3 Razões Para Não Perderem “Perdido Em Marte”


“Perdido em Marte” de Ridley Scott está quase a aterrar sobre NOS, e enquanto procuramos os óculos 3D e salivamos por um balde de pipocas, aproveitamos para tentar angariar mais fiéis seguidores para a causa marciana.


1 – O MacGyver Voltou!

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Matt Damon é o típico ator versátil – pau para toda a obra – se preferirem. Ele já foi um bad boy, um médium espiritual e, mais recentemente, anda virado para missões interplanetárias. E, nem a propósito, parece que Ridley Scott achou que um papel secundário em “Interestelar” era curto para lhe ter oferecido a dianteira desta aventura espacial. Damon também deve ter um fetiche por clausura em planetas hostis, visto que passado ano e meio de férias, volta a ficar preso no fim do mundo, desta vez em Marte. Resultado, mesmo que a indumentária “Armageddon” lhe dê pinta de salvador da pátria, só o seu carisma zen e aptidão para vestir o “fato de macaco”, justificam o visionamento tridimensional. É que estar isolado no traseiro de Judas não é para qualquer um, muito menos quando o cenário é um deserto de colorau arenoso, mesmo perfeito para invocar o espírito do desenrasca para salvar a pele.

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2 – Afinal Há Vida Em Marte!

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Quem diria que era preciso uma intempérie cosmológica para largar um botânico em Marte e, de repente, haver vida! Uma coisa é certa, Matt Damon (Mark Watney) já conseguiu mais do que qualquer sonda ou rover da NASA nas últimas décadas. Meus senhores, até já se cultivam batatinhas em Marte! Bem, parece que “Perdido em Marte“, afinal de contas, não anda assim tão perdido. O Marciano não é verde, mas percebe claramente de verdura. Os jovens agricultores que não arranjarem um palmo de Terra, podem sempre ir para Marte, está visto!

3 – Os Heróis Merecem Respeito!

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Há heróis e heróis, mas Matt Damon (Mark Watney) merece uma vénia galática. É que ficar confinado a um deserto árido de ninguém, não é pêra doce…Ali, não se avista nem camelos numa miragem, nem buggies a descer as dunas…Ali, não se ouve vivalma, apenas o eco rarefeito das cordas vocais esmagadas pelo Universo. Mas à que dar crédito a este cientista, o primeiro e o último homem a “passear” pelas praias secas de Marte. E nós, como povo solidário que somos, apreciamos o estoicismo vital deste tipo de sobreviventes sobre-humanos. Estes é que merecem uma maioria absoluta de respeito e, por isso mesmo, façam o favor de se…

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PERDEREM EM MARTE!

MS

2 thoughts on “3 Razões Para Não Perderem “Perdido Em Marte”

  • Bom, para começar aviso que acompanho e gosto do trabalho que a Magazine-HD tem vindo a fazer, MAS esta notícia/crónica é, na verdade, muito fraca.

    O filme em si é realmente muito bom, mas dispensar o pensamento científico da forma que esta análise dispensou é, só por si, uma demonstração de incompreensão para com o verdadeiro “sumo” de “The Martian”.

    Quando compara, por exemplo, a criação de uma cultura de batata em Marte, apenas após uma intempérie cosmológica, no contexto de uma obra de ficção científica (recordemos-nos que este é, na verdade, o género do filme), com o que foi alcançado até aos dias de hoje pela comunidade científica dedicada à exploração espacial, está a obliterar o facto de que são realidades completamente diferentes, sendo que actualmente não é possível efectuar aquilo que Andy Weir descreve na sua obra (que serviu de base para o filme), pelo menos com a tecnologia actual, ainda que se estejam a realizar esforços no sentido de conseguir colocar o Homem no planeta vermelho.

    Espero que considerem que esta é apenas uma crítica negativa a uma notícia que considero relativamente menos conseguida, e gostaria de referir uma vez mais que o vosso trabalho tem sido consideravelmente bom até agora e espero poder acompanhar mais do vosso bom trabalho do que daquele que seja menos bem conseguido.

    Os melhores cumprimentos a todos,
    João, um amante do cinema, com um carinho especial pelo género de ficção científica.

  • Boa Noite, caro João. Desde já agradecemos o seu comentário e interesse pelo assunto em questão. Sobre o mesmo, entendo a sua interpretação, mas o João não percebeu que este mini artigo insere-se na nossa rubrica de “Gag Reel”, isto é, artigos que se inserem num contexto mais satírico e até com carga humorística. O artigo não pretende relevar os factos científicos, isso deixamos para a nossa análise extensiva. Assim, dentro do sentido humorístico do filme, entrámos também nesse espírito de forma descontraída. Quando a análise for lançada amanhã, verá todas as suas questões abordadas de forma rigorosa e pertinente.

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