Venom | 20 curiosidades sobre os filmes
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Com “Venom: Tempo de Carnificina” a chegar aos cinemas, convidamos-te a descobrir algumas curiosidades à volta dos filmes desta complexa personagem.
Quando se anunciou o primeiro filme, houve alguma estranheza… um “vilão” a tomar o lugar de protagonista? Sim, estranhou-se mas depois “entrenhou-se”. Venom, um dos antagonistas das histórias do Homem-Aranha, surgiu no cinema ainda frente ao super-herói de Tobey Maguire, com Topher Grace no papel. E, apesar de ter feito algum furor, não conquistou verdadeiramente os fãs e por isso é engraçado que a segunda aparição nos anos recentes tenha sido a solo ao invés de se juntar a um dos novos reboots de Homem-Aranha.
Com Tom Hardy a encarnar Eddie Brock e um novo alter-ego, Venom, esta personagem da Marvel Comics ganhou uma nova dimensão e chegou aos cinemas em 2018. Agora, três anos depois, regressa com um sequela e pronto para conquistar uma vez mais os fãs. Por isso, com a estreia a caminho (acontece já a 14 de outubro), convidamos-te a descobrir algumas curiosidades sobre os filmes deste antagonista sarcástico e cheio de humor negro!
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O verdadeiro motivo pelo qual Tom Hardy aceitou o papel de protagonista em “Venom” foi o seu filho, Louis Thomas Hardy. Um fã assumido da personagem, Hardy disse ter aceite o trabalho para ter um projecto que o filho pudesse ver, tendo inclusive sido guiado pelo filho sobre a forma como deveria interpretar a personagem Brock/Venom.
Apesar de Tom Hardy ter sido o escolhido, os fãs tinham como grande favorito para o papel o actor Josh Emerson, um actor com breves aparições em filmes como “Jennifer’s Body” ou “I Love You, Beth Cooper”.
Ao aceitar ser Eddie Brock/Venom, Tom Hardy entrou na lista dos actores que já participaram em ambos os universos dos filmes inspirados nas bandas desenhadas. Enquanto que aqui Hardy está com a Marvel Comics, o seu primeiro trabalho relacionado com a banda desenhada foi em 2012, com “The Dark Knight Rises”, da DC Comics.
Para conseguir interpretar de uma forma eficaz os diálogos entre Brock e Venom, Ruben Fleischer, o realizador do primeiro filme, diz que Tom Hardy gravou todas as falas de Venom de antemão. Desse modo, quando em filmagens, o actor tinha um auscultador escondido no ouvido onde ouvia as falas de Venom.
Para Tom Hardy a grande influência no seu trabalho para desenvolver a relação de Eddie Brock e Venom foi a série de animação “The Ren & Stimpy Show” (1991).
Há actores que vão buscar a inspiração a outras celebridades e, para, Venom Tom Hardy inspirou-se em três grandes nomes: o cineasta Woody Allen, pela sua neurose e o humor que daí advém, o lutador de artes marciais Conor McGregor, pelo gosto e capacidade de ultra-violência, e Redman, por estar fora de controlo e ‘viver na sua cabeça’. Conseguiste reconhecer traços destas celebridades na persnagem de Eddie Brock e/ou Venom?
Na banda desenhada o simbiótico Venom foi inicialmente utilizado como um fato de Homem-Aranha por Peter Parker, depois deste o ter encontrado noutro planeta, e antes deste se separar e encontrar Eddie Brock. No entanto, o filme apresenta os simbióticos como descobertas independentes, pela Life Foundation, e retirando qualquer ligação à personagem do Homem-Aranha – tanto que a aranha branca já não faz parte do peito de Venom nestes filmes.
Uma das razões para Michelle Williams ter aceite o papel de Anne Weying foi o facto de Tom Hardy já estar confirmado como protagonista. Para a actriz, o seu talento e compromisso, assim como as suas escolhas fora de comum, tiveram impacto na hora de escolher trabalhar com ele.
Riz Ahmed foi o escolhido para ser Carlton Drake mas antes dele estiveram na linha da frente actores como Matt Smith, Pedro Pascal e Matthias Schoenaerts.
Para a visão de “Venom” (2018), as inspirações cinematográficas foram clássicos de terror, de realizadores como John Carpenter ou David Cronenberg, mas também comédias de terror com “Um Lobisomem Americano em Londres” (1981) e “Os Caça-Fantasmas” (1984).
“Venom” marcou um reencontro de Tom Hardy com Paul J. Franklin, o supervisor de efeitos visuais. Ambos trabalharam várias vezes com o cineasta Christopher Nolan; Franklin ganhou Óscares pelo seu trabalho em “A Origem” (2010) e “Interstellar” (2014), e também esteve presente em “The Dark Knight Rises” (2012), onde Hardy interpretou o antagonista, Bane.
Para se criarem os efeitos visuais dos movimentos de Venom, Paul J. Franklin colocou a sua equipa de VFX a estudar os movimentos de fungos viscosos e alforrecas de forma a alcançar os efeitos pretendidos.
O último cameo de Stan Lee num filme Marvel, enquanto vivo, foi “Venom” (2018). O criador da banda desenhada já tinha filmado “Captain Marvel” (2019) e “Vingadores: Endgame” (2019) mas estes apenas estrearam após 12 de novembro de 2018.
Stan Lee aparece aos 89 minutos, a passear um cão.
“Venom” (2018) faz parte de um leque de projectos cuja história de produção se revelou bastante difícil. Inicialmente foi pensado como um spin-off de “Homem-Aranha 3” (2007), ainda que sem Topher Grace novamente no papel. Sem ter arrancado para produção, voltou a ser anunciado uma vez quando a personagem ganhou um novo reboot com Andrew Garfield no lugar de Peter Parker. Houve vários rumores que o filme iria continuar a existir neste novo universo, em particular quando foi lançado “O Fantástico Homem-Aranha 2: O Poder de Electro” (2014) e a Sony Pictures anunciou “Venom: Carnage” como parte integrante do Spider-Man Cinematic Universe. Mas, não muito mais tarde, a Sony decidiu colaborar directamente com a Marvel, e deu um novo reboot à personagem colocando novamente Venom em espera. O filme acabou por sair das prateleiras mas sem ligação aos estúdios da Marvel enquanto parte integrante da MCU (distanciando-se assim da mais recente saga de Homem-Aranha).
Numa primeira versão do argumento do primeiro filme, Carnage era na verdade o principal antagonista em relação a Venom. No entanto, depois de algumas mudanças, Riot ficou com esse lugar no primeiro filme e Carnage foi deixado de lado para a eventual sequela (algo que se veio a concretizar e daí o novo filme a estrear já este ano!).
Para a sequela estiveram em cima da mesa nomes de realizadores como Travis Knight, Rupert Sanders ou Rupert Wyatt. No final foi Andy Serkis, mais conhecido pela sua mestria em papéis que envolvem ecrãs verdes, que ficou com a cadeira de realização.
Pela primeira vez na sua carreira, Tom Hardy recebe em “Venom: Tempo de Carnificina” créditos pela história de um filme de super-heróis. Ele é apenas o quinto actor a conseguir tal distinção enquanto também protagonista do filme (junta-se a Christopher Reeve, “Super-Homem IV: Em Busca da Paz”, Paul Rudd, “Homem-Formiga”, Edward Norton, “Incredible Hulk” e Ryan Reynolds, “Deadpool”).
No elenco principal, “Venom: Tempo de Carnificina” reúne quatro actores já nomeados aos Óscares:
- Tom Hardy
- Woody Harrelson
- Naomie Harris
- Michelle Williams
Com Andy Serkis na realização, este é o primeiro filme do realizador a não ter música composta por Nitin Sawhney. É no entanto a quarta vez que Marco Beltrami aplica a sua mestria musical no mundo da Marvel depois de “Wolverine” (2013), “Quarteto Fantástico” (2015) e “Logan” (2017).
“Venom: Tempo de Carnificina” tem apenas 1h30m, fazendo dele o filme de super-heróis mais curto da história do cinema dos últimos anos. Para sermos mais concretos, podemos dizer que o mais curto e que mais se aproxima deste é já de 2007, e tinha 1h31m – “Fantastic Four: The Rise of the Silver Surfer”.
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Gostaste do primeiro filme de Venom? Quais as expectactivas para esta sequela?
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