O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos, em análise

 

17 dezembro
  • Título Original: The Hobbit: The Battle of the Five Armies
  • Realizador: Peter Jackson
  • Atores: Ian McKellen, Martin Freeman, Richard Armitage 
  • NOSd | 2014 | Aventura | Fantasia | 144′

[starreviewmulti id=11 tpl=20 style=’oxygen_gif’ average_stars=’oxygen_gif’]

 

“O Hobbit – A Batalha dos Cinco Exércitos” é a conclusão épica da trilogia que serve de prequela para a saga de “O Senhor dos Anéis”, e não desilude como final para a aventura de Bilbo Baggins (Martin Freeman).

A Companhia foi bem sucedida em conquistar Erebor, a Montanha Solitária. Notícias da derrota do dragão Smaug (Benedict Cumberbatch) espalham-se pela Terra Média, e vários exércitos aproximam-se para tomar a montanha, e a todas as suas riquezas. Contudo, Thorin (Richard Armitage) recusa separar-se de uma única moeda, mesmo aquelas que prometeu durante a sua jornada, pela ajuda recebida. Uma doença apodera-se de Escudo-de-Carvalho, uma doença do espírito, que ameaça deitar tudo a perder, e cabe a Bilbo impedir que esta vença.

hobbit4

O tom e ambiente do terceiro filme da saga são sem dúvida mais obscuros do que os que o precederam, o que é uma mudança agradável de cenário. Sente-se uma espécie de suspense e ansiedade em relação ao enredo, e muito disso deve-se à prestação de Richard Armitage, que representa o crescimento da loucura de Thorin de forma brilhante. Há uma evolução, pelo menos na primeira parte.

Na segunda parte, já se assemelha mais ao estilo que conhecíamos até então, talvez porque começa a existir alguma esperança, e os obstáculos começam a ser ultrapassados. Contudo, quando ocorrem situações bastante negativas, perde-se algum impacto devido a esta mudança.

hobbit2

As relações entre personagens aprofundam-se bastante, como a de Thorin e Bilbo, ou a de Tauriel (Evangeline Lilly) e Kili (Aidan Turner), apesar da história de amor dos últimos parecer um pouco lugar-comum, precisando de mais alguma dinâmica e química, que estavam presentes no segundo filme mas perderam-se parcialmente entretanto.

Como capítulo final, e para alguém que seja fã de “O Senhor dos Anéis”, liga as trilogias de forma fluída, parece o prólogo óbvio para os eventos que nos esperam na saga seguinte. Como conclusão, é um excelente final para a aventura épica de Bilbo Baggins.

Farewell, Master Burglar. Go back to your books, your fireplace. Plant your trees, watch them grow. If more of us valued home above gold, it would be a merrier world.

SL

Lê Também:   Documentário esquecido dos Beatles chega à Disney+ numa versão restaurada pela Park Road Post de Peter Jackson

0 thoughts on “O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos, em análise

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *