Timothée Chalamet chega à nossa TV com um épico sci-fi vencedor de 6 Óscares
No infinito cosmos da ficção científica, poucos universos conseguem capturar a imaginação como aquele onde os vermes da areia serpenteiam nos desertos Dune.
A adaptação cinematográfica mais recente de inegavelmente uma das obras mais influentes da literatura de ficção científica prepara-se para conquistar um novo público. Assim. este mês, os pequenos ecrãs dos lares portugueses transformar-se-ão em portais para um universo distante, onde política, religião e ecologia se entrelaçam num épico de proporções colossais.
“Dune: Parte 1” no Star Channel este mês
A produção de Denis Villeneuve, “Dune: Parte 1”, chega à televisão portuguesa sábado, dia 22 de março, às 23h50 no Star Channel. Esta obra, vencedora de seis Óscares convida os espectadores a embarcarem numa viagem a Arrakis, o planeta onde a areia esconde os tesouros da galáxia.
No centro desta odisseia espacial encontramos Paul Atreides, interpretado pelo inegavelmente carismático Timothée Chalamet, um jovem príncipe cuja família aceita a administração do planeta mais perigoso e cobiçado do universo conhecido. É em Arrakis que se encontra a “melange”, uma especiaria que permite dobrar o espaço-tempo, tornando possíveis as viagens interestelares.
Assim, o filme apresenta um elenco estelar que parece retirado diretamente de uma constelação de talentos de Hollywood, com Rebecca Ferguson como a misteriosa Lady Jessica, Oscar Isaac como o nobre Duque Leto Atreides, e Jason Momoa no papel do leal e feroz Duncan Idaho. Stellan Skarsgård emerge como o vilão Barão Vladimir Harkonnen, numa transformação física impressionante que reflete a corrupção moral da sua personagem.
Um universo de complexidade
“Dune” não é apenas mais um filme de ficção científica – é uma experiência sensorial completa. A riqueza visual de Denis Villeneuve, cuja câmara captura a imensidão do deserto com um respeito quase religioso, é complementada pela banda sonora hipnótica e poderosa de Hans Zimmer, que construiu instrumentos específicos para criar os sons alienígenas deste mundo.
As cenas de batalha, onde tecnologia futurista se mistura com combates corpo-a-corpo quase medievais, refletem a sociedade feudal futurista de Frank Herbert. Neste universo, a tecnologia informática foi banida após uma antiga guerra contra máquinas pensantes, levando ao desenvolvimento de capacidades humanas extraordinárias.
Assim, Villeneuve consegue o quase impossível: tornar acessível um universo de enorme complexidade, onde intrigas políticas, profecias religiosas e ecologia planetária se entrelaçam num tapete narrativo riquíssimo. O realizador canadiano, conhecido pela sua abordagem cerebral à ficção científica em filmes como “A Chegada” e “Blade Runner 2049“, encontra aqui o equilíbrio perfeito entre espetáculo visual e profundidade temática.
Estás preparado para descobrir por que razão quem controla a especiaria, controla o universo? Partilha connosco as tuas espectativas para este filme nos comentários.
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