Aegon II Targaryen (Tom Glynn-Carney) © Ollie Upton/HBO

House of the Dragon: O momento mais doce e trágico do Episódio 4

“The Red Dragon and the Gold”, o quarto episódio da nova temporada de “House of the Dragon” foi até agora o mais marcante mas um dos momentos que não nos vamos esquecer, é tanto doce quanto trágico. (Nota Editorial: Artigo contém spoilers do episódio 4).

A segunda temporada de “House of the Dragon” prometia grandes momentos de tensão mas o que não esperávamos eram cenas doces que sublinham ainda mais a tragédia que aguarda muitas das personagens. Quem viu ou leu “Game of Thrones“, sabe que George R. R. Martin escreve histórias cativantes e viscerais, trazendo à vida “pessoas” complexas que vivem tanto experiências vitoriosas quanto torturas inesquecíveis e isso mantém-se no que diz respeito a “House of the Dragon”.

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Criada por George R. R. Martin e Ryan Condal, “House of the Dragon” é a série mais popular da Max e a sua nova temporada estreou a 17 de junho, encontrando-se agora no quarto episódio, intitulado “The Red Dragon and the Gold“. O capítulo começa de forma lenta mas rapidamente ganha passo com a primeira batalha entre dragões.


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Aegon Targaryen (Tom Glynn-Carney) © Ollie Upton/HBO

O momento mais doce e trágico de “House of the Dragon”

Ansioso por fazer algo e se mostrar capaz, Aegon (Tom Glynn-Carney), decide fugir de King’s Landing com o seu dragão Sunfyre, rumo a Rook’s Rest. O momento doce acontece precisamente quando Sunfyre vê o seu cavaleiro e o empurra gentilmente num gesto de afeto que demonstra a relação carinhosa e íntima entre criatura e humano. Ele está feliz por vê-lo e por ir voar com ele. Tal como os nossos quatro patas abanam a cauda e saltam para cima de nós.

Apesar de serem vistos como máquinas de guerra, capazes de uma alta destruição, a relação entre dragonriders e dragões vai muito além de uma mera arma comandada. Tal como vemos com Meleys e Rhaenys (Eve Best), no mesmo episódio de “House of the Dragon”, existe uma amizade profunda.

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Contudo, no caso de Sunfyre, este gesto terno é também o que torna o seu fim tão trágico. Aquela criatura amável vê-se rapidamente nas garras de um sénior mais forte e capaz, não tendo qualquer hipótese. Quando cai a primeira vez ao chão, vê-se o esforço para tentar voltar aos céus e não desapontar o seu cavaleiro, sublinhando ainda mais o terror do seu fim, caindo desesperado após o ataque de Vhagar, quando ainda há pouco tempo desfrutara de um dos momentos mais belos da série.

É com estas breves cenas que George R. R. Martin e Ryan Condal, bem como os realizadores de “House of the Dragon”, desta vez Alan Taylor, brincam com as emoções do público, permitindo-nos entrar dentro da ação e sentir as emoções das personagens – para o bem, e para o mal.

Qual para ti o melhor momento de “House of the Dragon” até ao momento?



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