© Denis Makarenko via ShutterStock (ID 667865119)

Já é possível ler o argumento do muito elogiado mais recente filme com Nicole Kidman

O argumento de “Babygirl”, escrito por Halina Reijn, e protgonizado por Nicole Kidman, está agora disponível para ser lido.

Sumário:

  • “Babygirl”, um drama erótico escrito e realizado por Halina Reijn, estreou no Festival de Veneza em 2024 e traz-nos Nicole Kidman como Romy, uma CEO cujo desejo reprimido a leva a um jogo de poder com um estagiário, Samuel (Harris Dickinson);
  • Kidman ganhou prémios e tem recebido nomeações pela sua atuação. O filme insere-se numa tradição de explorar erotismo e dinâmicas de poder no cinema;
  • O argumento do filme pode agora ser lido no site da publicação Deadline.
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Numa continuação do foco nos filmes mais comentados de 2024, a série “Read the Screenplay”, da publicação Deadline, agora destaca “Babygirl”, o drama erótico da argumentista e realizadora holandesa Halina Reijn, que estreou no Festival de Veneza do ano passado. Distribuído pela A24, o filme, com a lendária atriz Nicole Kidman e o jovem Harris Dickinson, chegou aos cinemas em Portugal no passado dia 26 de dezembro. O argumento pode ser lido no site da Deadline.

Em Veneza, Nicole Kidman conquistou o prémio de Melhor Atriz pelo seu papel como Romy, uma CEO meticulosa que navega por uma indústria dominada por homens, mas cuja vida pessoal é marcada por desejos sexuais não realizados após 19 anos de casamento com Jacob, interpretado por Antonio Banderas. A narrativa muda quando Romy encontra Samuel, interpretado por Dickinson, um jovem estagiário na sua empresa, cuja transgressão de limites acende uma dinâmica de jogos de poder e oferece a Romy uma via para explorar os seus desejos reprimidos.

“Babygirl”: um filme elogiado por ser transgressivo

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“Babygirl” | © TIFF

Após Veneza, a atuação de Kidman deu-lhe o prémio de Melhor Atriz de parte do National Board of Review, além de nomeações aos Globos de Ouro e aos Gotham Awards, onde o filme também foi nomeado para Melhor Filme.

Na sua crítica aqui na MHD, Patrícia Belo Marques destaca a interpretação de Kidman, dizendo que é “digna de Óscar”, e elogia ainda o filme, afirmando que este “não se limita a um olhar superficial sobre o sexo; ele aborda o poder que pode ser exercido através dele, especialmente no contexto de uma mulher que se liberta das normas tradicionais e reivindica o controle da sua sexualidade.”

Com foco na perspectiva feminina, o trabalho de Reijn (que já assinou também “Bodies Bodies Bodies“) neste filme alimenta a linhagem de filmes que exploram o erotismo, semelhante a obras como “9 ½ Weeks” de Adrian Lyne, “Eyes Wide Shut”, de Stanley Kubrick (também com Nicole Kidman!) e “Secretary” de Steven Shainberg. O cinema tem explorado desde há muito tempo o tema do poder em relações românticas e sexuais, oferecendo um espaço seguro para desafiar e questionar as normas sociais em torno de sexualidade e género.

“Babygirl” joga com essas discussões, e brinca de forma transgressiva e contemporânea com narrativas convencionais em torno destes temas.

Eis também o trailer do filme:

 

Já foste ver “Babygirl”? O que achaste?



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