elenco conta também com Luciana Abreu, Ana Malhoa, Manuel Marques, Mário Bomba, o ilusionista Luís de Matos. Diogo Morgado entra também no filme, mas desta vez num papel secundário como Barbosa.

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“O Matador” (2017)

Por incrível que possa parecer o talento de Diogo Morgado também já deu cartas junto da Netflix!  Afinal  o ator português foi o protagonista do primeiro filme da plataforma de streaming no Brasil aclamado pela crítica, “O Matador”. No Gramado Film Festival, festival internacional de cinema desta cidade do Rio Grande do Sul, Diogo Morgado foi mesmo nomeado ao galardão de Melhor Ator.

Neste filme, Diogo Morgado interpreta Cabeleira, um temido assassino de Pernambuco, que foi criado pelo cangaceiro Sete Orelhas, que o encontrou abandonado quando bebé. Agora adulto, Cabeleira desloca-se até à cidade para procurar o desaparecido Sete Orelhas. Cabeleira encontra uma cidade sem lei governada pelo implacável Monsieur Blanchard, um francês que domina o mercado de pedras preciosas. Para além de Diogo Morgado estão também no elenco Etienne Chicot, Thaila Ayala, Mel Lisboa e Maria de Medeiros.

Em “O Matador”, o realizador Marcelo Galvão faz referências a filmes e cineastas reconhecidos de Hollywood que ficaram conhecidos por rodar western. Em muitas cenas relembra Quentin Tarantino, Robert Rodriguez e Sergio Leone.

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“Ouro Verde” (2017-2017)

Outra telenovela em que Diogo Morgado participou, mas desta vez na TVI, foi “Ouro Verde”, um marco na televisão portuguesa e no canal privado. Afinal, “Ouro Verde” venceu o Emmy Internacional de Melhor Telenovela em 2018, o terceiro Emmy na categoria para Portugal e o segundo para a TVI – em 2010 “Meu Amor” valeu o primeiro prémio para Portugal. “Ouro Verde” tinha não só Diogo Morgado no papel principal como também Joana de Verona, Luís Esparteiro, Ana Sofia Martins e Sílvia Pfeifer.

Escrita por Maria João Costa, nesta televisão Diogo Morgado é Jorge Monforte, um empresário brasileiro e dono do império ‘Ouro Verde’. Bilionário, Jorge acaba de adquirir uma importante participação no Banco Brandão & Fonseca, uma empresa familiar liderada pelo poderoso banqueiro português Miguel Ferreira da Fonseca, conquistando um assento no restrito conselho de administração da instituição. A novidade não é bem acolhida na família de banqueiros, que suspeita das reais intenções daquele estrangeiro. O que não passa pela cabeça de ninguém é que Jorge Monforte seja a nova identidade de Zé Maria Magalhães, dado como morto há 15 anos atrás, que volta agora para fazer justiça pela morte da sua família.

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“Parque Mayer” (2018)

Este “Parque Mayer”, realizado por António-Pedro Vasconcelos é um filme sobre a necessidade de liberdade cultural, artística e sexual no período em que o Estado Novo começa a consolidar a ditadura em Portugal. Estamos em Lisboa no ano de 1933. Deolinda (Daniela Melchior) uma jovem rapariga da província que tem o sonho de ser atriz no Parque Mayer, apresenta-se num casting para coristas no teatro Maria Vitória. Escolhida para um dos principais papéis, Deolinda, durante os ensaios, apaixona-se por Mário, o encenador, que, por sua vez, está fascinado por Eduardo, um conhecido cantor de fado que fora convidado para estrela da revista.

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Aqui Diogo Morgado é Eduardo, e vive uma personagem pouco usual no seu currículo enquanto ator, e mostrou-se em cenas ousadas, ao lado de Francisco Froes, o ator que interpreta Mário. O filme valeu ainda a António-Pedro Vasconcelos o Prémio Sophia de Melhor Realizador.

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“Grease – O Musical” (2018)

Poderíamos continuar a destacar a carreira de Diogo Morgado na televisão, ou os seus trabalhos em cinema, mas não poderemos passar ao lado de outra das facetas de Diogo Morgado. Isto porque Diogo Morgado é muito mais do que essas áreas de entretenimento cultural. Talvez muitos não tenham dado conta, mas Diogo Morgado tem também uma pequena passagem pelo teatro em Portugal. Em 2018, Diogo Morgado protagonizou a peça portuguesa “Grease – O Musical”, onde desempenhou o papel de Danny, personagem celebrizada por John Travolta, e que fez do ator uma estrela no filme “Grease” (Randal Kleiser, 1978).

No projeto teatral, que contou com mais de 30 mil espetadores no Casino Estoril, onde esteve em cena, Diogo Morgado contracenou com Mariana Marques Guedes que fazia de Sandy, a personagem de Olivia Newton-John no filme original. A peça foi uma produção da Yellow Star Company e teve encenação de Paulo Sousa Costa.

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“A Teia” (2018 – Presente)

Outra telenovela da TVI, e em que Diogo Morgado continua a dar que falar é “A Teia”. Série policial de ficção conta com Diogo Morgado, Joana Ribeiro e Mafalda Marafusta nos principais papéis, e mais um dos casos de sucesso da televisão portuguesa.

Simão (Diogo Morgado) vive na Escócia, mas não tem uma carreira de sucesso. A filha é a sua razão de viver, apesar da relação conturbada com a mãe de Inês. Lara (Mafalda Marafusta) aparece na sua vida por acaso e nasce uma paixão inesperada entre os dois. Mais tarde, encontram-se no funeral dos pais, que morreram juntos, como criminosos. O que eles não sabiam é que os seus pais viveram um romance na juventude. A novela continua a ser exibida pela TVI e está já na sua segunda temporada.

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“Solum” (2019)

Chegamos finalmente ao projeto pelo qual Diogo Morgado mereceu este nosso destaque! Em “Solum” (2019),  cuja estreia está marcada para o dia 1, Diogo Morgado abraça o seu segundo filme como realizador e reúne um elenco de atores nacionais e internacionais num projeto familiar e humilde, mas que prova que em Portugal todos podem filmar! Basta lutar para que isso aconteça!

O filme não é apenas um incentivo ao público português para conhecer os talentos de Diogo Morgado, como também uma forma de promover espaços reais de Portugal, destinos paradisíacos da nossa natureza que devem ser mostrados no cinema. Afinal filmar no exterior da natureza dos Açores não acontece em todos os filmes, nem todos os dias. A produção de “Solum” que contou com muitos apoios locais, foi rodada em cinco ilhas dos Açores.

A produção de “Solum” conta também com o apoio da TVI. No elenco estão Diogo Morgado, Darwin Shaw, Anna Ludmilla, Maria Botelho Moniz, Francisco Froes, Gonzalo Ramos, entre outros. Na equipa de produção pouco mais de 20 pessoas, um número bastante baixo quando temos em consideração outros projetos cinematográficos em Portugal.

O filme desenrola-se numa ilha inabitada usada como cenário para um aparente reality show de sobrevivência intitulado de “Solum”. 8 concorrentes, deixados num ambiente inóspito e isolado, levam consigo apenas alguns objetos da sua escolha. O propósito!? O último a desistir vence o concurso, e o prémio final. Contudo, Sarah, médica, magoa-se, e é a primeira a querer desistir, mas morre ao tentar fazê-lo. Liam, obstinado, tem apenas um propósito: acabar com toda a competição.

Carol parece sonhar com uma realidade paralela. Paul, sabe toda a verdade, mas nada faz para impedir o que agora parece inevitável para todos…. A sobrevivência não é mais um show, é real… A ilha não é uma ilha, e muito menos um programa de televisão. A verdade é muito mais do que eles imaginam. O planeta está num estado insustentável, seco, queimado e destruído, Solum é a escolha dos humanos que restam na terra.

A ação ocorre sobre o olhar atento do que aparenta ser o único ocupante de uma misteriosa nave que orbita a Terra. Será ele a única esperança da raça humana, ou a razão da sua destruição?

 

Também és fã de Diogo Morgado? Quais são para ti os maiores talentos do cineasta? Fica atento à estreia de “Solum” na tua cidade!

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