As melhores cenas de abertura do cinema (IV)

São inúmeras as discussões acerca da relevância das cenas de abertura, mas nós na Magazine.HD não entramos na conversa. Apenas te mostramos as melhores sequências e deixamos a questão para ti.


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Iniciar uma longa-metragem nem sempre é a tarefa mais fácil para um realizador. Despender imenso tempo em construir uma sequência atrativa ou optar por uma cena que não prenda de início o público corresponde a um dilema que os cineastas se debatem nos seus projetos.

Não é necessário que as sequências de abertura captem a audiência desde o início, por vezes, uma simples cena mostrar um plano geral pode ser o necessário para abrir um filme e causar “impressão” nos espetadores.

De seguida, apresentamos-te as consideradas melhores cenas de abertura do cinema, ou seja, as sequências que se destacam não só pela sua espetacularidade, pela carta de apresentação do filme e pela sua apresentação do contexto cultural e social.

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O Cavaleiro das Trevas (2008)

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Os fãs de Batman tiveram de esperar três longos anos para ver o segundo capítulo da trilogia de Bruce Wayne do realizador Christopher Nolan. Mas logo no início da longa-metragem os aficionados perceberam que a espera valeu a pena.

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A sequência de abertura foi exibida, em IMAX, meio ano antes do filmes completo, mas esta sequência funciona como uma obra-prima a solo, ao apresentar de forma genial um dos melhores vilões de sempre, o Joker de Heath Leadger: “O que não te mata, simplesmente torna-te mais estranho…”. O realizador não perdeu tempo a apresentar a cidade de Gotham à medida que exibe não o seu Justiceiro, mas Joker a executar de forma impressionante um assalto a um banco.

 

Up – Altamente (2009)

cenas de abertura

A sequência de abertura de Up – Altamente pode ser utilizada como um teste: se mostrares a alguém e essa pessoa não se comover, então é um monstro sem coração. A montagem capta de forma espetacular, crua e simples a história de um relacionamento.

Ao contrário dos títulos anteriores, o filme apresenta o contexto das personagens, ao mostrar a história de uma relação inteira, que se desenrolou por décadas desde a amizade de infância e casamento a um aborto, sonhos destruídos, morte e pesar. Estamos apenas no minuto cinco, mas as lágrimas já correm e os corações apertam. É a Pixar no seu melhor.

 

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Gritos (1996)

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“What’s your favorite scary movie?”

O realizador Wes Craven e o argumentista Kevin Williamson criaram o melhor ponto de partida para a sua série sangrenta de terror. A partir desta pergunta inofensiva, o cineasta consegue agarrar o público que dá por si surpreendido quando assiste à morte da estrela do filme, Drew Barrymore, antes dos cinco minutos.

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Com referências a Halloween e Pesadelo em Elm Street, Gritos inicia com a protagonista sozinha em casa a receber chamadas anónimas assustadoras. No início, Casey pensa que é brincadeira, o que se traduz num sentimento falso de segurança. À medida que ela conversa com o homem misterioso ela apercebe-se que está a ser observada, e a partir daí a noite transforma-se num terror com Casey a ser esfaqueada até à morte e pendurada numa árvore para os seus pais verem.

 

Trainspotting (1996)

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Trainspotting, do cineasta oscarizado Danny Boyle, foi e ainda é definidor de uma era.

Ao som de Iggy Pop, Lust for Life, Renton interpretado por Ewan McGregor inicia o seu monólogo crítico sobre a vida moderna. Paralelemente a este discurso, o realizador dá-nos a conhecer, de forma sublime, o resto do gangue do protagonista: Sick Boy, Begbie, Tommy e Spud.

Quando a história começa, o mantra de Renton termina com a filosofia invertida do filme: “Quem precisa de razões quando se tem heroína”. Desta forma, a personagem escolheu não escolher a vida.

 

Concordas com as nossas escolhas? Não percas a próxima parte!


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