Lady Gaga ©IMDB

A razão de Hollywood investir tanto em remakes e reboots

Hoje em dia, a indústria do cinema está cada vez mais inclinada a revisitar o passado. Clássicos voltam às telas em novas versões através de remakes, com visuais atualizados e novos elencos, tentando sempre ter alguém do elenco original. Essa onda de nostalgia tem conquistado audiências que querem reviver histórias queridas ou apresentar essas narrativas a uma nova geração.

Além disso, os estúdios apostam fortemente em reboots e sequências. O motivo parece simples: nostalgia vende, e vender bem é essencial para manter a indústria cinematográfica ativa. Num mercado competitivo, ideias familiares garantem bilheteiras mais seguras.

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Remakes: Segurança financeira para os estúdios

Lindsay Lohan e Jamie Lee Curtis no remake de Freaky Friday.
Lindsay Lohan e Jamie Lee Curtis Glen Wilson/Glen Wilson – © 2025 Disney Enterprises, Inc

Antes de tudo, um remake traz menos riscos do que um roteiro completamente novo. Os estúdios já sabem que o público reconhece a história e tem familiaridade com os personagens. E a curiosidade sobre uma nova história, quando a anterior foi um sucesso, é a chave.

Portanto, mesmo que a produção não seja brilhante, há retorno financeiro garantido. Isso torna o investimento mais seguro, especialmente quando os orçamentos são elevados.

O apelo à nostalgia

Por outro lado, a nostalgia cria conexões emocionais profundas. O público sente-se confortável com histórias conhecidas e, muitas vezes, prefere revê-las a explorar novas.

Assim, os remakes despertam memórias da infância ou juventude, o que fortalece o vínculo emocional com o filme. A experiência de rever algo familiar pode ser reconfortante num mundo em constante mudança. Além disso, quando bem feitos, esses filmes conseguem homenagear o original e trazer novidades ao mesmo tempo. É essa mistura de velho e novo que atrai diferentes gerações.

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Além disso, há um esforço para corrigir erros ou falhas do original, como estereótipos ou ausência de representatividade. Assim, o remake pode ser mais inclusivo e relevante.

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Sucesso ou fracasso?

Entre os remakes de sucesso, destacam-se “Assim nasce uma estrela” de 2018, disponível na Apple Tv, com Lady Gaga e Bradley Cooper, que conquistou a crítica e o público. A química dos protagonistas, a banda sonora original que foi um sucesso e a abordagem emocional deram uma nova vida à história clássica. Além disso, o filme recebeu várias nomeações aos Óscares, provando que um remake pode inovar sem perder o respeito pelo original.

Mais recentemente, o remake de “Mean Girls”  de 2024, disponível no Sky Showtime, tentou atualizar o clássico de 2004 com novos atores e um formato musical. Embora tenha gerado curiosidade, as críticas foram mistas. Muitos fãs sentiram falta da irreverência e carisma da versão original, e consideraram a nova versão menos marcante. Ainda assim, o filme matou a curiosidade de uma nova geração, provando que o nome “Mean Girls” ainda tem força.

Entretanto, o regresso de “Freaky Friday” está a ser preparado com grande expectativa. O filme original de 2003, com Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan, tornou-se um favorito da comédia adolescente. Agora, ambas as atrizes confirmaram o seu regresso para a sequela, e os fãs aguardam para ver como a nova história vai equilibrar a nostalgia com elementos modernos. Este projeto pode demonstrar que, quando o elenco original está envolvido e o guião evolui com o tempo, um remake (ou sequela) tem mais hipóteses de ter sucesso.

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Por isso, os remakes representam uma estratégia comercial consolidada. Embora não substituam filmes originais, têm um papel claro na indústria atual e ajudam a manter o cinema popular.

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