Wonder Woman é a prova de que o mundo precisa de mais super-heroínas

“Wonder Woman” estreia no próximo ano, e não podíamos estar mais entusiasmados para super-heróis femininas a dominarem o grande ecrã.

wonder woman

A estreia mundial de “Batman vs. Super-Homem: O Despertar da Justiça” tem sido um dos temas mais controversos da indústria cinematográfica. A maioria dos críticos de cinema destruiu completamente a longa-metragem de Zack Snyder e muitos fãs não ficaram agradados com o consenso formado. Num momento de raridade nesta batalha, os dois lados parecem ter encontrado terrenos suaves quando se menciona a estreia de Gal Gadot como Wonder Woman – uma mulher com atitude, misteriosa e sem receios – no geral um tremendo sucesso.

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A “Princesa das Amazonas” tem um papel muito breve em “Batman vs. Super-Homem”, mas aquilo que protagonizou aumentou exponencialmente o interesse no seu filme a solo a estrear no próximo ano. O seu alter-ego feminino de Diana Prince, juntamente com a sua atitude provocatória como Wonder Woman, mostrou o necessário para convencer o mundo de que o sexo feminino pode e deve ser mais explorado no género de super-heróis. A actriz israelita Gal Gadot não é o “arquétipo da perfeição” (como todas as pessoas de acordo com o sábio Miguel Araújo), mas a sua interpretação da herói titular demonstrou que a mesma consegue competir com os gostos de Batman e de Super-Homem e a actriz não esconde o orgulho em ter investido na personagem:

No passado o sexo feminino não recebeu a melhor das recepções – “Supergirl”, “Elektra” e “Catwoman” são os exemplos mais presentes na mente dos fãs – filmes com um mau enredo, más performances e no geral uma má experiência cinematográfica. Tendo assim a mulher sido de novo relegada para um lugar mais secundário, e caindo em clichés desactualizados, como as de donzela em perigo ou então a visões transparentes do que um ser-humano devia realmente ser.

Felizmente, os últimos anos carregaram grandes nomes por detrás de grandes personagens femininas – seja Scarlett Johansson como Black Widow no Universo Marvel, ou mesmo Charlize Theron como Furiosa no épico “Mad Max: Estrada da Fúria” de George Miller. As duas, exemplos brilhantes de como uma personagem feminina consegue carregar com o maior respeito possível longas de acção e, no caso particular de Scarlett, filmes de super-heróis. A base de fãs da Marvel há muito que pede um filme a solo da personagem de Black Widow, mas o líder da MCU Kevin Feige, não tem planos para que tal aconteça – dando favoritismo a Capitã Marvel (ainda sem protagonista), à co-protagonista Evangeline Lilly como Wasp na futura sequela “Ant-Man & Wasp” e, claro a Jessica Jones da bela Krysten Ritter no lado da televisão.

Wonder Woman

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A DC Comics tem então a primeira palavra palavra com Wonder Woman a estrear-se em Junho de 2017. Algumas imagens do filme já foram reveladas, e para além dos belos cenários, a herói é acompanhada pelo trio de Amazonas que a transformaram em guerreira – a sua mãe Rainha Hippolyta e as suas tias General Antiope e Menalippe.

O filme é também realizado por uma mulher, neste caso a cineasta Patty Jenkins (“Monster: Desejo Assassino”), o que no geral é a melhor decisão para nos trazer a adaptação live action da personagem. Afinal de contas, Wonder Woman foi criada numa altura em que a mulher procurava forças para estabelecer a sua igualdade e, anos mais tarde, a batalha continua – felizmente a sétima arte está sempre pronta a mudar as constantes da sociedade, e no género de super-heróis, provavelmente não é filmes mais maturos o futuro, mas sim, filmes com mulheres nos papeis centrais.

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