Serão as séries a nova galinha dos ovos de ouro de Hollywood?
O aparecimento em força das plataformas de streaming trouxe consigo mudanças comportamentais de quem gosta de assistir um bom filme, mas não só.
As séries sempre foram vistas como bom entretenimento, mas nunca ousaram colocar-se a par de um filme blockbuster de Hollywood. Clássicos como Titanic, Forrest Gump ou Casablanca serão sempre considerados pedaços da história da indústria, mas a verdade é que hoje em dia as séries roubam cada vez mais as atenções e existe uma comunidade cada vez maior de aficionados.
Um exemplo de tal pode ser visto nos casinos, físicos ou online, onde antes se via slots machines com temas relacionados com Top Gun ou Harry Potter, atualmente podemos jogar em máquinas com jogos baseados em séries como Game of Thrones ou Stranger Things, por exemplo. Se quiser experimentar estas máquinas, pode sempre usar o codigo promocional solverde que temos para si e divertir-se jogando com as suas personagens de séries favoritas.
Milhões de investimento (e de retorno)
A passagem da Netflix de plataforma de streaming para produtora de séries e a aposta das grandes casas como a HBO ou Disney no digital levaram a que as séries fossem vistas com outros olhos.
Os orçamentos para cada episódio estão quase ao nível de alguns filmes, como é o caso de House of the Dragon, a série spin-off de Game of Thrones que, na primeira temporada, teve um orçamento médio de 20 milhões de dólares para cada um dos dez primeiros episódios. Este valor é muito superior à oitava e última temporada da série original da HBO.
Episódios como mini-filmes
Outra das mudanças mais significativas foi a duração de cada um dos episódios, sendo agora comum alguns destes aproximarem-se dos 80 minutos de duração.
Episódios de fim de temporada ou até mesmo de série são normalmente cheios de eventos e drama, levando a que os fãs gostem de saborear cada momento antes de um “até já” ou “adeus” às suas personagens favoritos.
Uma atenção crescente
Até recentemente, e mesmo na televisão, as séries não eram consideradas o topo das prioridades para os canais de televisão e, por vezes, existiam semanas em que eram retiradas da programação devido a outros eventos mais populares.
Um exemplo concreto é o fim de semana do Superbowl nos Estados Unidos da América, onde existe um enorme mercado de milhões de dólares de investimento e em que era normal as séries serem interrompidas devido à pouca audiência que teriam nesses dias.
Este ano, e perante a febre da série The Last of Us, adaptada de um jogo para a PlayStation, a HBO decidiu antecipar a saída do episódio para sábado, de forma a que ninguém tivesse que escolher entre a série ou o jogo da NFL entre os Kansas City Chiefs e os Philadelphia Eagles.
Este tipo de atenção para com as séries televisivas mostra bem a crescente importância que as mesmas têm não só para os seus seguidores, como também para os seus produtores.
Será assim normal que esta seja cada vez mais uma aposta – ganha – das plataformas de streaming e de estúdios de Hollywood, com cada vez mais caras conhecidas da sétima arte a entrar nestas novas obras de arte.
