Alicent Hightower (Olivia Cooke) © Max

George R. R. Martin odeia este detalhe de House of the Dragon

No mais recente post de George R. R. Martin no seu blog, o autor de “Sangue e Fogo” confessa o detalhe que mais odeia em “House of the Dragon”.

Sumário:

  • George R. R. Martin dedicou o seu mais recente texto ao quinto episódio da nova temporada de “House of the Dragon”, intitulado “The Red Dragon and the Gold”;
  • O capítulo mostrou-nos a primeira grande batalha entre dragões e o autor de “Sangue e Fogo” não resistiu em falar um pouco sobre as características das suas criaturas;
  • No mesmo post, o escritor confessa que os dragões de quatro patas são um erro nascido ainda durante a série de “Game of Thrones” e que, apesar dos seus pedidos, foi repetido em “House of the Dragon”.
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Here There Be Dragons” é o título do novo post de George R. R. Martin no seu blog pessoal. Desta vez, o autor de “Sangue e Fogo” dedicou o texto ao episódio “The Red Dragon and the Gold“, começando por explicar as diferenças entre os seus dragões e aqueles que vemos em outros mundos de fantasia, como “Senhor dos Anéis” ou “Dragonslayer“.

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No entanto, o foco do escritor foi bem claro – o detalhe errado que nasceu em “Game of Thrones” e que persiste na nova série do seu universo, “House of the Dragon”. Podes ver ambas na Max, sendo que “HOTD” estreou a sua segunda temporada a 17 de junho, e conta com episódios novos todas as segundas.


Os dragões de “Sangue e Fogo” e “House of the Dragon”

vhagar house of the dragon george r. r. martin

“Em ‘As Crónicas de Gelo e Fogo‘, quis misturar a maravilha da fantasia épica com a resiliência da melhor ficção histórica. (…) Eu queria que Westeros parece-se real, que invocasse as Cruzadas, a Guerra dos Cem Anos, e a Guerra das Rosas, tal como JRRT o fez com os seus hobbits e anéis mágicos”. É assim que George R. R. Martin começa a falar dos dragões que criou para o seu próprio universo.

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Os dragões têm DUAS patas

“Queria que os meus dragões fossem tão reais quanto possível. (…) Eles voam e cospem fogo, sim, essas características parecem-me essenciais. Eles têm duas patas (não quatro, nunca quatro), e duas asas”. George R. R. Martin defende o seu design comparando-o com os animais do mundo real que, à semelhança dos seus dragões, também possuem duas asas e duas patas: “Os pássaros têm duas patas e duas asas, os morcegos são iguais, o ditto pteranodons e outros dinossauros voadores, etc”.

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Os seus dragões teriam também asas GIGANTES: “Muitos dragões da fantasia têm asinhas pequeninas que nunca conseguiriam levantar uma criatura daquele tamanho do chão”.

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house of the dragon meleys vhagar george r. r. martin
Meleys contra Vhagar © HBO

A origem do mito das quatro patas

George R. R. Martin explica que na heráldica medieval – o estudo dos brasões -, existiam inicialmente versões com duas patas e outras com quatro. Ao longo dos séculos, as quatro patas tornaram-se padrão, e as criaturas de duas patas passaram a chamar-se serpes (wyverns, em inglês).

Contudo, no mundo de Westeros, os arautos sabem como os dragões e os serpes são: “O Ergo, nos meus livros, o brasão Targaryen, tem duas patas, como deveria ter. Porque haveria um Westerosi de desenhar os dragões com quatro patas, quando eles podem ver a criatura e os seus membros?”. Quanto ao restante corpo, George R. R. Martin confessa não ser anatomicamente correto, devido às pequenas asas e três cabeças – representações de Aegon the Conqueror e as suas duas irmãs

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Daemon Targaryen (Matt Smith), e Caraxes © Max

O erro das duas séries que o autor detesta

No que diz respeito às séries inspiradas no universo de George R. R. Martin, nomeadamente, “Game of Thrones” e “House of the Dragon” – disponíveis na Max -, ambas possuem dragões errados. O autor refere: “‘Game of Thrones’ mostrou-nos o brasão correto, com duas patas, nas primeiras quatro temporadas e na maioria da quinta. No entanto, quando a frota de Dany aparece, as velas têm dragões de quatro patas. Alguém foi preguiçoso, suponho”.

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O autor continua a sua reclamação explicando: “Há alguns anos atrás, ‘House of the Dragon’ decidiu que a heráldica deveria ser consistente com a de ‘Game of Thrones’… Mas escolheram a versão errada, em vez da versão correta. Aquele som que ouviram fui eu a gritar ‘não, não não.’ Aquelas malditas patas extra até já escaparam para as capas dos meus livros, apesar da minha continuada objeção”.

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E tu? Preferes os dragões originais de duas patas ou preferes as tradicionais criaturas de quatro patas?


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