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Um Desastre Maravilhoso | Entrevista com os protagonistas

A Magazine.HD esteve à conversa com Dylan Sprouse e Virginia Gardner, protagonistas de “Beautiful Disaster: Um Desastre Maravilhoso”.

Estreou em abril e foi um dos filmes deste ano que mais jovens arrastou até aos cinemas. “Beautiful Disaster: Um Desastre Maravilhoso” conta a história de dois jovens provenientes de origens diferentes e que acabam por encontrar um porto seguro nos braços um do outro. Em traços gerais, quando Travis conhece Abby numa luta clandestina, rapidamente faz de tudo para conquistar a rapariga. Os dois acabam por fazer uma aposta em que se o lutador de boxe ganhar, os dois terão de viver juntos por um mês. Este é um romance adaptado da obra homónima, escrita por Jamie McGuire, e produzido por Roger Kumble, o produtor do filme “After – Depois da Verdade”.

A Magazine.HD esteve à conversa com Dylan Sprouse, conhecido pela sua participação na série juvenil “Zack e Cody”, e Virginia Gardner, a atriz que protagonizou “Runaways“. Numa divertida e descontraída conversa, os atores falaram-nos sobre as suas personagens neste filme, bem como a preparação que tiveram e contaram-nos como foi gravar na Bulgária.

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Em primeiro lugar, gostaria que nos apresentassem os vossos personagens, por favor.

Virginia Gardner: Eu sou a Virginia Gardner e interpreto a Abby. Eu diria que a Abby é muito inteligente e esperta. Ela teve uma infância bastante difícil com algumas turbulências com o pai e ela está a tentar superar isso com um novo começo na faculdade. Acima de tudo, ela é uma grande jogadora de póquer [risos].

Dylan Sprouse: Eu sou o Dylan Sprouse e interpreto o Travis Maddox, um jovem que cresceu numa família só de rapazes. Ele gosta de lutar, tem um bom coração e é muito consciente de quem ele é.

Será que nos poderiam falar um pouco mais sobre esta história?

Dylan Sprouse: Eu acho que é fundamentalmente uma história de amor entre dois indivíduos cheios de falhas, e acho que o que resulta muito bem é os dois se envolverem nessas falhas onde, apesar de tudo, os dois personagens realmente se amam. Eles encontram humor e o amor no meio das duas situações de crescimento das personagens que foram bem difíceis.

Virginia Gardner: Eu repetiria tudo o que Dylan acabou de dizer, mas também acrescentaria que, pelo menos quando eu recebi o guião, esperava algo que fosse apenas romance, e o filme é muito mais do que isso. Tem sequências de ação incríveis, cenas que são ótimas de se ver no grande ecrã… é sexy e divertido, é engraçado e é inesperado!

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Como é que vocês se prepararam para este papel?

Virginia Gardner: Bem, eu aprendi a jogar póquer. Eu nunca tinha jogado antes, então tive de contratar um treinador de póquer e aprendi como baralhar as cartas com elegância [risos]. Foi muito divertido!

A Virginia de agora gosta de jogar póquer?

Virginia Gardner: Agora eu adoro jogar [risos]!

E como é que o Dylan se preparou para lutar? És um homem mais pacífico ou lutador?

Dylan Sprouse: Eu cresci a lutar, porque pratiquei muitas artes marciais, mas isto foi, definitivamente, muito mais do que eu já havia feito antes. Tive muito treino e tive de aprender a lutar box corretamente e, além disso, tive de aprender a fazer ‘combate de palco’, que é algo que existe e é diferente, afinal de contas. Mas eu diverti-me muito, e acho que nesta fase da minha vida eu realmente gosto de combinar a atuação com a parte da fisicalidade.

Houve necessidade de recorrer a um duplo para gravar as cenas de luta do filme?

Dylan Sprouse: Na verdade, sou sempre eu! Foi muito divertido não termos usado um duplo para as minhas cenas. Isso deu-me uma boa oportunidade para realmente aprender como fazer estas coisas.

E foi fácil atuarem juntos?

Virginia Gardner: Sim, nós damo-nos muito bem como amigos, então, naturalmente, tivemos esse tipo de química e o ambiente no set foi muito divertido! Todo o elenco e equipa técnica se deram realmente bem e tornaram-se uma família.

Dylan Sprouse: Foi terrível, eu odiei [risos]! Estou a brincar [risos]! Eu adorei! A Virginia é uma profissional consumada, por isso foi muito fácil trabalhar com ela. Todo o nosso elenco e equipa técnica são incríveis. Acho que a nossa química era muito autêntica. Sabes, quando fazemos muitos filmes, isso pode ser forçado, mas nós não tínhamos nada disso. Aqui éramos todos imediatamente amigos. Estávamos todos no mesmo hotel durante as gravações do filme, por isso nós saíamos depois do trabalho, íamos todos juntos a jantares e almoços, e isso criava um ótimo ambiente. Foi muito divertido!

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Como é que foi gravar em Sófia, na Bulgária?

Virginia Gardner: Eu aprendi a amar a Bulgária! As pessoas são maravilhosas e a nossa equipa da Bulgária foi fantástica. Eles têm ótimos estúdios para filmar. Também tivemos ótimas refeições por lá. Estava bem frio no final das filmagens, e essa foi a única desvantagem, mas fora isso, nós realmente soubemos aproveitar o nosso tempo na Bulgária.

Dylan Sprouse: Eu sou estudante de História, por isso fiquei empolgado por ir a Sófia de um modo geral, e tudo correspondeu às expectativas.

As gravações aconteceram todas na Bulgária ou houve cenas gravadas nos Estados Unidos?

Virginia Gardner: Não, eles fizeram algumas gravações de exteriores em Las Vegas. O nosso diretor e os nossos produtores foram lá e gravaram isso, mas tudo o resto foi na Bulgária.

Quanto tempo passaram na Bulgária?

Dylan Sprouse: Quanto tempo estivemos lá? Tipo um mês e meio, dois meses!

Virginia Gardner: Sim, provavelmente foi isso! Todos nós passámos o Dia de Ação de Graças juntos e tivemos um grande jantar em família, e foi delicioso.

Voltando à questão principal do filme, e eu gostaria de saber a vossa opinião, homens e mulheres podem ser amigos sem deixar o amor atrapalhar?

Virginia Gardner: Eu acho que é bem possível! Acho que tu sabes quando duas pessoas foram feitas para ficarem juntas. Eu acho que no cenário deles era bem diferente e eles claramente não conseguiam ser apenas amigos. Mas acho que na vida real é definitivamente possível.

Dylan Sprouse: Sim, eu concordo! Quer dizer, eu tenho amigas [risos]… É definitivamente possível. Eu acho que temos de gostar uns dos outros como seres humanos. Mas esta é uma pergunta engraçada [risos].

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Neste filme temos uma jogadora de póquer e um lutador, duas que pessoas que, geralmente, não confiam em ninguém. Ambos têm um passado difícil e o Travis procura apenas o ‘amor por uma noite’. Como é que estes dois jovens acabam por criar um futuro em coum?

Dylan Sprouse: É isso que eu acho que há de tão especial nesta história. As personagens, tanto o Travis quanto a Abby, têm muitas falhas. Eles são, na verdade, indivíduos defeituosos, e eles são colocados em circunstâncias em que foram empurrados desde o nascimento. E acho que isso torna estes dois personagens muito humanos. Mas acho que o que é muito identificável é que eles se amam muito claramente e querem fazer isso funcionar, o que eu acho que é uma história bastante humana, considerando todas as coisas.

Virginia Gardner: Sim, eu concordo com tudo o que Dylan acabou de dizer. A Abby vem de um passado muito complicado, e ela tem um relacionamento difícil com o pai e tem dificuldade em confiar nas pessoas. E o arco dela ao longo da história é aprender a confiar novamente, e aprender a abrir-se abrir para o amor.

Qual é que é a vossa cena preferida do filme inteiro?

Virginia Gardner: Essa é uma pergunta muito boa! Eu realmente gosto da cena do quarto de hotel em Las Vegas. Eu acho que é muito engraçada e acho que é algo que nunca vimos antes.

Dylan Sprouse: Eu gosto muito de todas as cenas do Austin North, que interpreta Shepley Maddox. Eu acho que ele é hilariante e a cena no final em que ele se está a ir embora com uma motocicleta faz-me rir verdadeiramente todas as vezes que vejo. Por isso, essa talvez seja a minha cena favorita.

Tu também andas de mota?

Dylan Sprouse: Sim, eu ando de moto, mas eles não me deixaram andar durante o filme, embora eu ache que eles estavam um pouco preocupados com o seguro [risos]. Mas sim, eu cresci a andar de mota.

Na cena do hotel em que o Travis parte tudo, houve algum ferimento?

Dylan Sprouse: Não, nada! Era tudo vidro falso [risos]! Era plástico, felizmente! Essa foi uma cena muito divertida de se filmar. É apenas uma grande cena de destruição, que é sempre uma explosão noutros filmes [risos].

TRAILER | UM DESASTRE MARAVILHOSO ESTREOU A 13 DE ABRIL

Já assististe a “Beautiful Disaster: Um Desastre Maravilhoso”?

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