Foto de Denis Cherkashin na Unsplash

Emojis: a forma de comunicação da Era Digital

Num contexto mais sério, ainda pode ser considerado imaturo ou desajustado utilizar emojis numa conversa escrita. Já numa conversa mais informal, estes recursos tornaram-se, nos últimos anos, um dos veículos prediletos dos utilizadores, principalmente online.

Hoje, estes ícones gráficos podem ser vistos como a linguagem universal desta era digital que vivemos, e existe até mesmo o chamado Dia Mundial do Emoji (World Emoji Day), celebrado a 17 de julho. Mas de onde chegaram e até onde podem ir os emojis?

Emojis mudaram a nossa forma de comunicar

Usar um emoji pode mudar completamente a forma como passamos uma mensagem escrita a alguém. Tanto que, muitas vezes, os utilizadores são julgados consoante o uso (ou falta) de emojis na comunicação online escrita.

Pode dizer-se que o nosso cérebro olha para os emojis como sendo palavras. De acordo com um estudo publicado no blog da ExpressVPN, usá-los pode mudar a forma como é interpretada uma mensagem. E não são raros os utilizadores que respondem a mensagens utilizando apenas estes recursos.

Seja o interlocutor português ou japonês, os emojis transcendem qualquer barreira cultural ou linguística. Isto permite que duas pessoas que falam idiomas diferentes comuniquem e expressem sentimentos comuns facilmente.

O poder dos emojis nas conversas

Certo é que usar um emoji torna uma conversa não só mais viva como mais criativa. Sendo assim, uma mensagem apenas de texto já pode ser considerada monótona por alguns. E a simples utilização de um emoji no final ajuda-te a expressar facilmente humor, entusiasmo ou tristeza perante uma situação.

O que motiva a utilização dessas imagens que transmitem ideias é sobretudo a impossibilidade de uma pessoa ver a nossa expressão facial, ouvir o tom de voz ou perceber a linguagem corporal. Os emojis ajudam, não raras vezes, a clarificar esses parâmetros.

Quando falamos pessoalmente, as nossas expressões faciais acabam por fornecer informação ao interlocutor. E, embora as emoções humanas sejam complexas, os emojis ajudam bastante a simplificá-las quando a comunicação não é presencial.

Emojis
Foto de Domingo Alvarez E na Unsplash

Como começaram os emojis

Embora se tenham tornado mais populares nos últimos anos, os emojis devem a sua origem ao Japão na década de 90. O termo surge na junção das palavras japonesas “e” (imagem) e “moji” (caractere). Foi o japonês Shigetaka Kurita, engenheiro da empresa de telecomunicações NTT Docomo, o responsável. Este foi encarregado de criar algo que desse mais expressividade e atratividade às mensagens de texto em 1998.

Kurita decidiu, então, criar esses pequenos ícones gráficos a ser colocados para expressar emoções, situações ou objetos nas mensagens. Nessa fase inicial foram criados 176 emojis. Eventualmente os ícones acabaram por se espalhar por outras regiões e tornarem-se um sucesso à escala global. Em 2010, ao serem padronizados pelo Unicode Consortium, tornaram-se compatíveis com todas as plataformas e sistemas operativos.

Os emojis na atualidade

A expansão dos emojis, nos últimos anos, tentou ao máximo mostrar as mudanças sociais, com uma grande aposta na diversidade. Por isso, temos emojis que refletem raças, géneros, identidades ou expressões.

Em 2023, são mais de 3600 os emojis aprovados pelo Unicode. Este é um número que vai crescendo a cada atualização, com disponibilidade em quase todos os dispositivos que usamos. Com a Realidade Aumentada e a Realidade Virtual em força, esses ícones gráficos vão seguramente sofrer uma evolução natural. E, como consequência, as suas potencialidades vão aumentar para os utilizadores.

(artigo patrocinado por ExpressVPN)


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