Game of Thrones | © HBO

Game of Thrones | Ator rejeita papéis onde morra… outra vez

Um dos atores mais amados em “Game of Thrones” quer evitar que os seus papéis sejam previsíveis, acabando sempre na sua morte, como tem constantemente acontecido.

Se viste “Game of Thrones” ou assististe a um filme ou série em que Sean Bean tenha participado durante a última década, é muito provável que tenhas testemunhado a sua morte, sobre as condições das mais diversas situações. A carreira do ator é repleta de personagens que não sobrevivem até o final da história, tanto que uma compilação no YouTube (já de 2011) das mortes cinematográficas e televisivas de Sean dominou a internet, conquistando perto de 2 milhões de visualizações. Numa recente entrevista ao The Sun, Bean admitiu que a sua carreira dominada por personagens que nunca chegaram ao final mudou as suas condições para o próximo papel no cinema ou televisão que lhe propuserem. Aliás, o ator já começou a recusar papéis nos quais a sua personagem morrerá, embora saliente não se dever ao ego, simplesmente à previsibilidade do seu passado.

Já recusei projetos. Eu justifiquei-me assim: ‘Eles sabem que a minha personagem vai morrer simplesmente porque sou eu!’ Eu tive de recusar esses cenários letais e procurar começar a sobreviver, caso contrário, tudo se tornará um pouco previsível.”

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Curiosamente, os papéis mais icónicos de Bean foram todos definidos pelas suas mortes. Para começar, o ator inglês interpretou Boromir em “O Senhor dos Anéis: A Irmandade do Anel”. A personagem sucumbe ao lado negro do anel e é morta durante uma batalha climática contra o Uruk-hai. Depois, Bean tornou-se uma senão mesmo a estrela principal de “Game of Thrones”, interpretando o protagonista da primeira temporada, Ned Stark. Também em GOT Bean morre, nomeadamente por decapitação.

Propuseram-me um trabalho e disseram: ‘Nós vamos matar-te’, e eu fiquei tipo, ‘Oh não!’. Então, eles disseram: ‘Bem, podemos magoar-te gravemente?’ Eu fiquei tipo ‘OK, desde que eu continue vivo desta vez’.

Bean ganhou reconhecimento nos Estados Unidos depois de interpretar o vilão no filme de James Bond em 1995, “GoldenEye“, outro filme em que a sua personagem veio a morrer. Como ele também referiu na entrevista, “eu interpretei muitos bandidos, eles eram ótimos, mas não eram muito gratificantes — e eu sempre morri“.

Perante este contexto, concordas com Bean? Seria gratificante vê-lo chegar ao final, para variar?

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