15 Filmes mais sobrevalorizados do século XXI | O Artista (2011)

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Sim, já vimos este filme em qualquer lado há muitos anos atrás e realizado de forma consideravelmente superior – podem chamá-lo de “Singing in the Rain” ou “A Star is Born” (o de William Wellman), ou qualquer outro título de um filme mudo que a obra de Michel Hazanavicius referencia.

Portanto: o que há de novo em “O Artista” que o elevou a um patamar de tamanha adoração que fez a própria Academia mudar o seu status quo e premiar um filme francês, mudo e a preto e branco, em 2012, com o seu prémio máximo? Talvez o saudosismo da era de ouro de Hollywood, e nada mais.

Os votantes mais velhos, seduzidos pela nostalgia do passado, galardoaram uma fita terna e doce, embora superficial e esquecível, e colocaram Michel Hazanavicius no mapa, em detrimento de obras como “A Árvore da Vida”, “Moneyball” ou “Meia-Noite em Paris”.

A verdade é que não há nada em “O Artista” que seja novo ou particularmente genial que seja merecedor da honra de receber um Óscar. Para além disso, premiar Michel Hazanavicius com o Óscar de Melhor Realizador foi um erro que a Academia cometeu de forma consecutiva na mesma categoria (depois de Tom Hooper). E foi um erro de tal forma grosseiro que, se olharmos para a filmografia do realizador francês pós- “O Arista”, vemos um misto de banalidade (The Search, Les infidèles) e mediocridade (Le Redoutable).

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