Filme de Jorge Pelicano vence a XX edição do Festival Caminhos do Cinema Português
Este sábado, 22 de novembro, foi o último dia da XX edição do Festival Caminhos do Cinema Português, que culminou com a Cerimónia de Entrega de Prémios, no TAGV, em Coimbra. A Gala de Encerramento contou com a presença em palco de Soraia Chaves e Vicente Alves do Ó, representantes do Júri da Selecção Caminhos. Jorge Pelicano, realizador de “Pára-me de Repente o Pensamento”, foi três vezes galardoado durante o serão.
“Pára-me de repente o pensamento” (pode ver o trailer no fim do artigo) é a terceira longa metragem documental de Jorge Pelicano (“Pare, Escute, Olhe”; “Ainda há Pastores?”). Rodado no interior de um hospital psiquiátrico – o Centro Hospitalar Conde Ferreira, no Porto – o filme acompanha a pesquisa do ator Miguel Borges no mundo interior da esquizofrenia.
O Prémio Melhor Realizador Europcar foi concedido a Jorge Pelicano, assim como o Grande Prémio do Festival Portugal Sou Eu e o Prémio do Público Chama Amarela, pelo trabalho desenvolvido no seu documentário “Pára-me de Repente o Pensamento”. “A nossa vida é contar histórias”, refere Jorge Pelicano “e este prémio é um reconhecimento do nosso trabalho e é, também, uma oportunidade”.
Representado por Elizabete Agostinho, o Júri de Imprensa elegeu, para o Prémio de Imprensa, a curta “Coro dos Amantes”, de Tiago Guedes. Nuno Pardal foi premiado como Melhor Actor pela sua prestação em “Éden” e Isabel Abreu foi laureada com o Prémio de Melhor Actriz pelo seu papel em “Coro dos Amantes”.
Veja a lista completa dos vencedores:
Vencedores:
Prémio Melhor Ensaio Fnac
— “Fúria” de Diogo Baldaia;
Prémio de Imprensa
— “Coro dos Amantes” de Tiago Guedes;
Prémio D. Quijote:
— “Um Fim do Mundo” de Pedro Pinho;
Prémios Técnicos Júri Caminhos
Prémio Melhor Banda Sonora Original:
— José Castro em “7 Pecados Rurais”;
Prémio Melhor Argumento Adaptado:
— Simão Cayatte em “Miami”;
Prémio Melhor Argumento Original:
— Rafael Antunes com “Lápis Azul” ;
Prémio Melhor Som:
— Vasco Pimentel, Raquel Jacinto e Hugo Leitão em “Bobô” de Inês Oliveira;
Prémio Melhor Montagem:
— Jerónimo Rocha em “Dédalo”;
Prémio Melhor Caracterização:
— Cláudia Ferreira, João Rapaz, Sara Mentira e Helena Baptista em “O Frágil Som do Meu Motor” de Leonardo António;
Prémio Melhor Realizador Europcar:
— Jorge Pelicano com “Pára-me de Repente o Pensamento”;
Prémio Melhor Guarda-Roupa:
— Teresa Campos em “O Grande Kilapy”;
Prémio Melhor Fotografia:
— Vasco Viana em “Um Fim do Mundo”
Menção Honrosa
— Paulo Castillo em “Longe do Éden”;
Prémio Melhor Direcção Artística:
— Luís Monteiro em “Dédalo”;
Prémio Melhor Actriz Secundária:
— Adelaide Teixeira em “Bicicleta”;
Prémio Melhor Actor Secundário:
— Jaime Freitas em “O Cigano”;
Prémio Melhor Actriz:
— Isabel Abreu em “Coro dos Amantes”;
Prémio Melhor Actor Melom:
— Nuno Pardal em “Éden”;
Prémios Oficiais Júri Caminhos
Prémio Revelação Domus Legis:
— Adriano Mendes com “O Primeiro Verão”
Prémio Documentário Porto Cruz:
— “E Agora? Lembra-me” de Joaquim Pinto;
Prémio Melhor Animação:
— “O Coveiro” de André Gil da Mata;
Prémio Melhor Curta-Metragem Turismo do Centro:
“A Bicicleta” de Luís Vieira Campos;
Prémio Melhor Longa-Metragem Caves Vale do Rodo:
— “É o Amor” de João Canijo;
Grande Prémio do Festival Portugal Sou Eu:
— “Pára-me de Repente o Pensamento” de Jorge Pelicano;
Prémio do Público Chama Amarela Melhor Filme:
— “Pára-me de Repente o Pensamento” de Jorge Pelicano.
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