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Remnant II, em análise

Imaginem um jogo Souls com tiros e onde os cenários e bosses são consideravelmente diferentes cada vez que jogam. Pronto, isto Remnant II!

Não precisamos de muito tempo para percebermos que Remnant 2 é um jogo focado em acção. Durante esta análise, feita numa Playstation 5, o combate nunca sofreu quebras, o que, sinceramente, é essencial num jogo em que qualquer detalhe nos leva para uma situação mais complicada.

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O combate é inteligente, dinâmico e diversificado, não se tornando repetitivo durante as cerca de 20 horas que demoramos a fazer toda a história. O destaque são as lutas de bosses, onde fiquei bastante surpreendido, principalmente pela grande melhoria em relação ao jogo anterior. As estratégias são diferentes, o design está muito bom e os efeitos sonoros não ficam atrás. Confesso que aos poucos comecei a ficar surpreendido com este jogo.

Fui explorando cenários e o design está muito bem conseguido e existe muito para explorar. Tal como no primeiro jogo, fica a sensação que este é um Souls com tiros, e bastante mais fácil.

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O enredo tem bons momentos mas falha ao não conseguir ter grande impacto, pois o jogo é muito focado na acção, o que até retira algum tempo às personagens.




remnant ii 2
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Com a intensidade a subir e a inteligência a melhorar durante o jogo, ficamos perante uma experiência em que raramente há momentos de pausa, e a nossa estratégia ganha peso. As diferentes classes que existem são distintas e podemos alterar a classe a qualquer altura do jogo. Melhor ainda é o facto de, mais ou menos a meio do jogo, podermos ter duas classes ao mesmo tempo, algo que gostei muito e que me deu uma experiência totalmente nova e distinta de outros jogos.

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No entanto, o trunfo deste jogo são os seus cenários que são gerados consoante o que vamos fazendo. O jogo é sempre diferente! Dependendo da ordem a que exploramos os vários mundos, estes são diferentes, e quando digo diferentes, é mesmo diferentes. Ao fim de ter jogado o jogo duas vezes, o mesmo mundo mostrou-se completamente distinto, uma localização completamente diferente ao ponto de até os inimigos e bosses serem diferentes. Houve bosses que combati na primeira vez que fiz o jogo e que nem apareceram na segunda. É quase como se estivesse a jogar outro jogo em termos de cenários e desafios.

Remnant 2 tem falhas, mas o salto na qualidade é tão grande por comparação com o jogo anterior, que até me esqueci delas. Claro que merece melhor história e uma melhor banda sonora, mas a experiência foi muito boa. Não sendo perfeito, e podendo ser ofuscado por grande jogos que já saíram este ano como Diablo IV, Final Fantasy XVI ou Zelda, a verdade é que provavelmente este é a grande surpresa do ano até agora.

Avaliação:

Gráficos: 87

Enredo: 78

Som: 84

Jogabilidade: 86

Autor: Luis Pinto

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