Ryan Gosling em Blue Valentine

20 Filmes para Ver Sozinho no Dia dos Namorados

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Estás solteiro e cansado das comédias românticas palermas do costume no S. Valentim? Temos o melhor antídoto: 20 Filmes para Ver Sozinho no Dia dos Namorados.

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É, supostamente, o dia mais romântico do ano. Mas se não te identificas com a data, se estás solteiro, amargo ou se simplesmente não acreditas no “felizes para sempre”, temos 20 filmes para ti que provam que o 14 de fevereiro não é assim tão apaixonante como o pintam!

 

EM PARTE INCERTA (2014)

Capaz de fazer gelar a espinha mais bem constituída, “Em Parte Incerta” é um mistério polido que tem tanto de ultrajante como de assustador, continuando a incursão de David Fincher pelos mais escuros meandros da condição humana. Como uma imperiosa e negra criatura da noite, “Em Parte Incerta” desliza como uma serpente venenosa, esguia e pronta a abocanhar uma presa insuspeita. Assombroso ensaio sobre a misoginia, as dificuldades de distanciamento da educação que recebemos, a relação com cenários de crise e a anatomia de um casamento corrosivo – está para o casamento como “Atração Fatal está para a infidelidade. Sagaz, cáustico e perverso desejando boa-noite aos “casalinhos felizes” e sorrindo com malícia.




QUEM TEM MEDO DE VIRGINIA WOOLF? (1966)

Um exame profundo e preciso da psique humana e dos seus limites. Estamos perante um casamento tempestuoso que parece ter cessado as razões de afeto/partilha/amor para existir, mas que se mantém e caminha sobre a fina linha de uma ilusão. Acrescente-se o facto de que falamos de duas almas profundamente torturadas e abusivas. Voilá: destruição de um casamento, one on one!




CLOSER – PERTO DEMAIS (2004)

Para ver, preferencialmente, mais que uma vez. Seria um erro não tomar atenção a todos os pormenores do diálogo, à forma como as personagens mentem e fingem, às verdades duras e a toda a mágoa que a rodeia. Um filme sobre pessoas, para as pessoas que também, lá fora, se sintam, por vezes, perto demais.




KRAMER VS. KRAMER (1979)

Caso ainda não soubessem ou tivessem reparado… o divórcio é uma tragédia por direito próprio. Case in point: A vida de um pai solteiro é interrompida quando a ex-mulher volta para tentar ganhar a custódia do filho de ambos. Com uma visão mais detalhada e altamente angustiante do que é efetivamente viver um divórcio, recomendamos que não o vejas se estás a pensar começar uma família em breve… just in case.




BLUE VALENTINE – SÓ TU E EU (2011)

“You Always Hurt The Ones You Love”, é a música que Dean canta a Cindy com um ukelele, afirmando que a sua voz não é nada de especial. Nós discordamos. Mas, discordâncias à parte, o que podemos certamente afirmar é que “Blue Valentine” é um áspero retrato da vida a dois e do desenvolvimento do amor – o que é crescer numa e com uma relação. Conselho de amigos: deixem um pacote de lenços à mão.




KILL BILL VOL.1 & VOL.2 (2003, 2004)

O que mais haveria de querer alguém que se está a marimbar para o amor e as suas datas chatas, do que uma femme fatale que não quer saber de seduções mas sim de vingança, pura e dura? A narrativa de “Kill Bill” retrata a verdadeira fénix, The Bride, que luta para eliminar todos aqueles que a magoaram no passado e continuam a querer exterminá-la. Um conto de poder, de revelação, de redenção.




HEATHERS (1988)

Sabias que antes de “Giras e Terríveis… já existia “Heathers? No enredo, para escapar à bolha snob que começa a envolver demasiado o seu status de “boa rapariga”, Veronica junta-se ao sociopata J.D. para mandar os “miúdos fixes” desta para melhor. É comédia teen do mais negro possível com um retrato honesto da angustiante idade da adolescência em toda a sua glória… e a cereja no topo do bolo? Uma relação altamente disfuncional que cavalga para um clímax… explosivo.




500 DIAS COM SUMMER (2009)

Ainda antes de começar, “500 Dias com Summer deixa o aviso: “This is a story of boy meets girl, but you should know upfront, this is not a love story“. Quando a manic pixie dream girl Summer acaba inesperadamente a sua relação amorosa com Tom – um criativo romântico – ele relembra vários momentos dos 500 dias que passaram juntos para tentar descobrir onde o amor se perdeu. Fiel à promessa inicial, “500 Dias com Summer” é um brilhante exemplar do romance indie agridoce que demonstra que, por mais esforços que possamos empregar, uma relação pode simplesmente não funcionar… sem motivo. E quem nunca sobreviveu a uma versão trágica e quotidiana daquela  devastadora sequência da Expectativa/Realidade?




ATRAÇÃO FATAL (1987)

Amantes psicóticas, que mimo! Capaz de aterrorizar o homem mais viril, Alex Forrest (Glenn Close) tornou-se uma das mais icónicas vilãs da história do cinema, proporcionando uma das receitas culinárias mais controversas de sempre – sopa de coelho de estimação da filha do amante. Já Catherine Tramell (Sharon Stone) não lhe ficou atrás, demonstrando uma nova utilidade macabra para um picador de gelo. É caso para dizer que este vigoroso thriller psicológico que come paixonetas inocentes ao pequeno-almoço. Desde infidelidade, a perseguições obsessivas, uma das melhores vilãs de todos os tempos sem faltar um último toque de classe e romantismo: um coelho cozido na panela – esta é definitivamente uma Atração a manter longe do primeiro encontro se não o quer… Fatal.




REVOLUTIONARY ROAD (2008)

Francamente, depois do romance assolapado de “Titanic ser interrompido por uma das maiores tragédias do séc. XX do qual mal recuperámos, trazer de volta Jack (Leonardo DiCaprio) e Rose (Kate Winslet) só para os confrontar com as duras realidades de trabalhos desmotivantes, tédios incrustados e um casamento em cacos nos anos 50 é profundamente cruel.




BERLIN SYNDROME (2017)

Mentiríamos se disséssemos que não é ligeiramente angustiante. É – mas é também por isso que é tão adequado para um anti-valentine. Lembra-nos precisamente porque é que decidimos não falar com aquela pessoa de olhos azuis de vimos no metro, apesar de nos termos sentido tão impotentes com a sua presença… Para além disso, tem uma fotografia muito bonita e incomum em filmes do género. O toque feminino faz diferença!




NOTAS DE AMOR (2011)

Michelle Williams, o que é que estás a tentar fazer com os farrapos de coração que nos sobraram de “Blue Valentine? Tende misericórdia! Em “Notas de Amor, Williams é Margot, uma mulher casada que se vê a braços com uma forte atração por um desconhecido. O sentimento duplo fá-la questionar quem realmente é e que relação deseja. Tem tudo para correr mal, certo? Certo… Pejado de ideias provocadoras sobre a infedilidade e os problemas que obscurecem os casamentos, “Notas de Amor” explora dolorosamente a forma como uma relação saudável de longa-duração pode ser totalmente minada pelo impulso de uma novidade. Ouch…




A LULA E A BALEIA (2003)

Haverá tema mais castrador do que o divórcio dos pais e um par de personalidades abertamente grosseiras? Aqui, há para dar e vender, mas não sem que, no final, aprendamos uma bela lição e cresçamos com as nossas personagens. Noah Baumbach leva-nos, como de costume, numa viagem de diálogos irresistíveis. Perfeito para vermos sozinhos!




A GUERRA DAS ROSAS (1989)

Depois de 18 anos juntos, Oliver e Barbara vão finalmente separar-se… mas a divisão de bens vai ser uma dor de cabeça e tanto. Depois de terem agraciado o ecrã como o casal apaixonado de “Em Busca da Esmeralda Perdida, Michael Douglas (acham que ele tem um problema com relações cinematográficas saudáveis?) e Kathleen Turner chegaram para destruir todas as nossas mais gloriosas fantasias sobre a magia do casamento. Hilariante mas com espírito diabólico, “A Guerra das Rosas foi exemplarmente descrito pela sua  própria tagline: “de vez em quando aparece um filme que o vai fazer apaixonar-se de novo… este não é esse filme!”.




THE LOVED ONES (2009)

A mitologia que rodeia a famosa “Prom Night” tem traços quase épicos. Desenhada por Hollywood como a noite onde tudo é possível – desde o início dos sonhos mais loucos à tão almejada maturação sexual. Certamente já fomos expostos a cenários menos felizes desta pequena bolha de felicidade – que o diga “Carrie – mas talvez nenhum outro retrato tenha sido tão estranho ou perturbador como o deste filme de terror australiano de 2009. Recomendação: façam bem a digestão do jantar, porque este não é para os fracos de estômago.




TAXI DRIVER (1976)

Eis uma excelente ideia para um primeiro encontro: levar a nossa paixão assolapada para assistir a uma bastante educativa sessão de pornografia sueca. O quê?… Acham que vai correr mal? Bom, alguém podia ter avisado Travis Bickle, o anti-herói de Scorsese que se deixa embrenhar nas teias de um romance que nunca foi. A incapacidade de Bickle de lidar com a rejeição que casa na “perfeição” com as suas frustrações pessoais leva-o a uma espiral negra de (auto)destruição.




BELEZA AMERICANA (1999)

Não se deixem enganar pela abundância de pétalas que envolvem tantos momentos de “Beleza Americana”, pois estamos perante um clássico exemplo capaz de fazer qualquer solteiro sentir-se a pessoa mais feliz desta galáxia e da próxima. Lester Burnham (Kevin Spacey) tem tudo para estar a viver o sonho americano, exceto não estar, na verdade, a vivê-lo. Desde abuso de substâncias ilícitas, a infidelidade, há um pouco de tudo aquilo que de mais podre pode advir de uma “cómoda” relação a dois. O que tem a dizer não é bonito, mas é tão obrigatório e cruelmente verdadeiro que não conseguimos deixar de olhar.




VERTIGO (1958)

Pode não parecer uma entrada óbvia na lista, mas nós ajudamos a contextualizar: afinal, há lá coisa mais romântica do que um homem que se apaixona por uma mulher e que, depois de esta morrer, faz de tudo e mais um par de botas para que uma outra mulher se pareça exatamente com a primeira? Foi o que pensámos…




THE INVITATION (2015)

Depois de viver a tragédia de ver um filho morrer, Will (Logan Marshall-Green) recebe um convite para uma reunião de amigos na casa de sua ex-mulher, mas há algo estranho no ar… será o cheiro de um thriller macabro que nos vai instigar um medo irracional de ex-companheiros? Possivelmente! Desde relações despedaçadas a depressões profundas, este slow burner bica em todas as feridas mais profundas. Se fores paciente, serás recompensado com a concretização de um exercício magistral de tensão insuportável… e ficarás também sobreaviso para o próximo convite “estranho” de um ex.




JOGO PERIGOSO (2017)

Começou tudo com a melhor das intenções. Era suposto ser um fim-de-semana romântico onde um casal tentaria renovar a sua cumplicidade fora do aborrecido quotidiano. Mas há algo que corre mal, mesmo muito mal… É o perfeito turn-off para o dia de S. Valentim!

 

Qual vai ser a tua escolha para este São Valentim?

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