© Paramount Pictures

Os 10 papéis mais marcantes da carreira de Tom Hanks

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Tom Hanks completa hoje 63 primaveras! Comemoramos a data com 10 das suas mais memoráveis performances.

Por incrível que pareça Tom Hanks, uma das maiores vedetas da constelação de estrelas de Hollywood, completa hoje 63 primaveras. Para assinalar este aniversário, nada melhor do que recordar alguns dos seus papéis mais icónicos, numa viagem que cobre diversas décadas e múltiplas nomeações para prémios. Um dos mais queridos atores da área é assim celebrado, com estes 10 papéis mais marcantes de uma longa carreira.

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10. VOCÊ TEM UMA MENSAGEM (1998) 

You've Got Mail
© Warner Bros.

Todos os grandes leading man do cinema norte-americano tiveram a sua fase comédia romântica, e Tom Hanks não é exceção à regra. No final dos anos 80, e especialmente nos anos 90, o ator teve a sua fase de protagonista romântico. Não é o período pelo qual mais marcou, mas não podemos deixar de o sinalizar. Em You’ve Got Mail, no original, Tom Hanks faz par com Meg Ryan, que neste ano de 1998 era uma autêntica “hit girl” do género. Entretanto, as incursões no romance por parte do ator podem ter terminado, e Ryan pode ter desaparecido totalmente do panorama, mas esta é ainda assim uma obra a destacar.

Como o título identifica de forma inequívoca, todo o enredo gira em torno da troca de emails entre dois potenciais pombinhos. Enquanto na vida real se encontram em lados opostos de uma barricada corporativa, na internet conhecem-se sem consciência da sua condição de “inimigos”. O tipíco meet cute repleto de um misto entre amor e ódio. Acima de tudo, uma prova da versatilidade de Tom Hanks.




9.  APANHA-ME SE PUDERES (2002)

Catch me If you Can
©Dreamworks LLC

Se todos os caminhos vão dar a Roma, com Hanks todos os caminhos vão dar a Spielberg, e às suas mais que frequentes colaborações. 

Em Apanha-me se Puderes, temos um papel onde o protagonismo é bem mais dividido mas que não podia deixar de ser referido. A dupla Leonardo DiCaprio/ Tom Hanks é memorável, e manifesta-se aqui num animado típico filme de perseguição e de intrujice financeira.

Uma obra bastante simples, bem humorada, que se distingue, sem dúvida, pelo elenco. Leonardo DiCaprio, Tom Hanks, Christopher Walken, Martin Sheen ou Amy Adams. O firmamento está repleto. Aqui se conta mais uma história verídica, daquelas que Hollywood ama. Fraude fiscal, perseguições, um adolescente rebelde mal amado transformado num criminoso de gema. Um agente do FBI que o persegue. Hanks dá-lhe vida, num jogo de gato e do rato. Inocente e leve, mas ainda assim um dos que fica nos cânones desta carreira.




8. FRANCHISE TOY STORY (1995 – )

Toy Story 4
© Pixar/ Disney

Toy Story 4 está, de momento, nas salas de cinema de todo o mundo. Para deleite da crítica e das audiências, Toy Story parecia mais do que concluído no final do terceiro capítulo. Contudo, para bem dos nossos “pecados”,  o filme fundador da Pixar, o conceito do co-fundador e diretor criativo da Pixar e da Disney, John Lasseter, continua forte. Faz-nos rir, chorar, e pensar sobre o que é crescer. Neste quarto capítulo, faz-nos também pensar  sobre sentimentos e manifestações de utilidade e propósito. Ao final de contas, os dramas que atormentam os brinquedos de Andy são os mesmos que afetam todos nós. A reciclagem vem à baila, através de Forky, um novo personagem hilariante que promete arrancar muitas gargalhadas.

Hanks é uma parte integrante de um dos melhores franchises de animação não só da história da Pixar, mas da história da animação num panorama bem mais amplo. Inaugurou um novo estilo de animação, um dos melhores estúdios de animação que o mundo já viu, e ainda ousou apresentar um filme “infantil” repleto de nuances e detentor de um ritmo muito próprio. Nesta saga, Tom Hanks encarna Woody, a alma do filme. Voice acting pode parecer fácil, mas a verdade é que a dobragem precisa de transformar um mero boneco num personagem de “carne e osso”. Woody está nos  aqui imortalizado pelo ator que celebramos agora. 




7. O RESGATE DO SOLDADO RYAN (1998)

Saving Private Ryan
©Paramount Pictures

Quanto ao Resgate do Soldado Ryan, admito que não sou a maior fã. Talvez por isso esta sublime interpretação de Tom Hanks apenas se encontre em 7º lugar numa lista onde talvez merecesse algum destaque adicional.

Ainda assim, é inegável a capacidade desta obra de mostrar a traumática experiência da guerra, sem grandes exacerbações. Este sofrimento é inteiramente canalizado por Hanks, que suporta, literalmente, um pelotão. Aqui, a força do colectivo é explorada, questionada, e a força, validade e acima de tudo, propósito das nossas acções é colocado em causa. Tudo parece ser em vão, todo o sofrimento destes soldados. Pois na “hora H”, o soldado Ryan não aplica a lei de retribuição que a nossa sociedade parece querer impingir. É um filme sobre expectativas frustradas, e esta frustração é canalizada na perfeição pelo sujeito que a encarna.

Saving Private Ryan, no original, é um filme imensamente popular, número 28 na infame lista de filmes mais populares do IMDB. Tom Hanks recebeu mais uma nomeação (merecida) ao Óscar por este papel principal, e a obra em si venceu cinco estatuetas douradas para: Melhor Realizador, Melhor Fotografia, Som, edição de som e efeitos sonoros.




6. À ESPERA DE UM MILAGRE (1999)

green mile
©Warner Bros.

À Espera de um Milagre, ou The Green Mile no inglês, é um conto encantador, onde Tom Hanks é o protagonista, mas não a estrela mais brilhante do firmamento. Esse título vai aqui para Michael Clarke Duncan. O ator falecido em 2012 dá vida a um condenado no corredor da morte, o qual prova deter uma sensibilidade acima do normal, e também alguns poderes especiais.

Este filme, nomeado para quatro Oscars, é um conto sobre esperança, baseado num romance de Stephen King. É um dos filmes mais amados da história do cinema norte-americano, posicionado em 31º lugar na lista de filmes mais populares do IMDB. É um filme sobre esperança, sobre dilemas morais, e sobre escolhas difíceis. Acima de tudo, marca pelo seu carácter comovente. Neste Green Mile, Tom Hanks é um protagonista que partilha com graça o spotlight, e que nos mostra o verdadeiro significado de compaixão. Uma prestação comedida, mas memorável. 




5. BIG (1988) 

Big
© 20th Century Fox

Big, de 1988, é fulcral no que diz respeito a perspectivar a carreira deste intérprete. Aqui se assinala a primeira nomeação ao Óscar, para Melhor Ator Principal. O argumento original teve ainda direito à nomeação, numa altura em que a categoria não se encontrava dividida em original e adaptado.

Big é o típico conto de”body swap/ transformação de corpo depois de pedir um desejo.” Foi certamente inspiração para outras histórias que se lhe seguiram, como o bastante popular De Repente, Já nos 30! , protagonizado por Jennifer Garner.

Seguimos a história de Josh Baskin, um miúdo de 13 anos que anseia pelo dia em que terá a sua liberdade, em que será crescido. Uma máquina de feira concede-lhe o desejo de acordar no corpo de um adulto. Contudo, ele é o mesmo miúdo, agora a navegar uma tentativa desesperada de maturidade. Uma comédia leve e divertida, que talvez não fosse selecionada para nomeações a Óscars nos dias de hoje, mas que cumpre bem a sua função de entretenimento. E daí, a Academia sempre teve um fraquinho por coming of age tales




4. FILADÉLFIA (1993)

Filadélfia
© TriStar Pictures

Filadélfia é uma obra de 1993, realizada pelo grande Jonathan Demme (Silêncio dos Inocentes, O Casamento de Rachel), que nos deixou em 2017. Marca pela importância inaugural no que toca ao tratamento da temática da Sida. Ao fim de contas, quando o filme foi realizado, esta era ainda uma ferida muito recente e um taboo latejante, infiltrado na fibra da sociedade. Uma doença que muitos interpretavam como um castigo divino, direcionado a pecadores. A doença dos homossexuais, dos tóxico-dependentes, dos desviantes.

Este é um filme que prima pela simplicidade, mas no qual Tom Hanks teve mais uma vez oportunidade de brilhar. Passado maioritariamente em tribunal, onde um homem com Sida é despedido da firma de advogados quando o seu segredo é revelado. Perante a justiça, procura lutar contra esta descriminação. Uma obra a não descartar, especialmente devido às suas boas intenções. E claro, Filadélfia assinala um marco muito importante, o primeiro Óscar da carreira de Tom Hanks.




3. TERMINAL DE AEROPORTO (2004)

Terminal de Aeroporto
@Dreamworks LLC

Aqui, com Terminal de Aeroporto, é evidenciada, novamente, uma característica muito distintiva da carreira de Tom Hanks. A centralizado dos seus papéis. Claro, a maior parte das obras cinematográficas são encabeçadas por um protagonista. Contudo, nem todos têm a força magnética de Hanks, ou a possibilidade de centrar toda a narrativa em seu torno. Este é mais um filme em que nos refugiamos no ator do início ao fim, criando uma ligação emotiva imprescindível para seguir este conto.

A obra narra a história de Victor Navorski, um cidadão de um país imaginado, que chega ao aeroporto JFK e lá fica retido. O seu país está a atravessar uma revolução, e os seus documentos deixam de ser válidos. Acompanhamos uma vivência estranha, curiosa, algo desesperante mas tratada com um toque humorístico. Hanks conduz-nos com perícia através de todas estas nuances.

Sentimos o aeroporto como um microcosmos do mundo real nesta criação de Spielberg. É-nos também transmitida a incerteza e dor comportada pela adaptação de uma história real. A história de Merhan Nasseri, um refugiado iraniano que ficou retido durante anos no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, até a sua sanidade mental começar a deslizar. A versão de Spielberg é, de forma expectável, um pouco mais otimista.




2. FORREST GUMP (1994) 

Forrest Gump
© Paramount Pictures

Forrest Gump é talvez o leading role mais célebre de Tom Hanks. Talvez não seja o melhor, ou pelo menos o mais interessante, mas é emblemático e com legitimidade. Desde logo, esta lista detalha os melhores papéis da carreira do ator, e representar alguém com um QI inferior ao da média com sensibilidade, respeito e empatia é desde logo um monstruoso desafio. Um desafio aqui superado com total sucesso.

Na famosa base de dados cinematográfica IMDB o filme, vencedor de seis Óscars da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, incluindo melhor ator, surge em 12º lugar na lista de filmes mais bem classificados. Trocado por miúdos, significa que muitos milhares de pessoas atribuíram uma cotação elevada ao filme e muitos críticos concordaram também. Gump é um filme consensual, um feel good movie emotivo que nos espelha, através de um olhar diferente, as presidências de Kennedy e Johnson, e as suas muitas atribulações, tais como: o escândalo Watergate, a Guerra do Vietname, entre outros.




1. O NAUFRAGO 

Cast Away
©20th Century Fox

O Naufrago, de 2000, foi um dos cinco papéis, e o mais recente, a fazer merecer a Tom Hanks a nomeação para Melhor Ator nos Óscars. O filme reúne um conjunto de elementos incontornáveis que o tornam inesquecível.

A história de sobrevivência, o risco constante que parece anunciar o regresso à civilização como improvável, a amizade com uma bola encantadora chamada Wilson. O Naufrago é um dos papéis mais marcantes de Tom Hanks, senão o mais marcante. Em grande parte, devido à enorme transformação física que é operada. Principalmente porque Hanks é 90% do elenco do filme, dominando o ecrã e partilhando-o, em grande parte, apenas com um objeto inanimado. Ora, manter a atenção do espectador, e emocionar, tendo tão pouco artefacto em seu torno, é sem dúvida um feito.

E aí desse lado, quais são os vossos papéis favoritos do ator? 

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