14 livros que não podes perder se gostas de Mindhunter

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Se a primeira temporada de “Mindhunter” te deixou com vontade de conhecer mais histórias reais e ficcionais sobre assassinos em série, não te preocupes. A Magazine.HD apresenta-te 14 livros que podem satisfazer a tua curiosidade.

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Atualmente, “Mindhunter” é uma das séries originais mais populares da Netflix. O drama realizado por David Fincher é baseado em eventos reais e adapta o livro homónimo escrito pelo agente especial John Douglas (personagem interpretada por Jonathan Groff) quando este se reformou.

A série segue dois agentes do FBI que inventaram e estabeleceram a ciência do perfil criminal. Na produção acompanhamos os agentes enquanto entrevistam alguns dos assassinos em série mais conhecidos dos EUA, como Jeffrey Dahmer, Charles Manson e Ted Bundy.

Se não consegues largar este universo a Magazine.HD reuniu 14 livros que podem satisfazer o desejo pela  complexidade psicológica que é compreender um assassino em série.


CONHECE AS NOSSAS SUGESTÕES

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“BLACK HOUSE”, de Stephen King e Peter Straub

“Black House” é a segundo título da série literária “The Talisman”. Série que junta dois dos grandes autores do género de terror: Stephen King e Peter Straub.

Há vinte anos, um menino chamado Jack Sawyer viajou para um universo paralelo chamado ‘Os Territórios’ para salvar sua mãe de uma morte prematura e agonizante. Agora, Jack é um detetive de homicídio reformado que mora numa pequena cidade. Ele não se lembra de suas aventuras nos ‘Territórios’ e foi obrigado a deixar a força policial quando um estranho acontecimento ameaçou despertar essas memórias.

Quando uma série de assassinatos ocorrem no oeste de Wisconsin, o chefe de polícia local pede a Jack para que ajude a polícia local inexperiente neste caso. Os homicídios são uma cópia dos assassinatos cometidos a várias décadas atrás pelo “The Fisherman”, cujo verdadeiro nome era Albert Fish.

Estes crimes são trabalho de apenas um indivíduo perturbado ou uma força misteriosa e maligna surgiu nesta cidade tranquila? Qual é a explicação dos sonhos inexplicáveis de Jack, que consistem em ovos e penas vermelhas de um tordo? À medida que essa mensagem se torna cada vez mais impossível de ignorar, Jack é atraído de volta para os ‘Territórios’ e para o seu próprio passado.




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“THE KILLER INSIDE ME”, de Jim Thompson

Tal como “Mindhunter”, o best-seller de Thompson vai para além dos crimes. “The Killer Inside Me” puxa a cortina e apresenta a mente de um assassino, provando que mesmo as pessoas mais amigáveis ​​têm monstros escondidos nas sombras.

Na pequena cidade de Central City, no Texas, Lou Ford é adorado. O vice xerife é considerado por todos – desde empreendedores imobiliários aos seus colegas de trabalho – como o homem mais simpático. Lou pode não ser o homem mais brilhante ou mais interessante da cidade, mas é o oficial que mantém as ruas seguras. É o tipo de homem que os pais desejam que case com a sua filha.

Mas, por trás desta personalidade, Lou esconde um monstro. Um impulso que já reivindicou várias vidas e custou a Lou o seu irmão Mike, um abnegado trabalhador da construção que morreu num suposto acidente de trabalho. Este assassinato que Lou está determinado a vingar – e se pessoas inocentes tiverem que morrer no processo, está perfeitamente certo para ele.

Em 2010, o livro foi adaptado ao cinema pelo realizador Michael Winterbottom (“Um Coração Poderoso”). “O Assassino em Mim” tinha Casey Affleck, Jessica Alba e Kate Hudson nos principais papéis.




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“THE SILENCE OF THE LAMBS”, de Thomas Harris

John E. Douglas, o escritor do livro que inspirou “Mindhunter” e que também serviu de base para o agente do FBI de Jonathan Groff, tem sido o modelo de várias personagens cinematográficas. O principal exemplo é o agente especial Jack Crawford em “O Silêncio dos Inocentes” – personagem interpretada por Scott Glenn no filme.

Provavelmente, a história de Hannibal Lecter é o livro mais conhecido que retrata o caso de um assassino em série. Nada melhor que ler, reler ou ver o filme para testar os conhecimentos aprendido em “Mindhunter”.

Em “O Silêncio dos Inocentes”, várias mulheres aparecem mortas e a sua pele serve para o assassino fazer roupa. O FBI, através da agente Clarice Starling, investiga este caso. As melhores informações só podem vir de um brilhante psiquiatra, Dr. Hannibal Lecter, enclausurado numa prisão de alta segurança. O médico foi condenado, há alguns anos, por ter assassinado as suas vítimas e por ter retirado alguns órgãos, com o objetivo de os cozinhar e comer depois. A partir do encontro entre Clarice e Hannibal, é iniciada a desconstrução de um caso genial, de forma inigualável.




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“THE ALIENIST”, de Caleb Carr

Publicado em 1994, “The Alienist” foi um importante fenómeno da literatura, conquistou os leitores, vendendo milhões de cópias, e a crítica, chegando a estar seis meses na lista de best-sellers do New York Times. Este clássico moderno ainda hoje continua a ser um marco da ficção histórica de suspense.

Na Nova Iorque de 1896, o psicólogo criminal Dr. Laszlo Kreizler pede ao seu amigo jornalista John Schuyler Moore para ver o corpo mutilado de um adolescente abandonado na inacabada Ponte de Williamsburg.

A partir daí, os dois embarcaram numa investigação revolucionária na criminologia: criar um perfil psicológico do assassino com base nos detalhes dos seus crimes. A investigação leva-os ao passado conturbado e à mente de um assassino em série, colocando as suas vidas em risco. A dupla conta com a ajuda de Sara Howard, uma secretária determinada em se tornar na primeira agente policial feminina da cidade.

No próximo ano, estreia na TNT a minissérie que adapta o best-seller. “The Alienist” chega à televisão a 22 de janeiro e conta com um elenco de luxo: Daniel Brühl, Luke Evans e Dakota Fanning. A realização fica a cargo de Jakob Verbruggen (“Black Mirror”).




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“THE MERMAID’S SINGING”, de Val McDermid

No best-seller de Val McDermid, os leitores também entram na mente dos assassinos à medida que o protagonista tenta descobrir o assassino.

Em “The Mermaid’s Singing” foram encontrados corpos de quatro homens na cidade de Bradfield. Os assassinatos sexuais que tem indivíduos do sexo masculino como vítimas permanecem por resolver.

Para resolver estes homicídios é chamado o psicólogo criminal Tony Hill. Mesmo para um profissional experiente, em casos de serial killers, a série de assassinatos sexuais por mutilação é diferente de tudo o que ele já encontrou antes.

Mas o perfil do psicopata não está muito longe do dele. O próprio passado de Hill faz dele o homem perfeito para compreender os motivos do assassino. Mas, simultaneamente, também o torna na vítima perfeita. Então, um jogo de gato e rato começa entre os dois.

Porém, quando Hill enfrenta seus próprios demónios escondidos, ele também deve enfrentar-se com um mal tão profundo que ele pode não ter coragem – ou o poder – para detê-lo.




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“O POETA”, de Michael Connelly (Livros do Brasil)

O escritor norte-americano de thrillers policiais é conhecido pelas séries “Harry Bosh”, que conta com 21 títulos, e “Mickey Haller”, com cinco. No entanto, “O Poeta” não pertence a nenhumas destas coleções. Este best-seller de 1997 é o primeiro da série “Jack McEvoy”.

O repórter Jack Morgan McEvoy, de Denver Crime-Beat, é especialista em assassinatos violentos. Então, quando o seu próprio irmão gémeo, um detetive de homicídios, se suicida, McEvoy lida com a perda da única maneira que ele sabe – Jack decide escrever a história.

Mas a sua pesquisa levanta questões. O jornalista começa a suspeitar que o seu irmão não se suicidou e que um assassino em série está por trás deste caso. Este mistério leva a crer que existe alguém que está a matar agentes da polícia e a deixar como pistas poemas de Edgar Allan Poe.




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“THE PERFECT HUSBAND”, de Lisa Gardner

O thriller misterioso de Gardner é uma história de suspense sobre a coragem e sobrevivência de uma mulher que consegue travar o seu marido.

Tess tinha apenas 18 anos quando se casou com Jim Beckett, um policial decorado. Tess cresceu numa casa abusiva e aos 18 anos casou com Jim Beckett, um agente da polícia, que ela considerava como o seu salvador. Ao final de dois anos, Jim rapidamente mostrou um lado sombrio e controlador e uma raiva explosiva que, sem o conhecimento de Tess, resultava em vários homicídios.

Quando Tess finalmente juntou as peças e descobriu que Beckett assassinou 10 mulheres, ela ajudou a polícia a capturar Jim. Dois anos depois, Jim conseguiu escapar da prisão e Tess sabe que ele está a ir atrás dela.

Enquanto a polícia tenta capturar Beckett, que, entretanto, voltou aos crimes, Tess não vai ficar quieta e ser transformada em vítima novamente. Deixando a sua filha sob a custódia da polícia, Tess viaja para o Arizona, onde contrata o mercenário J.T. Dillon para a ensinar como se proteger.

Entretanto, tanto a polícia como Tess percebem que a única forma de apanhar Jim e colocar a protagonista como isca, originando assim um jogo mortífero.



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“THE BONE COLLECTOR”, de Jeffery Deaver

Tal como na maioria dos livros sugeridos, também Jeffery Deaver conduz os leitores a mergulhar na mente dos serial killers para tentar desvendar o predador de um jogo mortífero.

Lincoln Rhyme já foi um criminologista brilhante, um gênio no campo forense – até que um acidente o deixou fisicamente e emocionalmente destruído. Mas agora um assassino diabólico desafia Rhyme a um engenhoso duelo de inteligência. Com a detetive da polícia Amelia Sachs como parceira, Rhyme deve seguir um labirinto de pistas que remontam a um capítulo sombrio no passado da cidade de Nova Iorque – e chegar mais longe na escuridão da mente de um louco que não vai parar até ele ter destruir a vida até o osso.



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“DARKLY DREAMING DEXTER”, de Jeff Lindsay

De certeza que já ouviste falar em “Dexter”. Se não conheces a saga literária, com certeza que conheces a série. Tanto a produção televisiva como os livros são uma boa sugestão para os fãs de “Mindhunter”. O best-seller apresenta uma visão intimista da vida de um assassino em série que aparenta ser encantador e simpático, mas que é responsável por brutais homicídios.

Dexter Morgan é um analista forense do Departamento de Polícia de Miami. Ele é um profissional meticuloso e cuidadoso que percebe coisas que outras pessoas não conseguem. Este feito deve-se também ao facto de ele ser secretamente um dos assassinos em série mais temíveis da área.

No entanto, Dexter tem uma regra de ouro: apenas mata más pessoas, ou seja, assassinos como ele. E a sua profissão é perfeita para encontrar as suas vítimas.

Mas quando uma série de assassinatos ferozes semelhantes ao seu estilo começam a surgir, Dexter sente-se encurralado. O protagonista não sabe se deve sentir-se lisonjeado ou com medo – de si mesmo ou de algum outro demónio.

Mais habituado a instalar medo do que a senti-lo, Dexter deve investigar os casos, colocando questões que nunca ousou perguntar: qual a origem do mal, e se o mal está instalado em toda a gente.




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“EXQUISITE CORPSE”, de Poppy Z. Brite

O best-seller de Poppy Brite direciona o leitor para o interior da mente brilhante e torcida de um assassino em série obcecado com a arte e jovens. O público acompanha a jornada do criminoso enquanto procura a vítima perfeita.

Para o assassino em série Andrew Compton matar é uma arte, a arte mais íntima. Depois de fingir a sua própria morte com o objetivo de escapar da prisão, Compton foge para os Estados Unidos com a única ambição de trazer sua “arte” para novos lugares. Torturado pelos seus próprios desejos perversos e atraído por possuir e destruir jovens rapazes, Compton inadvertidamente junta forças com Jay Byrne, um playboy devasso que empurrou a sua “arte” até limites nunca antes imaginados por Compton. Juntos, a dupla tem na mira um jovem fugitivo vietnamita-americano, Tran, uma vez que eles consideram ser a vítima perfeita.

Entre as ruas sujas do Piccadilly Circus de Londres e a decadência do bairro francês de Nova Orleães, conhecemos estas três personagens e o ex-namorado de Tran, o apresentador de rádio Lush Ransom, que está a morrer de SIDA. “Corpse Exquisite” abre um labirinto de assassinatos e amor, que culmina num encontro sangrento entre as quatro personagens.




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“OTHERLAND”, de Tad Williams

Ao contrário dos livros anteriores, “Otherland” não apresenta uma visão intimista da mente dos serial killers nem dos heróis que tentam travar os criminosos. A tetralogia de ficção científica cria uma imagem de uma sociedade futura onde os mundos virtuais estão totalmente integrados na vida quotidiana. Para tal, Tad Williams inspirou-se em vários clássicos literários, como “A Ilíada”, “A Odisseia”, “The Wizard of Oz”, “O Senhor dos Anéis” e “A Guerra dos Mundos”.

A história decorre, perto do final do século XXI, num mundo onde a tecnologia transformou-se numa rede de realidade virtual maciça. Quase tudo pode ser encontrado dentro da rede, incluindo uma misteriosa cidade dourada, Otherland, que apareceu e desapareceu num piscar de olhos dos utilizadores.

Ao que tudo indica, a cidade surgiu pela primeira vez na mesma altura em que uma doença misteriosa começou a atingir os utilizadores mais novos da rede. Será que os dois eventos estão associados? Uma equipa de investigadores voluntariou-se para resolver o mistério, mas todos acabam por morrer – alguém está disposto a matar para manter o segredo.




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“NÃO SOU UM SERIAL KILLER”, de Dan Wells (Contraponto)

John Wayne Cleaver soa a um nome de um assassino em série, mas o rapaz que está no ensino secundário não é um. É certo que ele pensa em magoar animais, em incendiar e em matar pessoas, mas, não, ele não é um serial killer. Ou pelo menos está determinado a não se tornar num.

John é potencialmente perigoso, mas passou toda a sua vida a tentar não cumprir o seu potencial. É bem-comportado, calado, tímido e reservado, mas incapaz de sentir empatia e de compreender as pessoas que o rodeiam. Prefere conviver com os mortos. O seu trabalho (e o seu passatempo favorito) é embalsamar cadáveres na casa mortuária que pertence à sua família.

Contudo, Cleaver quer a todo o custo impedir-se a si mesmo de matar. Para tal, criou um conjunto de regras muito precisas: tentar cultivar apenas pensamentos positivos pelas pessoas que o rodeiam, evita criar laços com as pessoas e, mais importante, manter-se afastado do fogo, dos animais e de locais e vítimas de crimes.

Mas as suas regras são colocadas à prova quando começam a ser encontrados vários corpos terrivelmente mutilados. Agora, pela primeira vez, John tem que enfrentar um perigo fora de si, uma ameaça que ele não pode controlar.




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“ASSASSINOS DA LUA DAS FLORES”, de David Grann (Quetzal Editores)

Do mesmo autor que escreveu o best-seller A Cidade Perdida de Z”, chega “Assassinos da Lua das Flores” que é considerado a mais recente obra prima da não ficção, uma vez que mostra novas informações sobre um dos crimes mais monstruosos da história norte-americana.

David Grann, mais do que descrever o crime, acusa a insensibilidade e o preconceito contra os nativos americanos, o que permitiu que os assassinos operassem com impunidade por tanto tempo.

Nos anos 20, a população mais rica per capita era a dos índios osage, no Oklahoma, EUA. Foi descoberta uma imensa jazida de petróleo debaixo da terra que lhes fora designada quando deslocados do seu território original, e os cerca de 2 mil osage recebiam uma percentagem dos lucros das companhias petrolíferas. A tribo desafiava todos os estereótipos relacionados com os americanos nativos: andavam de Cadillac com motorista, construíam mansões, mandavam os seus filhos estudar na Europa.

Então, misteriosamente, os osage começaram a ser assassinados: envenenados, mortos a tiro ou espancados. Os osage eram, em simultâneo, a comunidade mais rica e com o maior índice de assassínios do mundo. Muitos dos que tentaram investigar estes crimes encontraram um destino semelhante.

Foi então que os osage pediram ajuda ao FBI. Mas a agência inicialmente, isolou o caso. Até que o jovem diretor J. Edgar Hoover se debruçou sobre o caso e começou a investigar. O primeiro grande caso de homicídios do FBI mostrou então que o dinheiro do petróleo estava infiltrado na própria Casa Branca, expondo uma das conspirações mais sinistras da história americana.




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“CONFESSIONS OF A SOCIOPATH”, de M.E. Thomas

Por último, mas nada menos importante, sugerimos o primeiro livro de memórias de um sociopata diagnosticado, ou seja, das experiências do autor. Em “Confessions of a Sociopath”, Thomas mostra, pela primeira vez, que essas pessoas estão escondidas à vista de todos. O livro confirma assim suspeitas e desmascara mitos sobre a sociopatia, fornecendo um guião para lidar com o sociopata na sua vida.

Ele é encantador, carismático, um auto promotor ambicioso e um mentiroso astuto e calculador. Ele pode induzir-te a investires nos seus esquemas financeiros e a votar nas suas causas. Tal como Lisbeth Salander da saga literária “Millennium”, o autor tem o seu próprio sistema de ética, e, tal como Dexter, ele prospera em curvar-se e ocasionalmente quebrar as regras.

É diagnosticado como, de alto funcionamento, sociopata não-criminoso. O autor é um académico, não um criminoso. Mas teve pensamentos assassinos, só que as circunstâncias levaram-no a não agir sobre esses pensamentos.

 

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