Injustiça @CineEco

Injustiça é o grande vencedor da 25ª Edição do CineEco

O documentário Injustiça foi o grande vencedor da 25ª Edição do CineEco, o Festival Internacional de Cinema Ambiental que decorre anualmente em Seia.

O CineEco ocorre anualmente, sendo organizado pelo Município de Seia, com o Alto Patrocínio do Presidente da República e do Departamento de Ambiente das Nações Unidas. É co-financiado pelo Fundo Ambiental no âmbito do Aviso Educarte: Educar para o Território, tem o apoio do Turismo de Portugal e da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela e conta como patrocinador principal a Lipor.

É um dos festivais de cinema de ambiente mais antigos do mundo e membro fundador e da direcção da Green Film Network, uma plataforma de 40 festivais de cinema ambiental.

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Este ano o grande premiado foi o documentário americano de Cynthia Wade e Sasha Friedlander – Injustiça (Grit) – recebendo o Grande Prémio Ambiente. O plot do documentário gira em torno do activismo de uma jovem contra uma multinacional indonésia, sobrevivente de um tsunami de lama tóxica que enterrou 16 aldeias em Java Oriental, conquistando o júri do Festival que, este ano, destacou a Emergência Climática como um dos temas centrais.

Por outro lado, o “Grande Prémio Antropologia Ambiental – Liberty Seguros foi conquistado por Reactor Perdido (Lost Reator), um documentário alemão sobre um grupo de pessoas que vivem numa dimensão de tempo pós-Chernobyl paredes-meias com uma Central de Energia Nuclear que nunca chegou a funcionar. Já o Prémio Educação Ambiental – Associação Mares Navegados foi atribuído a Genesis 2.0, um filme-documentário sobre manipulação genética, tecnologia e criação na busca do “ouro branco” nos limites mais remotos da Sibéria.

Nesta edição do CineEco foram ainda atribuídas a três Menções Honrosas, aos filmes “O Herói das Ovelhas” (Sheep Hero) de Ton van Zantvoort, documentário que acompanha Stijn, um pastor tradicional forçado a inovar num mundo neoliberal, facto que entra em conflito com a sua visão idealista da vida; “Sonhando um Lugar” o primeiro filme de longa duração de Alfonso Kint, um relato sobre uma família que se reinventou num lugar, numa aldeia sonhada; e ainda a “Walden” de Daniel Zimmermann, documentário no qual o realizador suíço constata o absurdo de um dos princípios económicos que definem o mundo globalizado.

Em ano de Bodas de Prata, entre os dias 12 e 19 de Outubro passaram pelas salas do CineEco mais de 6.000 espectadores, para além de directores de festivais de cinema ambiente, realizadores e profissionais de várias áreas.

O CineEco fecha as portas no grande ecrã em Seia, mas entra em itinerância ao longo deste ano nas suas extensões por todo o país, incluindo Madeira e Açores. O  Festival Internacional de Cinema Ambiental regressa a Seia, em 2020, entre os dias 10 a 17 Outubro.

TRAILER | INJUSTIÇA É O VENCEDOR DESTA 25ª EDIÇÃO

Fãs de cinema ambiental, estão por aí?

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