Livros a não perder | Seleção de março 2016 by MHD

Seja romance, policial, histórico, biográfico, de mistério ou de ficção-científica, a Magazine.HD apresenta-te os destaques do mês de março.


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Março começou com a publicação do romance de estreia do conceituado escritor norte-americano, Ernest Hemingway. Publicado originalmente em 1926, “As Torrentes da Primavera” conta a história de dois homens – um deles escritor, o outro veterano de guerra –, ambos funcionários de uma fábrica de bombas no norte do Michigan e os dois à procura da mulher ideal. A obra é uma paródia à escola literária da geração do autor, aos seus temas e estilos.

Destacamos ainda o livro Uma Noite em Lisboa, de Erich Maria Remarque, que decorre durante a capital portuguesa durante a Segunda Guerra Mundial. A obra acompanha um refugiado que olha para um transatlântico quando um homem aproxima-se dele com dois bilhetes de embarque e uma história para contar. À medida que a noite evolui, os dois homens e a própria cidade criam um laço que vai durar o resto das suas vida.

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livros

VELHAS TRAIÇÕES, de Olen Steinhauer (Bertrand Editora)

Há seis anos, Henry e Celia eram amantes e trabalhavam na CIA em Viena. Até que os terroristas sequestraram um avião no aeroporto. Uma tentativa de resgate, delineada no interior da agência, correu terrivelmente mal.

Essa noite continua a assombrar todos os que a viveram; para Henry e Celia, foi o fim da sua relação. Celia decidiu mudar de vida, deixou a CIA, casou e teve filhos. Henry continua a ser analista na agência e viaja até aos Estados Unidos para se encontrar com ela: para reviver o passado, talvez, ou para o deixar definitivamente para trás.

Mas nenhum dos dois pode esquecer as perguntas: será que o agente infiltrado estava comprometido? Qual é o papel de cada um em toda a situação?

 

 

livros

CURA, de Jo Marchant (Lua de Papel)

Bonni Anderson, praticamente paralisada, aceitou participar num ensaio clínico e fazer uma vertebroplastia, que consistia numa injeção de cimento médico no osso fraturado. Bonnie ficou curada. O que ela não sabia era que não lhe tinham injetado nada. Mas a cura era real.

Casos como os de Bonnie sempre intrigaram Jo Marchant, jornalista premiadíssima. Ela questionava se a mente pode mesmo curar o corpo. Percorreu o mundo à procura de uma resposta, falou com centenas de pacientes curados sem recurso a medicamentos. Procurou apenas o que poderia ser cientificamente mensurável. E concluiu que há cada vez mais estudos clínicos a comprovar o enorme poder curativo da mente.

 

 

 

livros

OS AMBICIOSOS, de Michelle Miller (Edições ASA)

Todd é um promissor lobo de Wall Street. Neha é tímida e reservada exceto no trabalho. Beau é oriundo de boas famílias e nunca teve de se esforçar por nada. Tara é atraente e inteligente mas solitária. Juntos – acreditam – vão conquistar o mundo. A oportunidade surge com uma nova aplicação social que promete revolucionar os encontros amorosos.

Todas as empresas de Wall Street querem representá-la mas são os quatro amigos que conseguem o negócio. O único senão: têm apenas dois meses para o concluir. Durante dois meses, as relações entre eles serão postas à prova e a sua ambição testada. Mas a misteriosa morte de uma estudante universitária vai desencadear uma espiral descontrolada de acontecimentos. Poderá este crime estar relacionado com a tão badalada aplicação?

O romance, que começou por ser uma série online, está atualmente a ser adaptado para televisão.

 

 

livros

A RAPARIGA QUE DERROTOU O ESTADO ISLÂMICO, de Farida Khalaf, Andrea Hoffman (Edições ASA)

Em agosto de 2014, Farida tinha 17 anos, uma família numerosa e uma melhor amiga. Na sua aldeia no Iraque reinava a paz.

No mês de agosto quando a sua aldeia, não-muçulmana, foi ocupada pelo Estado Islâmico. Os aldeãos enfrentaram as ameaças e recusaram converter-se ao Islão. Os jihadistas assassinaram todos os homens e rapazes, e raptaram as mulheres e crianças. O dia a dia era feito de espancamentos e violações. Nos mercados, o Estado Islâmico vendia as prisioneiras como se fossem gado. Após várias tentativas de suicídio, a revolta falou mais alto e Farida decidiu lutar até ao fim.

Um dia, os terroristas esqueceram-se de trancar a porta do seu quarto. Foi o dia em que fugiu pelo deserto da Síria disposta a morrer pela liberdade.

 

 

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livros

UMA TERRA CHAMADA LIBERDADE, de Ken Follett (Editorial Presença)

Condenado à nascença a uma vida de escravidão, Mack McAsh vê-se forçado a trabalhar nas minas de carvão da Escócia, no ano conturbado de 1766. Porém, Mack não perde a esperança de ser livre.

Inesperadamente, encontra uma aliada. Lizzie Hallim é a bonita aristocrata rebelde e determinada que, apesar da sua condição, também se encontra aprisionada em intrigas e jogos de poder.

Devido às ideias progressistas de Mack, Sir George, senhor das terras e dono da mina, dificulta-lhe a vida, obrigando-o a fugir. É Lizzie quem o ajuda. Os dois jovens não sabem que em breve a paixão será tão avassaladora no velho mundo como no novo. Das minas de carvão da Escócia às sujas ruas da Londres, passando pelas plantações de tabaco na Virgínia, os dois enamorados querem apenas conquistar algo para as suas vidas: a liberdade.

 

 

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O CÓDIGO DA MORTE, de Lindsay Cummings (Saída de Emergência)

Semanas após ser capturada, Meadow Woodson foi feita prisioneira da Iniciativa e está prestes a perder tudo em nome da sobrevivência. Tentam forçá-la à submissão, mas a jovem não tenciona desistir e está determinada em não deixar a Iniciativa vencer.

Desejoso de obter vingança, Zephyr tem apenas um objetivo em mente: encontrar Lark Woodson, a mãe da rapariga que ama, e a mulher por detrás do segredo do Complexo dos Assassinos.

Mas mesmo que consiga resgatar Meadow, ele terá de tomar a escolha de a seguir em direção ao desconhecido e sacrificar tudo aquilo pelo qual lutou, incluindo a sua própria liberdade.

 

 

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LIGEIRAMENTE INDECENTE, de Mary Balogh (Edições ASA)

É no campo da Batalha de Waterloo, entre os soldados feridos, que Rachel York espera encontrar a salvação para si e para as suas amigas. Ludibriadas por um falso pretendente, as quatro encontram-se agora longe de casa, na penúria e obrigadas a viver num bordel. Mas Rachel é uma jovem cheia de recursos e não se dá por vencida.

A solução para todos os seus problemas – pensa – está num belo soldado moreno que perdeu a memória. Pois para poder receber uma avultada herança, Rachel precisa de um marido. Basta convencer o soldado desconhecido a alinhar no jogo. O que ninguém sabe é que o jovem é nada menos que Lord Alleyne, o benjamim da família Bedwyn. Mas, por muita boa vontade que ele tenha, nada corre como planeado ao chegarem a Inglaterra. E a situação complica-se.

 

 

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A NOITE NÃO É ETERNA, de Ana Cristina Silva (Oficina do Livro)

A Roménia, sob o jugo do ditador Nicolae Ceausescu, atravessa um dos piores períodos da sua história, com a população a enfrentar a fome e dominada pelo terror.

Seguindo as orientações do Presidente para a criação de um exército do povo no qual os soldados seriam treinados desde crianças, Paul, um ambicioso funcionário do partido, decide levar o filho de três anos. Quando a mãe se apercebe do desaparecimento, o desespero já não a abandonará, bem como o desejo de acabar com a vida do marido.

Nadia não desistirá de procurar o menino, ainda que para isso tenha de forjar uma nova identidade, de fazer falsas denúncias, de correr os orfanatos cujas imagens terríveis chocaram o mundo e até de integrar uma rede que transporta clandestinamente crianças romenas seropositivas para o Ocidente.

 

 

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A MULHER, de Meg Wolitzer (Editorial Teorema)

A trinta e cinco mil pés de altitude, Joan Castleman decide deixar o marido. Estão lado a lado, rumam a Helsínquia, onde ele, escritor de renome, irá receber o prémio literário de uma vida.

Joan mergulha numa intensa reflexão sobre a sua relação com Joe. O início na universidade onde ela era a aluna promissora e ele o professor carismático e casado. E depois, a vida boémia, o nascimento dos filhos e a decisão de subjugar o seu talento em prol da vida que acreditava querer.

Mas Joe revelou-se medíocre enquanto pai e marido, concentrando-se unicamente no seu dom. E Joan, entretanto, perdeu qualquer sentido de identidade. Agora, perante o apogeu da carreira literária do marido, é-lhe impossível refrear a memória do momento em que, ainda estudante, leu o primeiro conto dele. Chegou o momento de se confrontar com as consequências das opções que tomou tão cedo na vida – e do segredo que ambos sempre guardaram tão bem.

 

 


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