Alejandro González Iñárritu

72º Festival de Cannes | Iñárritu presidente 2019

O realizador mexicano Alejandro González Iñárritu vai ser o Presidente do Júri do 72º Festival de Cannes, que vai realizar-se este ano de 14 a 25 de maio.

O premiado e prestigiado realizador mexicano Alejandro G. Iñárritu vai suceder na presidência do júri, à actriz Cate Blanchett, que o ano passado concedeu a Palma de Ouro do Festival de Cannes 2018, a ‘Shoplifters: Uma Família de Pequenos Ladrões’, do cineasta japonês Kore-eda Hirokazu.

Directors Guild Awards

Trata-se de mais uma consagração para este realizador mexicano que é uma das vozes mais activas e presentes do cinema mundial, premiado entre outros com um Óscar de Melhor Realizador por ‘The Revenant: O Renascido’ (2016) e de Melhor Filme com ‘Birdman, ou (a Inesperada Virtude da Ignorância’), em 2015. No anuncio para presidir o júri deste ano do mais importante festival de cinema do mundo Alejandro G. Iñárritu, declarou: ‘Cannes é um festival que tem sido importante para mim desde o início da minha carreira. Estou emocionado e é com humildade regresso este ano, agora com a imensa honra de presidir o júri. O cinema corre pelas veias do planeta e este festival tem sido o seu coração. Nós, no júri, vamos ter o verdadeiro privilégio de testemunhar as novas e excelentes obras de outros cineastas de todo o mundo. É um verdadeiro prazer e uma responsabilidade, que iremos assumir com paixão e devoção’, conclui o cineasta mexicano.

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BAFTA

Do outro lado, tanto Pierre Lescure, presidente do Festival de Cannes, como Thierry Frémaux, director artístico, parecem encantados com o facto de Iñárritu ter aceite o convite: ‘É muito raro Alejandro G. Iñárritu aceitar participar num júri, e esta é a primeira vez que o Júri do Festival de Cannes é presidido por um artista mexicano. Cannes abraça todos os tipos de cinema e, através da presença do realizador de ‘Babel’, é o cinema mexicano que o Festival vai homenagear’.

‘Alejandro não é apenas um cineasta ousado e um realizador surpreendente, é igualmente um homem de convicções e um artista da sua época. Estamos felizes em recebê-lo na Croisette, onde em 2017, nos orgulhámos em apresentar na Seleção Oficial, a obra ‘Carne y Arena’ (virtualmente presente, mas fisicamente ausente), uma instalação de realidade virtual que abordou com grande força e humanidade a questão dos migrantes’, concluíram os organizadores do Festival de Cannes.

JVM



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