Recebeste um smartwatch de borla? É por isto que nem o deves sequer ligar
Há vários relatos de pessoas que receberam um smartwatch na caixa de correio que não tinham encomendado.
Quem enviou e porquê? Ninguém sabe. A verdade é que a Divisão de Investigação Criminal (CID) do Departamento do Exército confirma que há militares das forças armadas a “receber smartwatches não solicitados pelo correio” e, quase de certeza, não se trata de um agradecimento pelo serviço prestado. Estas ofertas… podem sair bem caras.
A CID descobriu que, ao ligar um destes relógios inteligentes, este liga-se automaticamente a redes Wi-Fi e a smartphones e, embora não confirmado, é bem possível que contenha malware programado para recolher dados e informações pessoais, bem como a aceder às câmaras e ao microfone do aparelho. O conselho é para que nem sequer os liguem!
De acordo com o comunicado, outra justificação pode passar pelo conhecido “brushing“, uma técnica fraudulenta que tem em vista aumentar as classificações dos vendedores – em plataformas como a Amazon – através do envio de produtos falsos (normalmente contrafeitos).
Desta forma, os algoritmos das plataformas recebem a informação de que a loja em questão está a ter movimento e colocam-na no topo das listas de e-commerces.
Ainda que esta fraude normalmente seja feita com artigos baratos e leves, alguns smartwatches falsificados já são tão baratos que esta hipótese faz sentido. A título de exemplo, há Apple Watch falsos por menos de… 15 euros.
A verdade é que, ao contrário do que acontece com o malware via pen USB, esconder ‘vírus’ dentro de um smartwatch é algo relativamente novo.
Já te aconteceu receber alguma coisa no correio que não encomendaste?