7 Melhores interpretações de Charlize Theron

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Na semana de estreia de “Atomic Blonde – Agente Especial”, onde Charlize Theron brilha de novo, fizemos uma retrospetiva à carreira da camaleónica atriz sul-africana, elegendo as suas 7 melhores interpretações, na opinião da MHD. 

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#7 – In the Valley of Elah / No Vale de Elah (2007)

Em 2007, Charlize Theron já era perita em escolher papéis isentos de glamour, que a obrigavam a transformações físicas profundas e/ou a imersões completas nos universos das suas personagens. No thriller “No Vale de Elah” (o filme que se seguiu ao acontecimento “Crash” na carreira de Paul Haggins), Theron interpreta uma detetive que trabalha num departamento mergulhado em misoginia. Uma performance contida mas irrepreensível de Charlize Theron ao lado do gigante Tommy Lee Jones, num filme esquecido pelo tempo.

 




#6 – The Road / A Estrada (2009)

“The Road” é um drama pós-apocalíptico baseado no livro homónimo de Cormac McCarthy, vencedor de um Pulitzer. O filme segue um pai e um filho (Viggo Mortensen e Kodi Smit-McPhee), enquanto lutam para sobreviver depois da civilização entrar em colapso. Theron interpreta a esposa e a mãe numa série de flashbacks que foram adicionados ao argumento para justificar a presença de Theron no elenco (há que aproveitar atrizes da A-list de Hollywood ao máximo). Ela tem de justificar, em cena, a decisão chocante da mulher em abandonar o marido e o filho naquele mundo sombrio, numa sequência desesperante e dolorosa. Mesmo estando representada apenas em flashbacks, o desempenho de Theron é, mais uma vez, poderoso e memorável.

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#5 – Snow White and the Huntsman / A Branca de Neve e o Caçador (2012)

É difícil colocar o paupérrimo filme de Rupert Sanders nesta seleção, mas as memórias de mais uma interpretação majestosa de Charlize Theron não nos deixam ignorar “A Branca de Neve e o Caçador”. No filme, Theron é a malvada rainha Ravenna, um papel que lhe assenta como uma luva e uma interpretação a anos-luz dos seus co-protagonsitas.  Um masterclass de classe (faz sentido dito assim?), sedução e maldade.




#4 – North Country / Terra Fria (2005)

Uma segunda  indicação Óscar de Melhor Atriz foi a recompensa de Theron pela sua arrogante e – outra vez – não glamourosa prestação como uma mineira de Minnesota no poderoso drama de Niki Caro, inspirado por um caso judicial de ação coletiva sobre assédio sexual no local de trabalho. O filme de Caro não é a última coca-cola do deserto, mas o desempenho de Theron veio, na altura, encerrar os rumores de que esta seria mais uma atriz a sofrer da maldição pós-Óscar. Depois de “Monster”, esta era a resposta de Theron. 




#3 – Young Adult / Jovem Adulta (2011)

Depois de “Juno” e  “Up in The Air”, Jason Reitman tem vindo a desiludir os crentes nas suas potencialidades. “Jovem Adulta”, apesar de divertido e recheado de comentários ácidos sobre a natureza humana, é um retrocesso do qual o realizador canadiano nunca conseguiu recuperar. É claro que o texto de Diablo Cody (“Juno”) ajuda a complementar as falhas da realização, mas é performance de Charlize Theron que eleva o filme de Reitman a patamares que, sem ela, este nunca atingiria. Ela é assustadoramente boa no seu retrato casualmente cruel, expondo a natureza cínica e destroçada dentro de uma sociopata. Deveria ter-lhe valido a sua terceira nomeação aos Óscares.

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#2 – Mad Max: Fury Road / Mad Max: Estrada da Fúria (2015)

Já todos dissertamos sobre a indubitável qualidade da obra-prima de George Miller. Mas, para lá das sinestesias provocadas pelos atributos técnicos, para lá da interpretação estupenda de Tom Hardy e da realização visionária de Miller, há uma camaleónica Charlize Theron numa das melhores interpretações deste século – e não estamos a contar apenas com o portefolio de Theron. A sua Furiosa é uma mulher abalada, desiludida e frustrada que carrega nela uma raiva tremenda. Uma anti-heroína, que não se propôs a ser mais do que aquilo que é: uma mulher que inicia uma viagem – a derradeira história de vingança – estimulada pelas mais puras falhas humanas. Furiosa é a mascote do feminismo e o símbolo da mulher moderna. Uma performance para a posteridade.




#1 – Monster / Monstro (2003)

Esta é daquelas interpretações que constará nas bíblias sagradas sobre representação em Cinema e transformação física em prol de um papel. Charlize Theron tem, talvez a par de Marion Cotillard em “La Vie en Rose”, a melhor interpretação feminina deste século. Theron ganhou, obviamente, o seu primeiro e único Óscar por esta impressionante transformação física no papel da primeira assassina em série feminina da América, Aileen Wuornos. Theron é apenas reconhecível por detrás da maquilhagem, dentes postiços e do peso que ganhou para o papel, mas a força avassaladora do seu desempenho vai muito além do que os olhos vêm no imediato.

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