Harry Potter | As revelações do regresso a Hogwarts
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Dos bastidores aos sentimentos do elenco, “Harry Potter: De Volta a Hogwarts” foi palco para algumas revelações sobre a saga. Descobre as principais aqui.
Foi a propósito do 20º aniversário do lançamento de “Harry Potter e a Pedra Filosofal” que a Warner Bros. e a HBO Max juntaram algumas das caras mais emblemáticas da saga mágica e o resultado foi deveras especial. Num especial de pouco mais de hora e meia, relembrámos cenas, ficámos com a lágrima no canto do olho e ficámos a saber alguns segredos de bastidores e também das relações entre o elenco.
Vem connosco nesta pequena “viagem” para ficares a par das ‘maiores’ revelações de “Harry Potter: De Volta a Hogwarts”. (basta ir clicando nas setas)
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CHRIS COLUMBUS E O UNIVERSO HARRY POTTER
Foi ele que deu início a uma das sagas cinematográficas mais mágicas da história do cinema mas a verdade é que Chris Columbus não aceitou logo o trabalho de realizador na primeira abordagem que lhe fizeram. Segundo o próprio, o mesmo apenas ficou responsável pelos dois primeiros filmes de Harry Potter depois da sua filha Eleanor o ter convencido a ler os livros de J.K. Rowling; mas apenas em 1999, após o lançamento de “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban”.
Ao começar a ler os livros, o cineasta começou rapidamente a idealizar uma visão para o que poderia ser a adaptação cinematográfica; ajustando-se à visão da própria autora, Columbus ficou então responsável pelo projecto.
O CASTING DE DANIEL RADCLIFFE
Numa das maiores procuras nacionais (no Reino Unido), Daniel Radcliffe acabou por ser o jovem escolhido para dar vida a Harry Potter mas não foi tarefa fácil nem imediata. Ao contrário de outros actores que se juntaram aos filmes, Daniel não procurou o casting, tendo sido Chris Columbus que procurou o jovem actor.
Depois de o ver na adaptação da BBC de David Copperfield, em 1999, Chris Columbus pediu ajuda aos produtores, nomeadamente David Heyman, para se conseguir Radcliffe para o papel. A tarefa não foi fácil pois os pais do actor não estavam entusiasmados com a ideia de um projecto de vários filmes, e que inicialmente tinha planos de ser filmado em Los Angeles. Após algumas alterações no projecto, e depois de David Heyman intervir, Daniel Radcliffe entrou na rotina dos castings e ficou com o papel de Harry Potter.
AS VELAS DE HOGWARTS
Que no mundo de Harry Potter existe muito CGI é algo que não surpreende os fãs. De Dobby, aos jogos de Quidditch e sem esquecer os fantasmas de Hogwarts é algo que nos parece lógico mas que não nos faz deixar de sentir a magia daquele mundo, dado o talento com que as cenas foram feitas. Mas, e se soubéssemos que nem tudo o que parecia mágico é na verdade CGI?
Revelado por Daniel Radcliffe num momento de conversa e memórias com Rupert Grint e Emma Watson, ficamos a saber que as velas presentes no Grande Salão de Hogwarts são na verdade… velas reais! Isso mesmo, velas reais, sem recurso a CGI e que foram colocadas a flutuar nos tectos do set e com chamas verdadeiras. Para Radcliffe, um dos melhores momentos era quando as velas flutuantes começavam a queimar-se todas, nomeadamente as cordas que as seguravam, começando assim a cair do tecto aos poucos.
A PAIXONETA DE EMMA WATSON
Entraram todos na saga com cerca de 10/11 anos e, tendo crescido uns com os outros ao longo de oito filmes, o elenco admitiu que foi desenvolvendo algumas paixonetas (crushes) pelos seus co-protagonistas (quando não era o caso, tornaram-se todos como irmãos). Emma Watson, por exemplo, admitiu que estava totalmente rendida a Tom Felton durante o início da saga – segundo a actriz, ela começou a gostar de Tom quando numa sessão de tutoria lhes foi pedido para desenharem como é que pensavam que Deus era e Tom desenhou uma rapariga com um boné ao contrário num skate. A partir desse momento, Emma diz ter se apaixonado por Tom e admitiu que todos os dias um dos seus pontos altos no set de filmagens era quando percebia que Tom também iria lá estar.
Já quanto a Tom, referiu que dada a diferença de idades entre os dois (cerca de três anos), sempre teve um sentimento de protecção para com Emma, como se de uma irmã mais nova se tratasse.
E SE LUCIUS MALFOY FOSSE OUTRA PESSOA?
Exactamente, Lucius Malfoy por pouco que não foi interpretado por Jason Isaacs. Como revelado pelo próprio, a sua primeira audição para entrar no mundo de Harry Potter foi para Gilderoy Lockhart, o professor de Defesa Contra as Artes Negras (o papel acabou por ser dado a Kenneth Branagh).
Segundo Isaacs, o mesmo já estava alinhado para ser o Capitão Gancho em Peter Pan e por isso não tinha qualquer interesse em ser o vilão em dois filmes direccionados para o público mais jovem; no entanto, o actor aceitou, ainda que relutante, o convite de Chris Columbus para ler o papel de Lucius Malfoy. A relutância foi tal que fez a audição a ler o texto com os dentes cerrados e um tom amargo – ou seja, tornou-se instantaneamente o Lucius Malfoy perfeito.
O SEGREDO DE ALAN RICKMAN
Alan Rickman sempre foi o actor do elenco com o maior segredo: os segredos do enredo de Harry Potter. Na conversa entre Gary Oldman e Daniel Radcliffe, foi colocado a descoberto que apesar de muitos actores terem pedido um insight do que iria acontecer às personagens a J.K. Rowling, apenas um o conseguiu, Alan Rickman.
Interpretando o icónico Severus Snape, Rickman chegou a ter o realizador Chris Columbus a perguntar-lhe sobre algumas das opções em cena, respondendo-lhe apenas que diria os motivos depois (ou seja, quando já se soubesse o que iria acontecer).
DANIEL RADCLIFFE E GARY OLDMAN
Os jovens protagonistas da saga de Harry Potter sempre trabalharam com alguns dos maiores nomes da indústria do cinema britânica mas nem sempre tiveram a noção, dado a sua tenra idade (por exemplo, Richard Harris e Maggie Smith, que estiveram presentes logo no primeiro dia). No entanto, foi em “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” que houve a primeira ‘noção’ dos nomes envolvidos no projecto, com Daniel Radcliffe a ficar em êxtase com a entrada de Gary Oldman.
Na conversa a três, Emma Watson relembrou que Daniel Radcliffe andou atrás dela a dizer-lhe que ela tinha de manter a calma porque Gary Oldman ia entrar e era um actor de renome – algo que o actor referiu ser na sua essência uma reflexão dos seus medos de não conseguir lidar com a presença do seu novo co-protagonista.
OSSOS DO OFÍCIO
Num set onde grande parte do elenco é jovem, seria de esperar que houvessem alguns imprevistos mas em “Harry Potter e o Cálice de Fogo” a vítima foi mesmo o realizador. Mike Newell, que sempre se envolveu activamente na preparação das cenas do filme, partiu algumas costelas durante as filmagens. Como? Com os gémeos Weasley, aka Oliver e James Phelps. Na cena em que ambos tentam colocar o nome no Cálice para entrar no Torneio, Newell sentiu que os mesmos não estavam a lutar como dois irmãos lutariam e então chamou um deles para demonstrar o que deveriam fazer; durante o ensaio, que correu muito bem aos olhos do realizador, um dos gémeos acabou por ir longe de mais e daí as costelas partidas.
A TRANSFORMAÇÃO EM VOLDEMORT
Ralph Fiennes também esteve hesitante em aceitar o papel de Voldemort, tendo dito sim após falar com a sua irmã, cujos filhos adoravam a saga. Quando se entregou ao papel, ajudou a definir a sua imagem mas tal implicou que tivesse sempre um processo de maquilhagem de transformação de três horas. Fiennes afirma ter-se sentido forte enquanto Voldemort quando ao fim das três horas tinha mãos, unhas, dentes e uma cara diferente.
EMMA WATSON E O PERCURSO NOS FILMES
Apesar de nunca ter sido um grande tema entre filmes no circuito dos media, a verdade é que Emma Watson esteve quase para desistir da saga durante a produção de “Harry Potter e a Ordem da Fénix”. A pressão avassaladora da fama estava a ter algum impacto na jovem actriz e, segundo Tom Felton, era evidente que ela estava de algum modo ‘sozinha’; ele tinha os seus companheiros e Radcliffe e Grint tinham-se um ao outro mas Emma, de certo modo, estava sozinha neste percurso à medida que ia crescendo.
DANIEL RADCLIFFE E HELENA BONHAM CARTER
Se por um momento Daniel Radcliffe ficou em êxtase por ir trabalhar com Gary Oldman, o que se calhar muitos não esperavam ouvir é que a sua paixoneta em set foi para com Helena Bonham Carter (sim, a Bellatrix Lestrange). Na conversa entre Daniel e Helena, a actriz ‘repescou’ uma nota que guardou de Daniel, e que lhe foi entregue durante as filmagens.
Radcliffe escreveu que havia sido um prazer trabalhar com ela, deixando ainda no final da nota um “I do love you and I just wish I had been born 10 years earlier I might have been [had] a chance.” (trad. livre: Eu gosto de ti e só desejava ter nascido 10 anos antes e talvez tivesse tido uma oportunidade)
O BEIJO DE EMMA WATSON E RUPERT GRINT
Sempre foi um dos momentos mais antecipados para os fãs dos livros mas também o mais estranho para Ruper Grint e Emma Watson, que sempre se viram como irmãos. David Yates, o realizador do filme em que o momento aconteceu, sempre brincou com a situação a dizer que era quase como preparar os actores para um mega evento de desporto.
Super nervosos com o beijo, Daniel Radcliffe admitiu que não facilitou o trabalho, tendo andado pelo set a ‘picá-los’ a dizer que iria marcar presença de propósito para os ver a beijar-se; algo que era desejo de muitos dos membros do elenco. Para Emma, o beijo foi uma das coisas mais difíceis que teve de fazer em set, de sempre, e sempre lhe pareceu super errado dado a relação de irmãos que tem com os seus co-protagonistas.
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Já tiveste oportunidade de ver Harry Potter: De Volta a Hogwarts? O que gostaste mais?
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