Razer Blackwidow Chroma| Análise

 

Enquanto testamos jogos, é sempre interessante ir experimentando novos periféricos, e nas últimas semanas aproveitei para testar o novo Razer Blackwidow Chroma, a versão cheia de cores do primeiro teclado do mundo a ter uma mecânica totalmente diferente nas suas teclas. Este novo conceito, criado pela Razer, foi desenhado a pensar nos gamers, com uma duração comprovada até três vezes maior do que a mecânica usada até hoje.

Se olharmos para alguns números, um teclado normal precisa de ser pressionado 2,3 milímetros para ser acionado, ao contrário deste que precisa apenas de 1,9mm. Existe também uma diferença entre carregar duas vezes seguidas na mesma tecla, em que num teclado normal o nosso dedo precisa de subir 0,7mm e neste Razer apenas 0,4mm. Claro que estes valores podem parecer insignificantes, mas rapidamente percebemos que existe uma diferença que se transporta para a experiência de jogo.

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Mas claro que nem tudo é fantástico e preparem-se para um som diferente nas teclas devido à mecânica. A melhor forma de explicar o barulho de cada tecla é comparar o seu som ao clique de uma tecla de rato. Sendo assim, em comparação a um teclado normal, este é ligeiramente mais ruidoso, mas será uma questão de hábito até o clique de cada tecla deixar de nos parecer anormal. No meu caso, ao fim de poucas horas já não ouvia o barulho, nunca limitando a minha experiência de jogo.

Visualmente salta à vista a iluminação de várias cores por baixo das teclas, que vai percorrendo o espetro de cores, bastante agradável ao olhar e ideal para ambientes mais escuros. Todavia, quem não gostar da iluminação pode apagar ou definir entre vários níveis de intensidade.

Para os gamers será muito útil as cinco teclas que se encontram à esquerda do teclado, totalmente programáveis e que farão a diferença durante um jogo de grande intensidade. Demorámos poucos minutos a programar as suas funções e rapidamente recuperámos esse tempo com um maior e melhor automatismo.

O teclado traz ainda uma entrada USB e saída de áudio, e nas suas “costas” temos cinco pequenas superfícies de borracha que não deixam o teclado deslizar, o que é sempre agradável num jogo mais emocionante. Totalmente negro e sem brilho, a sujidade e dedadas também não se irão notar com facilidade, o que é sempre conveniente.

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Existem ainda outras possibilidades de personalização que vão desde desligar alguns atalhos que podem ser desagradáveis durante um jogo, como o “Alt+Tab”, entre outros, ou as já referidas 5 teclas verticais do lado esquerdo. Por fim salientamos o facto de podermos dar cores às teclas a nosso belo prazer, podendo, por exemplo, estruturar as cores, criando grupos de teclas que nos poderão facilitar a vida durante os jogos. Imaginem, por exemplo, colocar para as teclas que movimentam o personagem uma cor, outra cor para aceder a truques especiais, outra cor para menus, etc… a nossa criatividade ou necessidade é o limite com este teclado.

No global, a questão que fica é se a nova mecânica de teclas da Razer faz diferença. A verdade é que dependerá dos jogos que iremos jogar, mas objetivamente, sim, faz. Quanto tiverem de fazer um duplo salto ou um duplo disparo, perceberão o que vos estou a dizer, e se tiverem de escrever um texto grande, acreditem que vão ganhar tempo com este teclado. No nosso caso, jogar e escrever faz parte da nossa atividade profissional, e depois de experimentar este teclado, não queremos outro.

Razer Blackwidow Chromaé um dos melhores teclado do mercado, especialmente para gamers. Se estão à procura de algo que possa fazer a diferença para outros teclados, este é uma das poucas opções no mercado que o consegue, e por isso, é totalmente recomendado!

LP

 

 

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