The Last Ship | Primeiras Impressões

 

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  • Título Original: The Last Ship
  • Produtores: Platinum Dunes, TNT
  • Criadores: Hank Steinberg, Steve Kane
  • Elenco: Eric Dane, Adam Baldwin, Charles Parnell, Travis Van Winkle, Ravil Isyanov, Rhona Mitra,
  • Género: Ação, Drama, Pós-apocalítico
  • 2014 | EUA |

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“Are you telling me the whole world is dying and they sent two people to save it?

                                                                                                                                                   Commander Chandler

 

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Numa era em que, os nossos ouvidos são martirizados com as ameaças decorrentes da nossa frágil condição de seres biológicos, não surpreende que o vírus Ébola ande por aí a trepar pela hierarquia da cadeia alimentar. Mas, quem tem um contratorpedeiro americano de classe Arleigh-Burke – em homenagem ao famoso almirante da Segunda Guerra Mundial – tem um Tomahawk apontado a qualquer ataque viral. Pelo menos, é essa a convicção a bordo do “Nathan James” – o último porto seguro da humanidade – à beira do colapso pandémico.

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Tom Chandler (Eric Bane), é o comandante machão – “by the book”- que moraliza as tropas marítimas e toma as decisões críticas sem pestanejar. E não se pense que Chandler, permaneça refastelado na sua poltrona com vista binocular para as ondas, enquanto os seus “Navy Seals” executam o trabalho sujo no terreno. Nem pensar, o capitão faz questão de assumir-se como o líder-mor daquela manada, seja numa missão diplomática no convés do seu navio, seja para disparar a metralhadora de uma qualquer lancha rápida. O ator americano de “Grey’s Anatomy”, encarrega-se do posto naval com volumetria física e psicológica, entregando à sua patente a coragem e valentia de um militar que deixa perpassar algumas emoções.

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E se o chefe da marinha já ocupa muito espaço, o que dizer do seu imediato Mike Slattery (Adam Baldwin), não menos robusto e durão que o seu superior hierárquico. Os olhares mútuos colidem como duas barras de ferro, e apesar da maresia poder suscitar no horizonte uma tareia de razões, ambos os oficiais assinam um acordo tácito de cumplicidade sem minar a sua própria autoridade. Na ausência de Chandler, é Slattery quem comanda o teatro das operações, afiançando quase a mesma firmeza e intensidade emocional que o seu compincha ausente. A parceria (Bane & Baldwin) funciona na perfeição, como dois touros enraivecidos que caminham de chifres dados em direção aos “Cavaleiros do Apocalipse”.

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Doutora para os desconhecidos, Rachel Scott (Rhona Mitra) é a virologista encarregue de encontrar uma cura para a doença do mundo. Basicamente, ou ela consegue fabricar uma vacina eficaz em tempo recorde, ou esta análise poderá ter os minutos contados. Com o seu queixo à “Robocop” – no bom sentido – a atriz britânica consegue demonstrar a fibra de uma mulher de armas (químicas), conquistando paulatinamente o estatuto de heroína instantânea. Mas nem tudo é um mar de rosas, quando se seguem as diretrizes ocultas da maçonaria estadual, e se deitam ratos de laboratório e macacos infetados borda fora.

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The Last Ship“, em certa medida, é uma lufada de ar fresco no género pós-apocalítico, oferecendo cenas de ação tática espetaculares com um leve cheirinho a “Call of Duty” e “Apocalypse Now”. Além do mais, esta dinâmica de missões ramificadas em torno de um “bunker” flutuante, proporciona a exploração de uma multiplicidade de cenários e objetivos associados, que vão renovando constantemente o interesse geral pelas ocorrências no último navio.

P.S – No cure. No country. No surrender.

MS

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