Epic Mickey 2: The Power of Two (PS3) em análise
A Disney regressa ao mundo dos videojogos com a sua mais famosa personagem. Mickey está de volta com o seu pincel mágico e fará as delícias dos mais novos.
Enredo: Com toques de musical e um pouco repetitivo, este jogo ganha a sua identidade como jogo de cooperação. A ideia é boa, e resulta na maioria do tempo, com Mickey e o seu pincel (que pode construir ou destruir algo no cenário) a ser ajudado pelo computador. No entanto, em algumas situações a inteligência artificial apresenta erros, com a personagem que nos está a ajudar a ficar para trás e a demorar muito tempo até voltar a aparecer. Todavia, estes pequenos detalhes não estragam o prazer que uma criança terá a jogar este jogo. De notar ainda que o jogo não nos obriga a caminhar em direção ao objetivo final, dando a possibilidade a uma criança de passar horas e horas sem avançar nada na história, limitando-se a divertir-se, usando o pincel para criar, modificar, apagar… Para finalizar, dizer que a história está boa, e a forma como é contada dá um maior toque de qualidade, principalmente quando a parte musical entra em cena.
Jogabilidade: Para a jogabilidade devemos ter em conta que se trata de um jogo para crianças. A grande maioria dos adultos exige uma boa sensação de controlo das suas personagens, mas o público mais jovem poderá passar por cima da maioria dos problemas. A verdade é que eles existem, e são vários, e que se tornam mais irritantes com os problemas de câmara, mas o público juvenil não sentirá tanto a frustração de ter de fazer o mesmo salto várias vezes até conseguir aterrar onde se pretende. A jogabilidade é quase sempre igual, sem grande evoluções, mas a diversidade de desafios compensa.
Gráficos: Epic Mickey 2 apresenta os cenários mágicos da Disney e que fará as delícias, não só das crianças, mas de qualquer fã que aprecie a magia que Mickey e companhia nos oferece. Variados e cheios de cor, os gráficos deste jogo não deslumbram, quando comparados aos grandes títulos desta geração, mas fazem o seu papel dentro do estilo que jogo que é. Infelizmente a câmara não ajuda, e muitas vezes atrapalha, não deixando que se aproveite muito dos cenários, não só a nível estético, mas principalmente na jogabilidade.
Som: A melhor característica do jogo. O trabalho de vozes está muito bom e é sempre um prazer ouvir Mickey e companhia a falarem. Os efeitos sonoros também estão muito bons, encaixam na perfeição e a banda sonora torna-se o ponto mais alto do jogo, com músicas que criam ambiente e ajudam a transmitir a magia deste mundo.
“Epic Mickey 2: The Power of Two” é um jogo para crianças e, como tal, a nota final não demonstra a muita diversão que o público mais jovem terá ao jogar este jogo. Tem várias falhas e sentimos que poderíamos estar perante algo muito melhor, mas no geral, e olhando para o público alvo, este jogo tem o necessário: magia, muita diversão, desafios para puxar pela cabeça e por vezes sentimos um sentido de cooperação. Um jogo aconselhado
Pontos fortes:
- A magia da Dinsey
- Muitas horas de diversão
- Grande qualidade sonora
- Cooperação no jogo é essencial
Pontos fracos:
- A inteligência artificial tem problemas e por vezes atrapalha mais do que ajuda
- A câmara também não ajuda quando temos de ser ágeis para passar um obstáculo
- Saltar entre objetos não é fácil em algumas situações
LP
