Black Mirror

Realizadores que gostávamos de ver no universo Black Mirror

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A série de antologia que viaja ao futuro para nos alertar sobre o nosso presente tecnológico já atraiu realizadores como Jodie Foster ou Joe Wright. Mas quem mais seria interessante ver a comandar episódios de “Black Mirror”?

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Neill Blomkamp

Neill Blomkamp
Neill Blomkamp

Projeto: “Distrito 9”

Comprovadamente habituado ao tema tecnológico, o realizador Neill Blomkamp tem na sua filmografia a robótica como tema agregador. Depois de um começo auspicioso com “Distrito 9”, o nível baixou significativamente em “Elysium” e “Chappie”.

Apesar de nunca ter podido levar a bom porto a sua visão para um filme de “Halo” (não a música de Beyoncé, mas sim o jogo), um bom guião de Charlie Brooker podia ser a inspiração perfeita para se voltar a sentir realizado.




Alex Garland

Alex Garland
Alex Garland

Projetos: Ex Machina“, “Aniquilação”

Um dos mais cotados realizadores desta lista, Alex Garland tem tudo para cimentar o seu nome como referência na ficção científica nos próximos anos. “Ex Machina” valeu-lhe uma nomeação para o Óscar de melhor argumento original, e “Aniquilação” reforçou-o enquanto autor corajoso e capaz de assumir riscos.

Poderia ser eventualmente complicada a gestão de egos de Brooker e Garland, mas uma boa parceria criativa poderia resultar num episódio épico de “Black Mirror”.




Jeff Nichols

Jeff Nichols
Jeff Nichols

Projetos: “Procurem Abrigo”, “Fuga”

Aos 39 anos, Jeff Nichols é, para além de fã nº 1 do ator Michael Shannon, um dos jovens realizadores da atualidade cujo começo de carreira impressiona mais. Entre “Histórias de Caçadeiras”, “Procurem Abrigo”, “Fuga”, “Midnight Special” e “Uma História de Amor”, Nichols já explorou diferentes géneros e mostrou diversas valências.

Num episódio mais calmo e menos futurista, seria o executante perfeito para a visão de Charlie Brooker. Problema: como vários dos restantes realizadores, escreveu até hoje tudo aquilo que realizou.




Dan Gilroy

Dan Gilroy
Dan Gilroy

Projeto: “Nightcrawler – Repórter na Noite”

A carreira de Dan Gilroy, o guionista que se afirmou como realizador em 2014 com “Nightcrawler – Repórter na Noite”, está no bom caminho. “Roman J. Israel, Esq.” não convenceu a crítica, mas o reencontro com Jake Gyllenhaal em “Velvet Buzzsaw” deixa qualquer um curioso e ansioso.

Mestre a segurar momentos de tensão, e dotado no acompanhamento do anti-herói, seria uma bela escolha para um episódio mais enérgico da série, caso aceitasse “fazer uma perninha” em televisão.




Niels Arden Oplev

Niels Arden Oplev
Niels Arden Oplev

Projetos: “Millennium 1. Os Homens que Odeiam as Mulheres”, “Mr. Robot

Depois de realizar o primeiro capítulo da trilogia Millennium na versão sueca (os restantes dois filmes foram realizados por Daniel Alfredson), o dinamarquês Niels Arden Oplev ajudou a construir o ADN de “Mr. Robot”, realizando o episódio-piloto, um dos melhores da série até hoje.

Um episódio do estilo de “White Bear” ou “Shut Up and Dance” podia ser a sua praia.




Charlie McDowell

Charlie McDowell
Charlie McDowell

Projetos: “The One I Love”, “A Descoberta”

Com apenas 34 anos, Charlie McDowell ainda busca a sua obra-prima. E tem muito tempo para a encontrar. Tanto “The One I Love” como “A Descoberta” podiam inclusive ser episódios de “Black Mirror”.

“A Descoberta”, com Jason Segel e Rooney Mara, é o exemplo perfeito de uma boa premissa desperdiçada. Umas aulinhas com Charle Brooker não lhe fariam mal nenhum.



Lenny Abrahamson

Lenny Abrahamson
Lenny Abrahamson

Projetos: “Frank”, “Quarto

O homem que fez Michael Fassbender usar uma gigantesca cabeça artificial durante 98% de um filme e que fechou Brie Larson num “Quarto”, lançando em definitivo a carreira da futura “Captain Marvel”, sabe trabalhar emoções como poucos.

É possivelmente um dos 3 realizadores mais impossíveis desta lista para a Netflix, mas fica a esperança do que seria vê-lo ligado a “Black Mirror” depois de promover o seu misterioso “The Little Stranger”.



Hiro Murai

Hiro Murai
Hiro Murai

Projeto: “Atlanta”

No maravilhoso mundo das séries, o parceiro criativo de Donald Glover, Hiro Murai, tem sido um dos realizadores-revelação de 2017 e 2018. Realizou episódios de “Atlanta”, “Barry” e “Legion“, juntando a isso videoclipes para Chet Faker, Massive Attack ou Childish Gambino.

O já muito partilhado e possivelmente futuro vencedor de um Grammy “This is America” foi realizado por ele.

Num episódio cómico mas melodramático, seria ouro sobre azul.



Robert Eggers

Robert Eggers
Robert Eggers

Projeto: “A Bruxa”

Acreditem, quem se estreia com uma longa-metragem como “A Bruxa” (2015), tem muito para dar ao mundo do terror.

Com “The Lighthouse” (filme com Willem Dafoe e Robert Pattinson) a caminho e uma adaptação de “Nosferatu” na carteira, seria difícil ter tempo livre; mas um episódio na linha de “Playtest” ficava muito bem entregue a Eggers.



Duncan Jones

Duncan Jones
Duncan Jones

Projeto: “Moon – O Outro Lado da Lua”

Com algumas similaridades com o percurso de Neill Blomkamp, Duncan Jones colocou o setor de olhos postos em si quando em 2009 estreou “Moon – O Outro Lado da Lua”, um dos melhores filmes da carreira do camaleão Sam Rockwell.

Desde aí, “O Código Base”, “Warcraft: O Primeiro Encontro de Dois Mundos” e “Mute”… Dá-lhe a mão, Charlie Brooker.




Trey Edward Shults

Trey Edward Shults
Trey Edward Shults

Projetos: “Krisha”, “Ele Vem à Noite”

Poderia fazer CTRL+C e CTRL+V do que está escrito sobre Robert Eggers. Trey Edward Shults, que com 29 anos é seis anos mais novo que Eggers, lançou-se com “Krisha”, uma produção com um orçamento de 30.000 dólares e que contou com a tia do realizador como protagonista.

A A24 tem patrocinado a ascensão deste aprendiz de Terrence Malick. “Black Mirror” em versão terror seria (também) com ele. 



Spike Jonze

Spike Jonze
Spike Jonze

Projetos: Uma História de Amor“, “Queres Ser John Malkovich?”

Difícil imaginar casamento mais perfeito. Spike Jonze a realizar um argumento de Charlie Brooker. Que tal, Netflix?




Ezra Edelman

Ezra Edelman
Ezra Edelman

Projeto: “O.J.: Made in America”

Um dos nomes menos conhecidos desta lista, Ezra Edelman ganhou em 2017 o Óscar de melhor documentário com “O.J.: Made in America”.

Ao longo de 7 horas e 47 minutos, Edelman mostrou através de um dos mais completos e marcantes documentários deste século, a queda de um ídolo e a evolução da sociedade norte-americana, num quadro pintado por quem tem plena noção do que compõe uma boa narrativa e de como um contexto pode ajudar a sentenciar como inocente um homem culpado. Com um bom argumento de Charlie Brooker, seguia direitinho para os Emmys.

Acrescentarias algum realizador, sem chegar ao patamar de impossíveis como Nolan ou Villeneuve, à lista? Já viste as quatro temporadas de “Black Mirror”?

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