George R.R. Martin | Licença para Matar

 

Quando questionado durante um evento no Freemason’s Hall em Londres, esta terça-feira, sobre se havia algum personagem que não poderia matar porque seria necessário para a trama, George R.R. Martin – autor da saga “Crónicas de Gelo e Fogo”, que serve de base para o sucesso de fantasia épica da HBO “Game of Thrones” – afirmou que chegou a um ponto na história que lhe dá “muito mais flexibilidade para matar pessoas”.

Eis a “defesa” de Martin:

“Tenho um grande número de personagens importantes entre os quais eu troco para conseguir contar a totalidade da história e isso limita quem eu posso matar. Às vezes há apenas um personagem que é meu único ponto de vista num determinado local, se eu matar esse personagem tudo o que acontece nessa parte do enredo em particular estará perdido. Da forma como meus livros estão estruturados, todos os personagens estavam juntos, mas depois seguiram caminhos separados. Agora, estamos a chegar a um ponto de retorno, em que os personagens vão ocasionalmente encontrando-se uns com os outros e estão no mesmo sítio, ao mesmo tempo, o que me dá muito mais flexibilidade para matar pessoas”.

Um outro dado revelado durante o evento está relacionado com a infância de Martin e pode elucidar-vos sobre as “tendências homicidas” do escritor: “Tinha uns brinquedos alienígenas baratos e inventava histórias para eles. Eram piratas espaciais. Eles não tinham nomes e então eu inventava nomes para eles. Estas foram as primeiras histórias que escrevi. Mesmo em criança já estava pensava sobre a tortura”, disse o autor para esclarecimento dos fãs…

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O que pensam destas declarações? Quem serão as próximas vítimas de Martin? Alguém invoca um julgamento por combate?

 

 

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