Hamerkop (foto de Matt Saindon)

“The Splendour That Was Rome” continua a estreia dos Hamerkop

Os Hamerkop vão lançar o seu álbum de estreia, Remote. Já conhecíamos o single principal e agora chega-nos “The Splendour That Was Rome”.

Os Hamerkop estão a dar os seus primeiros passos (ou melhor dizendo voejos) no mundo da música, primeiro com “We Can Wing” e agora com “The Splendour That Was Rome”.  A banda agendou o lançamento do seu primeiro álbum, Remote, para 2 de Fevereiro via Drag City, e nós já estamos entusiasmados.

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Hamerkop é a mais recente dupla de Baltimore, constituída por Annabel Alpers e Adam Cooke. Alpers é uma compositora, cantora e instrumentista da Nova Zelândia, conhecida pelo seu projeto de 2011, Bachelorette. Adam Cooke, baterista e engenheiro de estúdio, já trabalhou com bandas como os Beach House, Wye Oak e Future Islands. Juntos, preparam-se para lançar o seu álbum de estreia, que se apresenta como

um ciclo de canções que contrasta a vida quotidiana com um mundo de fantasia idealizado e ambicionado, que busca a catarse através do casamento de textos pessoais e álbuns sónicos com exuberantes paisagens melódicas. A frieza do seu synth-pop é realçada pelo suspiro da alma humana escondida dentro dele. Nos espaços entre estas coisas, Hamerkop encontram o local onde todos sentimos uma grande alegria na nossa existência compartilhada.

Em Novembro, a banda apresentou-nos “We Can Wing”, o single principal. Nele, a voz de Alpers, tanto surge dissimulada por entre os sintetizadores, como nos serve de guia por entre um ritmo krautrock.

Capa de Remote

Hoje, chega-nos “The Splendour That Was Rome”, que, mantendo-se na mesma linha do single anterior, nos mostra o quanto a banda ainda nos tem para dar. Agora, as reverberações do primeiro single e a sua atmosfera expansiva são substituídas por uma batida bem demarcada que nos acompanha desde o primeiro instante. Ora bem definida, ora quase a se dissolver, esta batida serve de pano de fundo para a voz de Alpers, que se destaca em divagações melódicas periodicamente repetidas.

Os Hamerkop soam experimentais mas, ao mesmo tempo, estranhamente acessíveis, numa sonoridade que tem tanto de introspetivo como de dançável. Ficamos à espera para ouvir mais.

Confere abaixo as duas faixas já partilhadas e o alinhamento de Remote.

REMOTE | Alinhamento do álbum

  1. “Egg”
  2. “We Can Wing”
  3. “The Splendour That Was Rome”
  4. “Remote”
  5. “Deadwood”
  6. “Polisher”
  7. “Mourning Bells”
  8. “T I N Y”
  9. “Lull”
  10. “Patience”

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