Warner Bros. em disputa judicial por direitos de autor de The Conjuring

A Warner Bros. não conseguiu escapar a uma acção judicial no valor de 900 milhões de dólares, cuja origem está na saga de filmes The Conjuring.

A acção judicial foi interposta ao estúdio por Gerald Brittle, que publicou um livro em 1980 sobre o casal Warren, intitulado The Demonologist. Na origem so processo está um acordo que Brittle terá alegadamente feito com o casal, em que o autor os proibia de celebrarem qualquer tipo de contracto cinematográfico sem o seu consentimento. Brittle reclama assim direitos exclusivos sobre todos os casos investigados pelos Warren.

Warner Bros, The Conjuring, Vera Farmiga, James Wan, Gilbert Brittle

Lê Também:   Netflix em Agosto | Os filmes que recomendamos

Alegadamente, com conhecimento deste facto, a Warner Bros. e a New Line celebraram contractos com os Warren nos anos 90, para um filme baseado nas suas vidas e no livro de Gerald Brittle. O autor alega ainda que em 2011, Lorraine Warren celebrou novo contracto e que a saga The Conjuring e o spin-off Annabelle são baseados nos casos resolvidos pelo casal e no livro que escreveu, acusando o estúdio de violação de direitos de autor.

A Warner Bros. argumentou contra estas acusações dizendo que ninguém tem o direito de monopolizar informação sobre factos reais e pessoas, e sugeriu que se o juiz encarregue do caso não conseguisse provar que Brittle falhou na reivindicação dos seus direitos, a disputa deveria ser resolvida através de arbitragem.

Foi no entanto negada essa possibilidade ao estúdio, que não poderá escapar a um julgamento público acerca desta disputa milionária, visto que o juiz considerou que os direitos de autor não estão sujeitos a arbitragem.

Lê Também:   A Volta ao Mundo em 80 Filmes

 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *