Teresa Villaverde na Berlinale 2017

A realizadora portuguesa Teresa Villaverde (‘Os Mutantes’), vai estar na competição oficial da 67ª Berlinale, com o seu novo filme intitulado ‘Colo’. Foram hoje anunciados uma parte dos filmes que vão estar na Seleção Oficial da Berlinale 67.

Teresa Villaverde

Depois de Cartas da Guerra, de Ivo M. Ferreira o ano passado, a Berlinale—Festival Internacional de Cinema de Berlim, que vai realizar-se de 9 a 17 de Fevereiro de 2017, volta a selecionar um filme português para a sua Competição Oficial.

Colo é o filme de estreia de Teresa Villaverde na competição berlinense depois dos seus filmes anteriores terem sido selecionados para a Mostra de Veneza (Três Irmãos, 1994, Água e Sal, 2001 e Cisne, 2011, na secção paralela Orizzonti) e para o Festival de Cannes (Os Mutantes, 1998, na Un Certain Regard).

'Colo', de Teresa Villaverde

Colo é sétima longa metragem de Teresa Villaverde desde que se estreou em 1991 com A Idade Maior. Tal como o seu filme anterior Cisne, este Colo é produzido directamente pela própria realizadora e tem no elenco, João Pedro Vaz, Alice Albergaria Borges e Beatriz Batarda. A direcção de fotografia é do ‘mestre’ Acácio de Almeida.

Foram hoje anunciados, para além de Colo de Teresa Villaverde, ao todo dez filmes que vão estar na Competição Oficial de Berlinale 67: A teströl és a lélekröl (On Body and Soul), de Ildiko Enyedi (Hungria), Ana, mon amour, de Călin Peter Netzer (Roménia), Beuys – Documentary, de Andres Veiel (Alemanha), The Dinner, de Oren Moverman (EUA), Félicité, de Alain Gomis (França/ Senegal/Bélgica/Alemanha/Líbano), The Party, de Sally Potter (Reino Unido), Pokot (Spoor), de Agnieszka Holland (Polónia/Alemanha/República Checa/Suécia/Eslováquia, Toivon tuolla puolen (The Other Side of Hope), de Aki Kaurismäki (Finlândia), Una Mujer Fantástica, de Sebastián Lelio (Chile/Alemanha/EUA/Espanha.

Paul Verhoeven

Na Berlinale Special, que corresponde às sessões especiais do festival vão estar algumas preciosidades de grande espectáculo visual e riqueza cultural: La Reina de España (The Queen of Spain), de Fernando Trueba (Espanha), uma grande produção histórica com um elenco de luxo, Penélope Cruz, Antonio Resines, Chino Darín, Cary Elwes, Mandy Patinkin, Neus Asensi, Ana Belén; Le Jeune Karl Marx (The Young Karl Marx), de Raoul Peck (França/Alemanha/Bélgica); em estreia europeia, Últimos días en La Habana (Last Days in Havana), de Fernando Pérez (Cuba/Espanha) e ainda uma versão restaurada da série de televisão de Rainer Werner Fassebinder, intitulada Acht Stunden sind kein Tag (Eight Hours Don’t Make a Day), de 1972, com Hanna Schygulla, Gottfried John, Luise Ullrich, Werner Finck, Irm Hermann. Para já é o que está anunciado de uma Selecção Oficial muito interessante e de uma Competição de Longas Metragens, que será avaliada por um júri presidido pelo cineasta Paul Verhoeven


 

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