Taken – A Vingança, em análise

 

Título Original: Taken 2Realizador: Olivier MegatonElenco: Liam Neeson, Famke Janssen e Maggie Grace

Género: Ação

BIG Picture | 2012 | 91 min

Classificação: [starreviewmulti id=5 tpl=20 style=’oxygen_gif’ average_stars=’oxygen_gif’]

 

Eles querem vingança. Mas não terão hipótese. Isto porque Liam Neeson é o filho primogénito de Chuck Norris tendo herdado toda a sua força sobre-humana e se tornado num dos mais perigosos homens da 7ª Arte.

E “Taken – A Vingança” não é muito mais do que uma ostentação do grande Liam Neeson por via de cenas repletas de ação. Afinal, não lhe exigimos mais nada.

Não entramos na sala para ver um intenso drama familiar sobre raptos e não nos sentamos na cadeira com o intuito de fazer uma reflexão filosófico-metafórica sobre a decisão de um pai entre salvar a mulher ou a filha. Queremos apenas que Liam Neeson cumpra aquilo a que nos propôs e que dê cabo daquela gente toda!

Apesar de os acontecimentos que lhe dão origem serem provenientes de “Busca Implacável”, “Taken – A Vingança” funciona bem como filme isolado, não sendo absolutamente necessário ver o antecessor para compreender este novo.

No entanto, sente-se o esticar da corda. Que é como quem diz, o desejo desenfreado de Luc Besson (argumentista dos dois filmes) por criar um franchise rentável, mesmo que para isso tenha de repetir fórmulas de sucesso. O próprio Besson afirmou recentemente que não iria avançar para uma sequela de “Busca Implacável” se não encontrasse uma história sólida e interessante para ser contada. Ou mentiu ou então vive na ilusão de ter escrito uma boa história. Certo é que é um argumento falacioso.

Os seus maiores atributos são as cenas de ação bem executadas, onde há um claro destaque para uma cena de perseguição automóvel oferecendo ao espectador uma excelente dose de entretenimento. Mas falha em muitos outros aspectos.

Fora Liam Neeson, o restante cast é frágil e pouco credível. E este ponto, aliado a erros claros de edição de cenas, torna diversas passagens desarticuladas em demasia.

Mas se Liam Neeson continua a ser temível e o nível de ação é decente, porque não abstrair-se dos pormenores secundários e concentrar-se em ver o entretenimento que “Taken – A Vingança” tem para oferecer? É essa a nossa proposta.

DR

TRAILER