Sexta-Feira 13, Tubarão e A Descida são alguns dos destaques

10 Filmes de Terror para (re)ver neste Verão

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Com Hereditário a fazer furor nas nossas salas de cinema, aproveitamos o balanço para revisitar 10 Filmes de Terror clássicos ambientados à mais jovial estação do ano.

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Este verão está complicado de aparecer. O sol esconde-se por trás das nuvens, a chuva teima em estragar-nos os planos, e os longos dias de praia começam a parecer cada vez mais um oásis apetitoso mas distante.

No Cinema, os deslizes climatéricos não se sentem e as coisas estão mais normalizadas: epopeicos super-heróis salvam o dia, divertidas comédias familiares e mirabolantes aventuras de ficção científica preenchem as salas que se sentem, cheiram e saboreiam como o verão – com explosões de cor e ritmo animado, alavancadas por histórias grandiosas e doses industriais de entretenimento escapista a fazer esquecer o aborrecimento do quotidiano que resvala dos dias úteis passados entre as quatro claustrofóbicas paredes do escritório.

Mas mesmo no pico da estação do regozijo, nos meses que vêem os joviais dias mais longos e as insidiosas noites escuras mais curtas, o perigo espreita entre a sombra com o sorriso retorcido pelas macabras intenções de fazer colidir a genuína alegria veraneante com a abominável fantasia do terror.

Amaldiçoados pelo horror que se avizinha, revisitamos 10 películas sangrentas passadas no verão, que tornarão a estação mais quente do ano mais… aterradora.

O LAGO PERFEITO (2008)

É material de conto de fadas: quando o nosso namorado é Michael Fassbender e planeia um fim-de-semana romântico à beira de um lago pitoresco para nos pedir em casamento, só pode mesmo ser um sonho. Ou um pesadelo, se entrar em cena um gang de violentos adolescentes prontos a torturar-nos até à exaustão das mais brutais consequências…

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 SEXTA-FEIRA 13 (1980)

Não há adolescente excitado que escape incólume à fúria do clássico de 1980 que lançou um colossal franchising de intermináveis sequelas e que tornou uma singela máscara de hockey num inferno alimentado a carne viva arrancada a machete. O original pode conter, surpreendentemente, pouco Jason Vorhees, mas tem uma antagonista vingativa e revolução histórica de sobra para o género que deixou de ter de se esconder nas sombras da escuridão para poder espreitar de qualquer recanto, à luz do dia, ao sabor de uma brisa de verão.

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 HOSTEL (2005)

hostel

Quando três jovens partem à descoberta dos hedonísticos prazeres de uma paradisíaca estalagem eslovaca, preparamo-nos para tirar vaidosas notas para as nossas vindouras expedições europeias. Mas mal alcançamos o bloco e a caneta, o nervosismo irrompe-nos a pele com explosões de suores frios. Tomando vantagem do enorme sucesso da saga Saw, Hostel serpenteou para os cinemas em 2005 para galvanizar e revolucionar o género da “torture porn”, fazendo da violência e do gore os inequívocos protagonistas de uma corrida contra o tempo que, com dezenas de litros de sangue, extremidades decepadas e olhos arrancados se torna uma autêntica maratona de resistência física e psicológica aos inimagináveis horrores conjurados por Eli Roth.

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 WOLF CREEK (2005)

wolf creek

Abre o pano e o terror conta-se em quatro palavras: “baseado em factos reais”. É já roendo as unhas e com uma mão a tapar nervosamente a vista que observamos três jovens viajantes que cruzam o interior australiano e conhecem um simpático local que lhes oferece guarida e auxílio… apenas para se revelar um psicopata sádico que lhes proporcionará um “agradável” serão de insofrível tortura pouco recomendado aos fracos de estômago.

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 A CASA NA FLORESTA (2012)

Cinco amigos resolvem passar umas descansadas férias de verão numa remota casa na floresta. Evidentemente, coisas más começam a acontecer, mas se pensas que conheces esta história, é melhor pensares de novo. Inspirando-se nos clichés do terror clássico de Sexta-Feira 13 ou Evil Dead, A Casa na Floresta não só oferece uma noite de interminável terror e matança, como também – e sobretudo – uma inspirada examinação meta, demente e gloriosa sobre o terror e as mais escabrosas razões pelas quais vibramos, secretamente, com este retorcido género cinematográfico.

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 PIRANHA (1978)

Imagina-te num luxuoso resort – palmeiras de um lado, piscinas infinitas de outro. Ao fundo, angelicais águas naturais para banhos que pedem mais do que meras construções artificiais. Ao praticar umas braçadas relaxadas, um embate violento, a rasgar a carne, e do nada, ante a surpresa de todos, um membro decepado a boiar numa piscina de sangue. O horror, o pânico, as malditas piranhas assassinas. É este o cenário que encontram os protagonistas de Piranha, uma hilariante sátira de terror de série B que aproveitou o sucesso de Tubarão para se tornar uma das “explorações” cinematográficas mais icónicas dos anos 70.

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 ESCAPE FROM TOMORROW (2013)

Arrancamos em tranquilizador solo seguro: afinal, o que poderia acontecer de errado na DisneyWorld, o “lugar mais feliz do planeta”? Pelos vistos, muitas coisas, de acordo com o galvanizante Escape from Tomorrow, filmado em estilo guerrilha nos parques da Disney sem qualquer autorização da parte do titã do entretenimento. No enredo, que tem igual parte de perturbador e fascinante, um homem decide passar as férias no encantado mundo da Disneyland, mas entre os brinquedos, a fantasia e a alegria, começa a perder a sanidade numa golfada de transformações radicais e macabras que mudarão a sua vida.

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 MASSACRE NO TEXAS (1974)

O original, o doentio e perverso, o “filme que redefiniu o género de terror”. Banido por governos, atacado por igrejas e aclamado apenas pelos mais corajosos críticos, Massacre no Texas libertou uma visão única de horror que encontra cinco jovens a enfrentar a corporização do opressivo pesadelo puro às mãos de um sádico clã do Texas encabeçado pelo icónico Leatherface – um abjeto adepto da chacina grotesca, altamente especializado em massacrar tudo o que tenha carne entre os ossos e que se viria a tornar num dos vilões slasher mais icásticos e aterrorizadores de todos os tempos.

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 A DESCIDA (2005)

Se queres dissuadir algum amigo ou parente próximo da aparentemente gloriosa aventura de explorar recônditas relíquias naturais de um lugar remoto, A Descida é um excelente começo. Protagonizado por um grupo de entusiastas aventureiras que, para mal dos seus pecados, descem à cave errada, A Descida vai preencher de claustrofobia sufocante e violenta carnificina desumana os teus mais tenebrosos pesadelos.

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 TUBARÃO (1975)

Todos sabíamos onde íamos terminar. O sol brilha alto e as ondas rebentam ao som das gargalhadas das crianças que delas fogem com a inocente alegria de quem não tem uma preocupação no mundo. No horizonte, uma indistinta sombra corta as águas refrescantes onde nos rejubilamos fugindo ao insuportável calor da estação. No fundo dos tímpanos começa a ecoar uma toada simples, aterrorizadora, de duas notas apenas. Subitamente, o terror instala-se à desculpa de membros arrancados a poderosas dentadas. Tubarão é o quintessencial filme de verão e aquele que até hoje nos instiga um irracional medo de um tão próximo e desconhecido universo: o mar profundo.

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