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Os Piores Lançamentos de Videojogos do Século XXI

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As maiores expectativas causam as maiores deceções. É difícil encontrar videojogos que tenham tido piores lançamentos que estes.

Já é largamente conhecida a estratégia das desenvolvedoras para a venda dos seus jogos: realizar um trailer que tenha algo a ver com o produto em que estão a trabalhar, ir criando hype, e fazer dinheiro com ele, independentemente de se os jogadores ficam ou não felizes com o jogo lançado.

Bem, não sei bem se é ou não esta a estratégia utilizada, mas a verdade é que também não trabalho na Cd Projekt Red. Não obstante, fiquem então com a lista dos jogos que tiveram os piores lançamentos do presente século XXI.

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WATCH DOGS

Watch dogs
© Ubisoft Montreal

Apesar de todos os jogos presentes nesta lista serem bastante conhecidos, penso que a primeira entrada no mundo “Watch Dogs”, desenvolvido e publicado pela Ubisoft em 2014, poderá ter sido um dos grandes exemplos de que, nem tudo o que vem nos trailers é realmente retrato do produto final. E não se trata apenas de algumas mudanças em mecânicas claramente conceptuais, mas sim de completos fatores ambientais e imersivos, que simplesmente não existem. Se hoje uma grande parte dos trailers de videojogos são descredibilizados pelos jogadores, será certamente por esta prática nada pontual da Ubisoft, uma  vez que o repetiram no ano seguinte com “Tom Clancy’s Rainbow Six: Siege”.




NO MAN’S SKY

Produzido pela Hello Games, “No Man’s Sky”, tinha tudo para ser um jogo revolucionário em todas as vertentes. E quando se diz “todas as vertentes” não estou a exagerar. O mundo, que era praticamente infinito, prometia ser tão denso quanto vasto, com uma quantidade imensurável de planetas por descobrir. O multijogador também estava prestes a ser revolucionado, com a premissa de que todos os jogadores estariam naquele enorme universo mas, à semelhança daquele em que vivemos, qual seria a probabilidade de um jogador se encontrar com outro?

No Man's Sky
© Hello Games

Como podem esperar, nada disto foi materializado no produto final. A premissa revelou-se demasiado ambiciosa para este estúdio indie e, apesar do conceito ser, até aos dias de hoje, louvado, muitos jogadores ficaram dececionados com o resultado final de “No Man’s Sky”.




CYBERPUNK 2077

“Cyberpunk 2077” tem, sem dúvida, um lugar cativo nesta lista dos piores lançamentos deste século. Talvez por ser o caso mais recente, o mundo-aberto com elementos RPG dispensa apresentações. Depois de ser anunciado pela primeira vez em 2012, ninguém ficara indiferente ao que “Cyberpunk 2077” ambicionava alcançar. E, mesmo depois de nove anos e uma mão cheia de adiamentos, a PI da Cd Projekt Red (que até então era uma das produtoras mais valorizadas do mundo, graças à sua fantástica trilogia do mundo “The Witcher”) parecia estar prestes a revolucionar os limites do quão profundo poderiam as mecânicas de um videojogo ser.

Cyberpunk 2077
© CD Projekt RED

Depois de uma quantidade de trailers enganosos e uma enorme quantidade de controvérsias, “Cyberpunk 2077” acabou por ser lançado com um número limitado de mecânicas. No final do dia, a densidade das polémicas em que o jogo da produtora polaca se encontrava, era infinitamente maior que a implantada nas mecânicas prometidas.




FALLOUT 76

Seria impossível falar nos piores lançamentos do presente século nos videojogos, sem referir a Bethesda, e o seu pequeno grande mutante, “Fallout 76”. Apesar desta entrada no mundo de “Fallout” não introduzir nenhuma mecânica revolucionária, foi prometido um RPG que vivia da presença dos jogadores. Um jogo onde o suposto NPC que te dava as quests seria um jogador real, bem como aqueles que terias de defrontar na tua jornada. São inúmeros os vídeos que comparam as promessas dadas por Todd Howard (diretor da Bethesda), versus as que foram cumpridas. Para vos poupar tempo, acreditem que a parte das promessas feitas é muito maior que a parte das promessas realizadas.

MHD Fallout 76
© Bethesda Softworks

“Fallout 76” foi também lançado com um número abismal de erros, acabando por meter em causa não só a integridade da produtora, como a possibilidade de acabar “Fallout 76” sem um monitor partido.




ANTHEM

“Anthem” é mais um exemplo de um jogo bastante imersivo e completo… nos trailers. Publicado pela Electronic Arts e desenvolvido pela BioWare Edmonton, este suposto RPG multijogador, à semelhança dos jogos supramencionados, fora lançado com vários problemas e arestas ainda por limar. No entanto, um dos grandes problemas, por muito difícil que seja de acreditar, nem está no jogo, mas sim na impossibilidade dos jogadores se conseguirem ligar aos servidores do jogo, impossibilitando-os assim de experienciarem o que “Anthem” tinha para lhes oferecer.

Anthem
© Electronic Arts

No entanto, o que havia para oferecer também não era grande coisa. Há quem diga que “Anthem” era mais apreciável com os servidores inacessíveis, tendo em conta que as missões presentes no jogos estariam tremendamente mal concebidas. A crédito do jogo, os gráficos são ainda hoje dignos de serem apreciados, e a maioria dos erros e missões já foram corrigidos, de forma a contrabalançar a experiência negativa de jogo até então.

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O que pensas desta lista? Concordas com os jogos que aqui estão presentes? Diz-nos nos comentários se queres uma parte dois.

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