As estreias que recomendamos esta semana | 12 de novembro

 

Num mês que antevê os filmes da próxima temporada de prémios da indústria cinematográfica, e com um clima ora de frio ora de calor, a Magazine.HD oferece-te as melhores sugestões para saltares do sofá e correres para uma sala de cinema!

Se vivemos num momento de profunda imersão digital, parte da culpa pode muito bem ser de Steve Jobs, o icónico e fascinante criador da Apple (e da Pixar!) que esta semana tem honras de biografia nas salas de cinema.

No entanto, e depois de nos alimentarmos pelo génio de ação e engenho de James Bond, aproveitamos para abrir a segunda leva de estreias de novembro com muitos risos e sorrisos a combinar com o bom tempo que atipicamente se tem feito sentir por todo o país.

Arrancamos assim com “Ela é mesmo… o máximo!”, uma comédia de situação que utiliza o novo projeto de um dramaturgo como pano de fundo para um frenético hexágono amoroso que tem tudo para resultar em asneira. Bebendo inspiração do anacrónico espírito das comédias loucas do cinema a preto-e-branco, é um boost de nostalgia que fica uns bons furos abaixo de um usual filme de Woody Allen (que se encaixa, de um modo geral, no mesmo género) mas que vale o preço do bilhete para os fãs do humor leve e da comédia física.

 

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Ainda no domínio da gargalhada mas mais enquadrado no contexto musical temos “Bem-Vindo ao Afeganistão”, o mais recente filme protagonizado por Bill Murray e que o transforma num azarado manager que, durante uma tour pelo Afeganistão, descobre uma jovem com uma voz notável e decide, a todo o custo, levá-la a competir num famoso concurso televisivo de caça-talentos.

Bom, não é certamente a comédia do ano, ou um exemplo particularmente elegante da iconografia da cultura popular de Bill Murray, mas “Bem-Vindo ao Afeganistão”, ainda que dolorosamente irregular e ocasionalmente artificial, tenta combinar noções de heroísmo e anti-heroísmo num personagem completo que se enquadra num contexto onde existem, de facto, mensagens relevantes a passar sobre a fantasia do sucesso e as farsas políticas.

 

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Mas mais uma vez voltamos ao início, e com ele assistimos ao nascimento da empresa que por si só foi a face de (mais uma) revolução tecnológica. Em “Steve Jobs” retrata-se a personalidade e os acontecimentos que estiveram na génese da fundação da revolucionária Apple.

Depois de ter desconstruído o processo da criação do Facebook em “A Rede Social”, o argumentista Aaron Sorkin afinca aqui os dentes no suculento percurso do génio maldito de Steve Jobs, interpretado por Michael Fassbender com uma energia eletrizante.

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Largamente dominado por um poder subtil, o filme realizado por Danny Boyle (que já nos trouxe filmes como “Trainspotting” ou “Quem quer ser Bilionário?”) é uma biografia que tem pouco de convencional mas muitas das características que marcaram o homem sobre quem versa: imaginativa, afiada e inesquecível.

Por hoje estamos despachados mas não te esqueças de marcar no calendário do teu iPhone ou assentar no teu iMac que estamos de volta daqui a sete dias para explorar os novos destaques da semana.

 

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