10 filmes a não perder na Cinemateca Portuguesa em janeiro

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Eis a nossa recomendação, dos grandes filmes que serão exibidos na Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, no primeiro mês de 2018. 

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“Psycho”, Sala F.R. 3-1-15H30

Cinemateca Portuguesa

Num mês dominado pelo Medo, “PSYCHO” não é, obviamente, nem o primeiro nem o único filme de Hitchcock dominado pelo medo enquanto tema, ambiente e primeira emoção suscitada no espectador. Mas é um dos filmes onde Hitchcock, o “cineasta do medo” por excelência, mais longe levou e mais radicalmente trabalhou o tema, a ponto de, contra todas as regras clássicas, deixar o espectador sozinho “dentro” do filme, a seguir à célebre sequência do chuveiro – o mais memorável entre os muitos momentos memoráveis de “PSYCHO”. 57 anos depois da sua estreia, continua a ser um dos filmes mais assustadores alguma vez feitos. Antes é exibido “L’ARRIVÉE D’UN TRAIN EN GARE DE LA CIOTAT”, um dos mais míticos títulos do catálogo Lumière, é o relato da sua primeira projeção pública, que teria deixado aterrados os seus espectadores.




“O Rei da Comédia”, Sala F.R. 6-1-15h30

Cinemateca Portuguesa

Jerry Lewis é um famoso comediante raptado por um admirador (De Niro) que deseja uma oportunidade para chegar ao “show biz”. Um filme obsessivo marcado pelo cruzamento de dois universos criativos: o de Martin Scorsese e o de Jerry Lewis, com os gags clássicos do último a surgirem sublinhados a negro pela perspetiva angustiada do primeiro. Sessão apresentada em Double Bill com o filme “Close-Up”, de Abbas Kiarostami. 



“Zodiac”, Sala F.R. 10-1-19h

Cinemateca Portuguesa

Depois de “SEVEN”, “ZODIAC” assinala o regresso de David Fincher à temática dos “serial killers”. Baseado na história real de um assassino que aterrorizou a Baía de São Francisco durante décadas, e que ficou conhecido por “Zodiac”, este é um thriller que acompanha dois polícias e dois jornalistas que, obcecados com o intrigante caso, o decidem investigar a fundo.




“O Diário de Anne Frank”, Sala F.R. 15-1-15H30

Cinemateca Portuguesa

Adaptação da peça de Frances Goodrich e Albert Hackett, escrita a partir do diário de Anne Frank, e sucesso na Broadway. Millie Perkins é Anne Frank, a jovem judia que viveu escondida num sótão para escapar à perseguição dos nazis, e acabaria por ser descoberta. Um filme marcado pela decisiva experiência de George Stevens na II Guerra, como realizador e cameraman ao serviço de uma unidade de propaganda do exército americano. Shelley Winters, com o seu papel de Mrs. Van Daan, ganhou o seu primeiro Óscar.




“The Shining”, Sala L.P. 16-1-18h30

Cinemateca Portuguesa

A partir de um romance de Stephen King, Kubrick encenou uma das mais eficazes fábulas de horror: um escritor em crise de inspiração aceita o lugar de zelador de um hotel numa montanha, encerrado durante o inverno, e para lá se desloca com a mulher e o filho. Aí vai ser alvo de alucinações que o levam à loucura assassina virando-se contra a própria família. A apresentar em cópia digital.




“A Princesa e o Sapo”, Palácio Foz 20-1-15h

Cinemateca Portuguesa

“A PRINCESA E O SAPO” é o regresso da Disney à animação tradicional, com a qual gerações e gerações cresceram. A Disney volta também a um estilo musical teatral e os espetadores voltam então a assistir a fantásticos números musicais animados. No entanto, há muitas novidades neste novo filme ambientado em Nova Orleães, lugar que transpira música, principalmente o Jazz. A personagem principal chama-se Tiana e é a primeira princesa negra da Disney.




“O Espírito da Colmeia”, Sala F.R. 23-1-21h30

Cinemateca Portuguesa

Um dos melhores filmes espanhóis de sempre, construído à volta do mito de Frankenstein, recriado no espírito de uma criança depois de ver o filme de James Whale num cinema ambulante. “O ESPÍRITO DA COLMEIA” desenvolve-se na atmosfera deprimente e opressiva da província espanhola nos anos que se seguiram ao fim da Guerra Civil e ao mesmo tempo num clima algo irreal.




“Eu, Daniel Blake”, Sala F.R. 25-1-21h30

Cinemateca Portuguesa

Palma de Ouro no Festival de Cannes, I, DANIEL BLAKE é um retrato da realidade social britânica contemporânea, centrada no seu sistema de segurança social, na infernal burocracia dele em tempos de austeridade, e nos seus efeitos devastadores sobre os destinos individuais. O protagonista é Daniel Blake, um cidadão de Newcastle que trabalhou a maior parte da sua vida como marceneiro e, num momento de doença em que está clinicamente impedido de trabalhar, precisa do apoio do Estado. A vida de Daniel Blake cruza-se com a de Katie, uma mãe solteira desempregada, e os seus dois filhos pequenos, que acabaram de mudar-se para ali, depois de uma temporada a viverem numa residência para sem-abrigo em Londres.




“Viver No Medo”, Sala F.R. 26-1-19h

Cinemateca Portuguesa

Dez anos depois da explosão da bomba atómica em Hiroxima e Nagasaki, Akira Kurosawa assinava este poderoso filme, que dá conta das marcas psicológicas profundas que o acontecimento deixou na mentalidade japonesa. É a história de um homem tão obcecado com a possibilidade de uma guerra nuclear no Japão que pretende levar a família toda para uma quinta no Brasil, onde julga estarem a salvo. A família, tomando-o por louco, recorre aos tribunais para que estes o declarem irresponsável. Na Cinemateca, não é projetado desde a retrospetiva Kurosawa de 1993. A apresentar em cópia digital.




“Al Berto”, Sala F.R. 30-1-21h30

Cinemateca Portuguesa

AL BERTO, A VIDA ERRANTE apresenta um conjunto de variações em torno de textos do poeta Al Berto (1948-1997). Como tão bem contextualiza a sinopse do filme: “Na obra de Al Berto, ficção e autobiografia convergem num registo de contaminação recíproca. Aqui, o lirismo e a narratividade entrelaçam-se. A poesia serve, a Al Berto, de registo e de auxiliar de memória. Por isso o olhar é tão importante nesta obra: o gesto de olhar confunde-se aqui com o de escrever. E por isso a poesia de Al Berto atrai, chama outras imagens que complementem a compreensão da escrita –  ou que se lhe oponham trazendo, nessa oposição, novos sentidos à leitura”. A sessão contará com a presença do realizador Pedro Caldas.

Mais informações sobre a programação podem ser consultadas aqui

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