Videojogos em 2016 – O ano segundo Luís Pinto

O ano esteve repleto de novidades para o mundo dos videojogos quer estas tenham sido pela positiva ou pela negativa. A terminar 2016 é altura de fazer uma viagem pelo que me mais me marcou.


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Quando 2016 começou, esperava-se um fantástico ano nos videojogos. Aliás, quase todos os anos, lá para janeiro, tenho a sensação que irei jogar bons jogos mas também algumas desilusões. No entanto, tive poucas surpresas. No Man’s Sky não entregou o que prometeu, tal como esperava, num ano que ficou marcado pelo fenómeno Pokemon GO que, tal como esperava, durou pouco tempo.

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Por outro lado existiram jogos que foram tão bons quanto esperava, e até algumas surpresas que terei de colocar nesta lista. Aqui ficam, alguns jogos que têm mesmo de ser falados agora que 2016 terminou:

 

Uncharted 4

O melhor jogo do ano. Está, simplesmente, à frente do seu tempo em termos de gráficos, captação de faces e movimentos, os cenários são fantásticos e a intensidade única. A isso junta-se uma grande componente sonora, jogabilidade de topo e muitas horas de diversão.

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Inside

A surpresa do ano. Os mesmos senhores que fizeram Limbo, estão de volta com um jogo marcante e que deve ser jogado por todos. Esperava um bom jogo tendo em conta a qualidade de Limbo, mas não esperava que Inside estivesse tão perto de ser uma obra prima. Não é um jogo que agrade a qualquer um, mas é fantástico.

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The Witness

Enigmas e mais enigmas. Um jogo capaz de nos envolver como poucos, de nos moldar, de nos mudar enquanto jogadores. Aquele que começa o jogo, não será o mesmo no fim, pois iremos encarar o próprio jogo de forma diferente. Se jogarem, vão perceber o que estou a dizer.

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The Last Guardian

Será que o objectivo de um jogo é simplesmente entreter? Em alguns casos, sim, noutros não. A carga emocional deste jogo é única e isso torna-o diferente. A relação entre duas personagens talvez nunca tenha sido exposta desta forma num videojogo, principalmente porque uma é humana, a outra não. Sim, o jogo tem alguns defeitos, está longe de ser perfeito, mas é o jogo mais marcante do ano para quem o jogar. Existiram outros jogos este ano com uma forte forte carga emocional, por exemplo “That Dragon, Cancer”, mas The Last Guardian atinge um patamar diferente, pois cada minuto serve para nos ajudar a criar uma ligação emocional que apenas a vida real deveria conceber. Inesquecível.

The Last Guardian

 

Claro que existiram vários jogos que adorei jogar este ano. De fora desta lista ficam Dark Souls III, Titanfall 2, NBA 2K17, Final Fantasy XV ou até Firewatch, jogos que merecem ser jogados. 2017 promete ser um bom ano, com a Microsoft a lançar a sua nova, e poderosa, consola até ao natal, e com a Sony a tentar aumentar ainda mais a diferença de vendas até esse momento. Apesar de tudo, acredito plenamente que 2017 será melhor do que 2016, principalmente se alguns jogos forem mesmo lançados nos próximos 12 meses.

Por fim, nota para duas questões importantes: em primeiro lugar a Nintendo tem na sua nova Switch um conceito bastante interessante, mas até que ponto irá vender é algo que teremos de esperar para ver. No meu entender, será um sucesso, mas esperemos para ver. Depois, devo aplaudir a forma como a Sony conseguiu promover-se nos últimos dois anos. Ao apostar em grandes jogos, pelo menos no nome, para promover a sua consola, a Sony teve conferências de luxo que empolgam as massas. Em 2015 apresentaram Shenmue 3, The Last Guardian e o tão aguardado Final Fantasy VII Remake. Este ano apostaram forte e apresentaram God of War e The Last of us Part 2… Os jogos serão, certamente, muito bons, e aidna não saíram, mas já estão a vender consolas.

 

Luís Pinto


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